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  — Sam, nossa menina está de volta. — cantarolou Emilly ao avistar Trish adentrando em casa. 

O sorriso da quileute era de um tom acolhedor ao ponto de fazer com que o coração da garota se aquecesse e ficasse feliz por saber que verdadeiramente alguém se importava com sua presença.

Trish deixou-se ser envolvida pelos braços de Emilly.

— Você fez muita falta, querida.

Ela não soube como responder aquilo, então apenas assentiu sorrindo e se desfez aos poucos do abraço.

— Eu trouxe alguns amigos... — mencionou Trish, trazendo-os para dentro. — Espero que não haja problemas.

— Nenhum...

— São todos bem-vindos. — disse Sam, descendo as escadas.

— Sam! — ela inqueiriu a plenos pulmões, impulsionando seu corpo contra o dele num abraço de urso.

— Que recepção calorosa. — brincou Sam, beijando o topo de sua cabeça.

Os primeiros segundos Sam parecia revolto de surpresa do abraço. Trish realmente estava feliz em vê-lo.

Logo, uma velha lembrança de uma Green criança atravessando aquela mesma sala feito um foguete e se atirando em seus braços tomou conta de Sam.

— É bom estar de volta. — ela sussurrou contra a muralha em que estava abraçada.

Casa.

Era onde ela estava.

Segura.

Era como se sentia naquele instante.

— Não vai me apresentar seus amigos? — perguntou Sam.

— Claro. — respondeu no automático, o soltando. — Estes são Brandon, Allexya e Nikki.

— Fiquem à...

— Não... — indagou Allexya. — Não diga a esse cara para ficar a vontade, confie em mim.

Sam ergueu as mãos na defensiva, sorrindo.

— Onde está Jacob? — questionou ao notar a ausência do lobo.

— Ele ficou com o Billy.

— Certo. Devem estar com fome, não?

— Não faz noção do quanto. — Brandon respondeu. — Aquele velhot...

Nikki deu-lhe um safanão, fazendo-o calar-se.

— Não liguem para nada do que ele disser.

— Não enche, Nikki. — O loiro resmungou após chingá-la.

Emilly os guiou até a mesa, oferecendo-lhes seus muffins.

Sam os assistiu devorar tudo aquilo em questão de minutos. Realmente estavam famintos.

Uley havia gostado dos amigos da sobrinha, eram divertidos, engraçados. — A tirar pelo fato do loiro ser meio medonho e estar fascinado pela loira.

Sam podia sentir aquela tensão sexual adolescente no ar.

Disso ele entendia.

Lidava com adolescentes aflorados diariamente.

Com um beijo na testa da sobrinha e um beijo em sua mulher, o quileute se despediu e saiu.

A ronda o esperava.

Minutos após a saída de Sam, ouviu-se uma grande algazarra. Trish logo reconheceu e abriu um sorriso, pondo-se de pé.

Eram Embry, Jared, Quil e Paul.

— Olha só quem voltou! — zoou Jared, passando por Trish e bagunçando seu cabelo.

Paul o empurrou para longe de "sua garota"

— Sai da minha frente, Cameron.

Green se jogou contra ele, o abraçando fortemente.

— Paul.

O Lahote a girou no ar, fazendo-a gargalhar.

— Que bom que voltou, pirralha. — ele disse devolvendo-a ao chão e abraçando-a novamente.

— E dessa vez trouxe belíssimas companhias. — Quil permanecia curvado sobre o encosto de uma das cadeiras vagas ao redor da mesa, encarando Nikki e Allexya com seu sorriso patético.

— Nem vem, furão. — disse Nikki, dando-lhe ombros. — Eu sou lésbica.

Paul deu-lhe um pescotapa e puxou a cadeira para se sentar.

— Poderia dormir sem essa, manezão. — zombou Jared.

— Não vai nos apresentar suas amigas, Trish? — Quil insistiu.

Antes que pudesse agarrar aquele último muffin saboroso, Allexya foi interceptada por uma mão habilidosa.

— Bobeou dançou, loira. — debochou Paul, enfiando o bolinho todo na boca.

— Ogro. — o chingou.

Paul sorriu cafajeste e se inclinou sobre a mesa na direção dela.

Um arroto foi sua resposta.

— Muito adulto. — a loira resmungou, revirando os olhos.

Brandon fuzilou Paul com os olhou. O quileute o encarou de volta.

— O que tá olhando aí?

— É melhor ficar na tua aí, Ken da Barbie. — concluiu Jared.







PERPÉTUA - JACOB BLACKOnde histórias criam vida. Descubra agora