Capítulo 30 🌻

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Estava agoniada não conseguia dormi de maneira nenhuma coração apertado demais qual quer coisa que vinha no pensamento aparecia o Gabriel e eu já achei que ele estava morto, comecei a rezar. Falei com a Vanessa para saber se tinha alguma notícia do mosquito e de quebra alguma dele, já que com certeza deveriam estar juntos sem estar nessas situações é um cheirando o cu do outro então nessa não seria diferente era isso que eu estava pensando e tentando me convencer que eles estavam bem, que nada tinha acontecido que era só paranoia. Começou una chuva muito forte do nada e a vontade chorar veio com tudo, meu coração dizia que ele estava ferido ou pior morto e minha cabeça tentava tirar essas paranoia de mim.

Tentei ao máximo abaixar os sons do meu choro e escutei uma zoada lá em baixo como se tivesse alguém conversando, comecei a me tremer por que sou o próprio medo em carne e osso. Não quis chamar as meninas mas também não queria descer sozinha e também não queria morrer, resolvi ir devagarinho até as escadas para ver se dava pra ver alguma coisa se eu não fizesse zoada ninguém me veria e dependendo do que fosse tava para voltar chamar as meninas e tentar fugir pelo fundo.

Quando cheguei no topo da escada escutei um gemido e alguém falando para ter cuidado com a perna do mano que tava fudidona, desci para o meio da escada e vi os seguranças do arcanjo em volta do sofá só ligaram um mini abajur que tinha do lado do sofá, algum deles perguntou se não era melhor subir para me chamar no quarto para tentar ajudar e o mesmo disse que não que assim que o mosquito desse o sinal eles descia para ver alguém que trabalhava com isso.

Continuei descer à escada e liguei a lanterna do celular que assustou eles fazendo os mesmo virar e colocar as armas praticamente na minha cara e já estava tremendo piorou mais ainda o mesmo deu um grito e eles abaixaram ele virou a cara dei um tempo para recuperar as forças e não cair no meio da sala e fui chegando perto quando vi sua perna a vontade que deu de vomitar foi grande, não sei se tinha uns cinco tiros em um lugar só ou se era um único tiro que ficou desse jeito mas tava uma coisa horrível.

- Mano puta que pariu isso tá horrível, você tá bem? Óbvio que não que pergunta besta ele tá com uma broca na perna quem estaria bem. - eu fiz a pergunta e eu mesmo me respondi alguém atrás de mim riu e o mesmo olhou na minha cara com pura dor na face mas se tentando fazer de durão.

- Tô tranquilo po, sobe lá voltar a dormi tô só esperando um bagulho e já vou sair da tua casa e depois mando um sofá novo o que daqui já foi. - segurou meu braço para cima tentando me levantar que agachei na frente dele.

- Deixa de mentira homem a tua cara diz tudo por você, o que eu posso fazer? Não liga para sofá depois nós vemos isso aí? Falando nisso como você entrou na minha casa eu fechei tudo? - ele não tinha arrombado já que a porta estava intacta fechada, nem parecia que ninguém tinha aberto. - E eu não estava dormindo, não conseguir tava pensando em você toda hora até te mandei algumas mensagens na esperança de você conseguir responder. - tirei a mão dele do meu braço e cheguei mais perto ficando no meu joelho e tocando seu rosto, ele fez um sinal e os caras saiu de perto e foram para cozinha.

- Preocupada por que? Teu macho deve tá na segurança do lar dele sem preocupação nenhuma, de novo acho que ele não vai gostar de saber que você se preocupa e transa com outro já que ele é tomo ciumento nem quis ajuda para tirar tu do chão po, tá de marola. - falou boladinho puxando meu rosto para perto do seu e só dava para ver os olhos dele por causa da lanterna que estava iluminando a gente. - sobe pro teu quarto fica lá depois acerto contigo o que eu sujar ai, e entrei com chave como se entrar em qualquer lugar. - solto meu rosto e me empurrou um pouco em direção às escadas.

- Desde de maluquice que você está dentro da minha casa e não comece com as suas paranoias para o meu lado você sabe muito bem que sou solteira e insiste nesse negócio. Vamos olhar tua perna para ver o que dá para fazer antes de você sair de novo. - Fui chegando perto da perna dele e na hora que coloquei o olho buraco que estava forcei o vômito a voltar na garganta. - Acho que será bom lavar com água e depois passar soro, não sei se tá com a bala ou balas estão ai dentro ainda mas não vou mexer aí dentro por que nao sei o que fazer e com certeza não é bom mexer sem saber o que está fazendo. - depois de dá uma olhada super lenta e balança a cabeça negativamente ele cedeu e chamou os meninos para levarem ele no banheiro colocamos um banco lá dentro e o mesmo sentou antes de ligar o chuveiro fui pegar um pano limpo de algodão para secar quando saísse.

Assim que ligou o chuveiro esse homem deu uma apertada na minha cintura e abafou um grito na minha barriga, minha cintura tava doendo mas tenho certeza que não chegava um terço da dor na perna dele comecei a fazer carinho na cabeça dele pra tentar passar um conforto. Depois de uns três minutos a perna dele na água o mesmo pediu pra tirar ele de lá que não aguentava mais não, sai para dá espaço para tirarem ele de lá e fiquei esperando na sala assim que colocaram ele sentado de novo vim jogando o soro e o mesmo só faltou me matar falou até que eu estava na maldade pro lado dele fazendo doer mais do que o necessário. Sequei direitinho e o sangue parou mais de pingar deixei o pano debaixo da perna do mesmo para tentar ficar mais confortável.

Ficamos nos olhando por quase uma eternidade até ele pedi obrigado e desculpas pelo que falou, disse que só falou por que ficou bolado pelo o que dona Irene falou, diz ele que achou que eu estava mentindo para ele. Pediu até para buscar a Íris para ficar um tempo enquanto ele se recupera do tiro na perna, que na casa com ele sem poder defender eles iria ser ruim para ela e super concordei mesmo sem saber como iria fazer para trabalhar quando ela estivesse aqui comigo. Depois de uma hora os tiros passou falaram no rádio que os policial recuou mas era para ficarem na atividade por que poderia ser emboscada e ter vários deles escondido, o bonito querendo que eu te desce remédio para dor, como que faz isso se nem sei se pode e se pode qual seria mandei ele esperar até o mosquito disse que era para eles descer. Meia hora depois ele ligou falando para descerem me despedi deles, o Gabriel me puxou deu um beijo na minha boca e agradeceu os meninos praticamente carregaram ele e saíram. Tomei um banho, rezei e deitei tentar dormi o que não demorou e conseguir fazer.

Louise 🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora