41

537 47 2
                                    

                               

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                               

  ∞︎︎

Pego minhas anotações e meus livros e
mergulho nos estudos. Decido fazer os trabalhos da semana seguinte. Gosto de me preparar com antecedência, assim não corro o risco de ficar para trás. Só que meus pensamentos logo se voltam para Jungkook e suas mudanças de humor, e paro de prestar atenção no que deveria estar escrevendo.

Faz só duas horas que falei ao telefone com Jongin, mas parece o dobro disso.
Resolvo ver um filme deitado na cama até pegar no sono e escolho o filme "Para sempre", apesar de já ter visto uma porção de vezes. Menos de dez minutos depois, ouço alguém esbravejando e falando palavrões no corredor.

Aumento o volume do laptop e ignoro – é sexta-feira, está cheio de gente bêbada no campus. Alguns minutos depois, escuto mais alguns palavrões, proferidos por uma voz masculina, logo rebatida por uma feminina.

O sujeito grita mais alto, e reconheço o sotaque. É Jungkook.
Pulo da cama, abro a porta e o vejo sentado no chão do corredor, apoiado na parede do meu quarto. Uma menina furiosa de cabelos platinados está de pé ao lado dele, de cara fechada e mãos na
cintura.

— Jungkook? —,
falo, e ele olha para cima. Um sorriso enorme aparece em seu rosto.

— Park… —,
ele diz, e começa a se levantar.

— Você pode falar pro seu namorado sair da frente da minha porta? Ele derrubou um monte de vodca no chão—,
a menina berra.

Olho para Jungkook.

— Ele não é meu… —,
começo a dizer, mas Jungkook me pega pela mão e me empurra na direção da minha porta.

— Desculpe pela vodca —,
ele diz, revirando os olhos para a loira. Ela solta uma bufada, volta para o quarto pisando duro e bate a porta.

— O que está fazendo aqui, Jungkook?—,
pergunto. Ele tenta entrar no meu quarto, mas eu bloqueio a passagem.

— Por que não posso entrar, Jimin? Vou ser legal com seu avô. —
Ele dá risada, e eu reviro os olhos. Sei que é de Jongin que está falando.

— Ele não está aqui. —

— Por que não? Certo, então me deixa entrar  —,
ele insiste.

— Não. Você está bêbado? —
Examino bem seu rosto. Seus olhos estão vermelhos e o sorrisinho é revelador. Ele morde o lábio e enfia a mão nos bolsos.
— Para alguém que não bebia, você anda enchendo a cara. —

— Foram só duas vezes. Relaxa —,
ele diz, passa por mim e desaba na minha cama.

— Então, por que Jongin não veio? —

AFTER - JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora