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Ele ainda se perguntava como Trish estava suportando o clima daquela cidade, a chuva torrencial que o acompanhou desde então. 

Forks era bem pequena comparada a Stanford, entretanto seu trânsito era congestionante e lento.

Bruce se questionava também sobre as razões de Dilyan ter escolhido justo aquela cidadezinha para mandar a filha em forma de castigo — Logo ela que detestava sequer ouvir no nome Forks.

Por não conhecer nada da cidade, seria um tanto quanto problemático para ele conseguir chegar à casa de Sam.

Após rodar sem destino por alguns minutos, Bruce se deparou com uma lanchonete e decidiu parar e buscar por informação.

Ele desligou o motor do carro e permaneceu imóvel, observando o vaivém das pessoas entrando e saindo do local, como se estivessem de fato acostumados com aquele clima úmido e nem um pouco preocupados em se molhar.

Por fim, ele saiu às pressas do veículo buscando abrigo no interior da pequena lanchonete.

O cheiro do café sugou-lhe toda atenção, visto que ele não havia posto nada no estômago desde essa manhã.

— Bom dia, senhor. — ele se virou para a garçonete detrás do balcão. — Precisa de ajuda?    

Na verdade ele precisava sim, mas a princípio de um bom e forte café para acordar seus sentidos.

— Bom dia. Eu preciso falar com Sam Uley, sabe onde posso encontrá-lo?

A mulher moveu-se de maneira desconfortável ao distribuir o peso do corpo em uma das pernas, enquanto processava sua pergunta.

— Bom, senhor, talvez queira... — Bruce esperou ela completar, mas preveu que ela não o faria já que estava atenta à chegada de mais um cliente ao recinto. — Só um momento...

— Certo.

Ele assentiu, vendo-a ir até o oficial que acabara de entrar, tentando se livrar dos respingos de chuvas do uniforme.

— Charlie? — o homem de bigode desproporcional para sua figura esguia a olhou de imediato. — Esse senhor chegou hoje à cidade e precisa falar com Sam Uley.

— Precisa que eu o leve à reserva?

— Se não for incômodo. — Bruce respondeu.

— Nada é incômodo quando se é o xerife. —disse Charlie, sorrindo.

O O'Brien se desfez da generosidade imposta a ele naquele sorriso, não estava ali para fazer amizades e sim para ver sua filha.

— Se pudermos ir agora...

— Parece um assunto urgente. — disse Charlie. — Algum problema com os garotos dele?

— O quê?

— Ah, desculpe. É que os garotos de Sam estão sempre se metendo em problemas por aí. — mesmo com o esclarecimento do xerife, Bruce ficou intrigado a respeito.

— Entendo.

— Será que me acompanha em um café? — perguntou Charlie.

Realmente um café cairia bem, porém quanto menos tempo perdessem melhor era.

— Se não se importa, prefiro chegar a casa de Sam o quanto antes.

Charlie assentiu e olhou para a moça detrás do balcão que lhe estendeu um café para a viagem.

Assim, seguiram viagem.

Charlie ia na frente em sua viatura, mostrando-lhe o caminho, enquanto Bruce apenas rezava para chegarem logo.

PERPÉTUA - JACOB BLACKOnde histórias criam vida. Descubra agora