57

519 46 1
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



∞︎︎

Na manhã seguinte, acordo antes de Jungkook e consigo empurrá-lo para o lado e desenrolar nossas pernas sem que ele acorde. Ao lembrar como ele disse meu nome aliviado e contou seus segredos, sinto um frio na barriga.

Jungkook se expôs totalmente ontem à noite, e isso me fez gostar ainda mais dele. A intensidade dos meus sentimentos por ele me assusta. Embora
reconheça que eles existem, não estou pronto para enfrentá-los. Apanho a chapinha e o estojo pequeno de maquiagem de Tae que peguei emprestado, com permissão dele, e vou ao banheiro.

O corredor está vazio, e ninguém bate na porta enquanto me arrumo. Não tenho a mesma sorte ao voltar para o quarto de Jungkook. Três caras andam pelo corredor em minha direção, e um deles é Jackson.
— Oi, Jimin! —, ele diz e lança seu sorriso perfeito.
— Oi, tudo bem? — Sinto-me esquisito com os três olhando para mim.
— Estava de saída. Você mudou para cá ou algo assim? —, ele diz e ri.
— Não, estou só… visitando. — Não faço ideia do que dizer. O cara alto se inclina e cochicha algo no ouvido de Jackson. Não consigo ouvir o que ele diz, mas desvio o olhar.
— Bom, até mais —, digo.
— É, até a festa de hoje à noite —, Jackson diz e se afasta.
Que festa? Por que Jungkook não me contaria sobre uma festa? Ele não vai estar aqui? Ou ele não quer que você venha, meu subconsciente acrescenta.

E quem dá uma festa numa terça-feira?
Quando chego à porta de Jungkook, ela se abre antes mesmo que eu gire a maçaneta.
— Onde você estava? —, ele pergunta, abrindo a porta apenas o suficiente para eu entrar.
— No banheiro. Não quis te acordar —, digo a ele.
— Já te falei para não ficar andando pelo corredor sozinho, Jimin —, ele me repreende.
— E eu falei que você não manda em mim, Jungkook —, digo com sarcasmo, e seu rosto se suaviza.
— Touché. — Ele ri e se aproxima de mim. Apoia uma das mãos nas minhas costas e a outra na minha barriga, por baixo da camiseta. Seus dedos são ásperos, têm calos, mas deslizam delicadamente por minha pele, subindo cada vez mais.
— Você devia usar uma roupa quando for perambular pelos corredores de uma fraternidade, Park. — Jungkook encosta a boca em minha orelha assim que seus dedos encontram meu peito. Ele acaricia os mamilos com os polegares, deixando-os rígidos com seu toque. Jungkook respira fundo e eu fico congelado, mas meu coração está aos pulos.
— Nunca se sabe se há um pervertido lá fora —, ele diz baixinho em meu ouvido.
Jungkook belisca meus mamilos levemente. Encosto a cabeça em seu peito e não consigo controlar meus gemidos enquanto os dedos dele continuam a explorar.
— Aposto que conseguiria fazer você gozar só assim —, ele diz, e aplica mais pressão.
Eu não fazia ideia de que isso poderia ser tão… bom. Balanço a cabeça afirmativamente. Jungkook ri, com os lábios encostados em minha orelha.

— Quer que eu faça você gozar? —, ele pergunta, e balanço a cabeça de novo. Ele nem precisava perguntar.
Minha respiração ofegante e os joelhos trêmulos deixavam isso bem claro.
— Certo, vamos para a… —, ele começa a dizer, mas o alarme do meu celular toca.

AFTER - JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora