— Olha, isso significa que eu fiz mais coisas que você aos 13 anos. — dizia Trish, enquanto ela e Brady caminhavam pela trilha na floresta.
— Até prostituição?
Aquela pergunta era tentadora.
Um sorriso maçante e cheio de promiscuidade se apossou dos lábios da garota, fazendo o garoto criar adversas teorias sobre.
— Isso eu ainda não tentei, pois foi quando me mandaram para cá. — esclareceu ela, fazendo o suspirar de alívio.
— Caramba. Eu queria muito sair daqui e estudar em um colégio maneiro, cheio de garotas lindas e... — confessou ele.
— A mutação te prende aqui, não é? Assim como aos outros.
A previsão dela não estava errada, mas não era por aqueles reais motivos que todos se mantinham naquela reserva.
Era mais que aquilo.
— Nem é tanto nossa genética, sobre isso, Collin e eu estamos aprendendo a controlar, Jake tem nos ensinado bem. Bem, é só que temos que proteger essas terras da reserva, cuidar da população da cidade e não deixar que nada de ruim aconteça.
— Como o quê por exemplo? — a curiosidade de Trish, às vezes era preocupante.
— Não sei, mas temos que estar preparados para tudo.
— Isso deve ser horrível. Não sei, deixar de viver sua vida, de aproveitar a infância e adolescência para proteger vidas alheias.
— Às vezes é legal. — e olha que ele nem estava exagerando, era uma aventura correr em sua forma lupina, sentir o vento acariciar sua pelagem.
— Aposto que sim. — ela concordou vendo o sorriso bobo preso no rosto cativante de Brady. — De quem é aquela casa?
Os olhos de Trish brilharam ao contrastar com aquela belíssima mansão, com paredes de vidros.
Ela encarou Brady que estava embabascado, por alguns segundos, esperando por sua resposta.
— Bem, ãh, é meio complicado, sabe... — era nítido o desconforto do garoto. — Acho que deveríamos ir pelo outro lado, não é seguro aqui.
Ela o encarou abismada.
A última coisa que ela queria naquele momento era ir embora.
Muito pelo contrário, queria ir até aquela propriedade e evadir cada centímetro existente nela.
— Por quê?
— Aquela é a mansão do Dr. Cullen e da família dele. — Brady respondeu num sussurro.
— Oh. — seus lábios se curvaram em surpresa, formando um perfeito "O". — Os dráculas viviam ali?
Era uma surpresa e tanto para ela saber que vampiros se apossavam de casas como aquela, em sua mente fértil, nada ia além de caixões, caveiras, calabouços, teias de aranha e ratazanas por toda parte.
Aquilo era uma obra de arte vista a olhos nus, como nos filmes.
— Melhor irmos, Trish. — disse Brady. — Se Sam descobre que estamos aqui, ele...
— Relaxa. Não tem ninguém aqui.
Brady sabia que não era seguro estar ali, não estavam mais em terras quileutes, então se algum deles tentassem algo...
— São eles? — Trish perguntou com excitação.
Elegância ambulante.
Pareciam flutuar, era como se seus pés mal tocasse o chão.
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PERPÉTUA - JACOB BLACK
WerewolfQuando o tempo demora a mostrar aquilo que você anseia em ver, a adrenalina toma conta de tudo e faz você ficar desacreditado de que algum dia vá dar certo - se dizem que o tempo cura tudo e mostra tudo, então por quê ele nunca a curou?