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Namjoon permanece em silêncio durante a maior parte do tempo que passo explicando meu rompimento com Jongin e quando digo que não sei como nomear meu relacionamento com Jungkook, já que acho que estamos namorando, mas ainda não discutimos a questão em termos técnicos.

— Sei que já te alertei, então não vou fazer isso de novo. Mas, por favor, tome cuidado com ele, ainda que eu admita que ele parece apaixonado, pelo menos como pareceria alguém como ele —, Namjoon diz quando nos sentamos.
Para mim, é muito importante que ele esteja se esforçando para ser compreensivo e incentivador, ainda que não goste de Jungkook.

Ao entrar na sala da terceira aula, meu
professor de sociologia faz um gesto para que eu me aproxime de sua mesa.
— Você foi chamado na sala do reitor —, ele diz.
O quê? Por quê? Um milhão de perguntas surge em minha mente, e então eu me lembro de que o pai de Jungkook é o reitor. Relaxo um pouco, mas em seguida meus nervos me dominam por outros motivos. O que ele quer comigo?

Sei que a faculdade não é como o colégio, mas estou sendo chamado na sala do reitor, embora ele seja ninguém menos do que o pai do meu… namorado?
Coloco a bolsa no ombro e atravesso o campus até o prédio da reitoria. É um caminho longo e demoro mais de meia hora para chegar lá. Digo meu nome à recepcionista e ela logo pega o telefone. Não ouço nada além de " Dr. Jeon ”.
— Ele está à sua espera —, ela diz com um sorriso profissional e aponta a porta de madeira do outro lado do corredor.

Eu me aproximo, mas, antes de bater, a porta se abre e Donghae me recebe com um sorriso.
— Jimin, obrigado por ter vindo —, ele diz, e me leva para dentro, fazendo um gesto para que eu me sente.
Ele se senta na cadeira imponente atrás de uma grande mesa de cerejeira. Eu me sinto muito mais intimidado por ele nesse escritório do que me senti em sua casa.

— Desculpa por te tirar da aula. Não consegui pensar em outra forma de chamar você, sabe que conversar com Jungkook pode ser meio… difícil. —
— Tudo bem, sem problemas. Aconteceu alguma coisa? —, pergunto com nervosismo.
— Nada. Só quero discutir algumas coisas. Vamos começar com o estágio. Ele se inclina para a frente e apoia as mãos na mesa.
— Fico feliz de dizer que conversei com meu amigo Kim, e ele adoraria te receber o mais rápido possível. Se estiver livre amanhã… —, ele diz.
— Sério? —, grito, e minha empolgação faz com que eu me levante. Sentindo-me esquisito por estar de pé, eu me sento depressa.
— Que ótimo, muito obrigado! Não faz ideia de como estou agradecido! —,
digo a ele. São ótimas notícias, não acredito que ele fez isso por mim.
— O prazer é meu, Jimin. — Ele ergue as
sobrancelhas com interesse.
— Então, posso dizer a ele que você vai amanhã? —
Não quero perder nenhuma aula, mas é um bom motivo e estou adiantado, então não vejo problema.
— Claro. Obrigado mais uma vez. Uau —,
digo, e ele ri.
— Agora, a segunda coisa, e, se você disser não, não há problema algum. É um pedido pessoal, ou favor. Seu estágio não tem nada a ver com isso —, ele diz e eu me sinto mais nervoso. Balanço a cabeça e ele continua:
— Não sei se Jungkook disse a você que
Eunji e eu vamos nos casar no próximo fim de semana —.
— Sabia que vocês iam casar. Parabéns, aliás —, digo a ele. Não sabia que estava tão perto. Penso em quando Jungkook destruiu os pratos da casa deles e bebeu uma garrafa quase inteira de uísque.
Ele sorri de modo gentil.
— Muito obrigado. Eu queria saber… se haveria possibilidade… de você convencer Jungkook a ir. — Ele desvia o olhar para a parede.
— Sei que isso é ultrapassar os limites, mas eu detestaria que ele não estivesse presente e, para ser sincero, acredito que você é a única pessoa que poderia convencer meu filho a ir. Já pedi algumas vezes e ele disse não na
hora. — Donghae solta um suspiro de frustração.

AFTER - JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora