28

609 57 1
                                    

                                   ∞︎︎

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                                   ∞︎︎

— Ele não é tão ruim, acho —, Jongin comenta quando Jungkook fecha a porta. Solto uma risadinha nervosa.
— Como é? — Jongin ergue as sobrancelhas para mim, e eu acrescento:
— É que fiquei surpreso de ouvir você dizer isso —.
Volto a encostar a cabeça em seu peito. A eletricidade que preenchia o ambiente poucos momentos antes já havia se dissipado.
— Não estou dizendo que acho legal que você ande com esse cara, mas ele me pareceu gente boa. —
— Jungkook não é nem um pouco gente boa —, respondo, e Jongin dá uma risadinha e me abraça.

Se ele soubesse o que aconteceu entre nós dois, a maneira como nos beijamos, a forma como disse seu nome quando… Minha nossa, Jimin, para com isso.
Levanto a cabeça para dar um beijo no queixo de Jongin, e ele sorri.
Quero que Jongin produza em mim a mesma sensação que Jungkook. Eu me sento e me viro para encará-lo. Seguro seu rosto entre as mãos e colo meus lábios aos dele. Sua boca se abre,
e ele retribui o beijo. Seus lábios são suaves… como seu beijo. Só isso não basta. Preciso de fogo, de paixão.

Envolvo seu pescoço com as mãos e monto em seu colo.
— Epa, Jimin, o que você tá fazendo? —, ele pergunta, e tenta me empurrar de leve.
— Quê? Nada, é que… Acho que estou com vontade de beijar você —, respondo, olhando para baixo. Geralmente não me sinto desconfortável
com Jongin, mas quase nunca falamos sobre isso.
— Hã, certo…—, ele diz, e eu o beijo outra vez. Sinto seu calor, mas não seu fogo. Começo a remexer os quadris, na esperança de incendiá-lo.
As mãos dele descem para minha cintura, mas ele me segura, detendo meu movimento. Sei que combinamos esperar até o casamento, mas estamos só nos beijando.

Afasto suas mãos e continuo me esfregando nele. Por mais que tente
beijá-lo com mais ardor, sua boca continua tímida e suave. Até percebo que ele está ficando excitado, mas mesmo assim não toma nenhuma atitude. Sei que estou fazendo tudo isso pelos motivos errados, mas não estou nem aí – preciso saber se Jongin é capaz de mexer comigo da mesma forma
que Jungkook.

Não é Jungkook que eu quero, e sim a sensação… certo? Paro de beijar Jongin e saio de cima de seu colo.
— Isso foi bom, Jimin. — Ele sorri, e eu retribuo o sorriso. Foi “bom”. Ele é cauteloso demais, mas o amo mesmo assim. Ligo de novo o filme e, alguns
minutos depois, começo a cochilar.

— Acho melhor eu ir —, diz Jungkook. Seus olhos verdes me encaram. — Aonde? — Não quero que ele vá.
— Vou ficar em um hotel aqui perto; volto amanhã de manhã —, ele diz.
Depois de alguns instantes, seu rosto se funde com o de Jongin.
Dou um pulo de susto e esfrego os olhos. Jongin, era Jongin, não Jungkook.

— Você está morrendo de sono, e não posso passar a noite aqui —, Jongin  fala enquanto acaricia de leve meu rosto.
Quero que ele fique, mas tenho medo do que posso acabar vendo ou dizendo em meu estado semiadormecido. E, de qualquer forma, Jongin claramente considera uma indecência dormir no
meu quarto. Os dois são opostos perfeitos. Em todos os sentidos.

AFTER - JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora