Capítulo 31 🌻

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Acordei na maior preguiça e fui logo desfazer a mala de ontem, depois de colocar as roupas limpas no guarda roupa fui separando as sujas por cores e colocando na máquina. Depois de todas lavadas fui estender passando pela sala vi meu sofá que branquinho agora está com uma parte de outra cor uor amava esse sofá. Estendendo as roupas escutei a vizinha fofoqueira daqui contando quantas pessoas morreu, como estava os negócios lá em baixo e que tava tudo deserto nem parecia a favela animada que aqui era e depois começou a falar merda que se morreram foi por que estava na vida errada, até parece né quero ver ela dizer isso a família dos moradores que já morreu sem se envolver em nada com balas perdidas.

Entrei para casa e fui logo ajeitando tudo peguei o pano de ontem coloquei do lado de fora na lata de lixo e queimei, limpei a cozinha toda e aproveitei logo para colocar um arroz pra cozinhar, voltei para sala e comecei a lavar o sofá já que o povo diz que ele era lavável não teve jeito vai ter que jogar fora ou contratar alguém para forrar ele. Comecei a varrer a sala fui levantando as coisas e passando a vassoura em baixo do sofá uma poça de sangue só de olhar veio a lembrança da perna do outro e a consciência bateu que ele poderia ter morrido bem aqui no meu sofá, peguei um balde com pano de chão e comecei a limpar aproveite suspendi o sofá e lavei a sala toda, passei pano com cheirinho e deixei o sofá em pé para falar com o outro para ele mandar alguém vim pegar para jogar fora ou ajeitar ele para doar a alguém por que eu não iria conseguir ficar olhando para ele sem lembrar de tudo que aconteceu, sem lembrar do sangue.

Lavei as mãos tirei o arroz do fogo e escorri, tirei a carne do congelador e deixei descongelar do lado de fora, coloquei o feijão para esquentar também e fui tomar meu banho estava precisando demais. Assim que entrei no banheiro já vi sangue e lá vai eu lavar o banheiro para tira fiz minhas misturas de doido que quase me sufoca e fui lavar tudo, olhei cada cantinho para ver se achava algum sangue e não tinha nenhum, lavei o banco que estava aqui também depois coloquei ele do lado de fora voltei e terminei, desliguei o fogo já que o feijão já estava fervendo e voltei para o banheiro para o meu banho tirei minha roupa coloquei no cesto e entrei de vez na água fria aproveitei para lavar o meu cabelo e hidratar já que estava um caco pela piscina e à água do mar.

Assim que terminei fui para o meu quarto, vesti um conjunto moletom, pentiei meu cabelo com um pouco de creme e desci mandando mensagem para as meninas que quando acordei já não estavam acho que uma foi ver a mãe e a outra foi para o trabalho na pista, deixei avisado que a comida era só cada uma fritar sua carne. Mandei mensagem para o Gabriel para avisar que depois do almoço iria ir buscar a baby, e o mesmo já respondeu falando que era para eu ir almoçar lá com eles que tinha mandado a moça que trabalha lá fazer meu prato preferido, strogonoff. Peguei minha bolsa e a chave fui descendo para pegar um uber lá embaixo não quis que o Arcanjo mandasse ninguém vim me buscar.

Chegando no morro como alguns uber's não sobem tive que ficar em baixo e quando ia ligar para alguém me buscar o segurança dele já estava vindo na minha direção. Passei pela porta e ele estava sentado no sofá com a perna enfaixada para cima e com a cara dele de bicho que em minha pessoa única coisa que dá é tesão, dei um tapinha na perna dele para abusar e o homem me deu uma olhada vixi arrepiei passando por ele recebi um tapa na bunda que bateu vontade aperta a perna dele até o mesmo implorar para para Deus me tirar de cima. Chamei a bonita que e o outro disse que estava dormindo ainda.

- Por que você está deixando a menina dormi até tarde? E a creche dela não vai mais não é? - Sentei no braço do sofá perto dele, e o mesmo começou a passar a mão na minha perna.

- Tá nada po, mó onda errada deixaram algum pivete lá morder a garota o as ideias erradas. - ele largou o celular se ajeitou no sofá olhando para mim.

- Ué gato é assim mesmo, tem que ir lá conversa com a diretora para ela chamar a mãe da outra criança para ter uma conversa, chamar atenção né, não tirar a menina da creche isso pode acontecer em vários lugares até na escolinha. - ele me olhou com uma cara de indignação e eu só balancei a cabeça confirmando por que é verdade certo morder não é mas as crianças fazer isso e tem que saber conversar e tudo mais.

- Só não dei uns cascudos no gurizinho lá por que quando cheguei a mãe dele veio pedir desculpas, peguei ela sair de lá e pronto volta nunca. - falou com bastante certeza que ela não voltaria, mas era só falar com a vó dela que a menina voltava rapidinho.

- Deixa a sua mãe descobrir que você tirou a garota da creche, ela vai arrasar com a tua cara, acha que você nunca recebeu um tapa, uma mordida ou algo do tipo? Ou tu mesmo foi lá e mordeu os filhos dos outros também e sua mãe teve que ir lá conversar. - povo doido nada que uma conversa não baste só que com esse aqui não dá não.

Ficamos conversando um tempo, o bonito vai ter que ficar no mínimo uns dois meses sem fazer esforço na perna se não vai ter que ir no médico para ajeitar tudo e fora o risco de ficar mancando. Como ele é teimoso já disse que não vai ficar nada parado que é só ficar usando as muletas que dá para fazer tudo, já falei que quando ele ficar sem a perna aí sim ele vai parar de ser teimoso e ficar sentado de boa não quer ouvir conselho vai ouvir coitado.

Quando fomos almoçar a Íris desceu com a bonequinha dela maior cara de sono, quando me viu veio correndo para o meu lado me abraçar e não quis soltar mais coloquei o almoço e a coloquei para almoçar no chão que era melhor por causa da bagunça que ia começar a fazer. Por isso meus pensamentos para ter filho é só quando estiver rica, para ter alguém trabalhando para mim e eu não ter trabalho de arruma casa.

Louise 🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora