Louise 🌻

Capítulo 66 🌻

Ele estacionou o carro e saímos rapidamente com o meu cunhado guiando a gente para uma parte e mandou a gente tapar os ouvidos da iris e ficar agachada para não garrar nem um tiro na gente. Depois que ele voltou pra lá não demorou nada para eu escutar uma zoada de freio do carro e alguns tiros a Íris acordou chorando e o mosquito falou que tava tudo bem que poderíamos ir pro carro rápido, tapamos os olhos da Íris e fomos correndo pro carro quando eu tava entrando escutei alguém meio que sussurrando ou engasgando não deu para comparar direito até que escutei meu nome é segui vendo ele lá deitado no chão cheio de sangue no peito.

- Louise por que tu fez isso? Nós podia tá junto criando seu filho, era só tu ter ido me encontrar hoje e levado aquela bastarda filha daquele homem. - eu fiquei olhando para ele sem entender nada acho que tava tentando raciocinar. - Eu só queria ela se você não me desse um fora e tivesse levado ela lá pra casa nas vezes que foi nada disso teria acontecido eu realmente gostava de você. - ele começou a tossir descontroladamente enquanto falava e eu não falei nada só sai de perto e entrei no carro escutei outro tiro e os caras entrou no carro saindo apressados da li.

Fui o caminho todo tentando entender como a minha vida tinha dado uma reviravolta da porra, e eu parecia nem ter controle. Tava tomando umas decisões fudidas demais não tava nem me reconhecendo única coisa que fiz certo foi não ter envolvido minha filha nisso nunca deixei ele chegar perto graças a Deus se não me filha não estaria mais aqui. O negócio agora é focar em mim e no meus filhos, se for para encontrar alguém não importa o tempo que demore vai chegar.

Quando chegamos na frente de casa eu saí sem falar com ninguém e abri a porta de casa não demorou muito e a Íris entrou com a vó que veio até a mim e me abraçou e desabei no choro perguntando a ela o que tinha de errado comigo que não era possível essas coisas acontecer só com minha pessoa. Ela me consolou bastante me deu vários e vários conselhos sobre a vida e como não era para eu me sentir mal por que tudo querendo ou não é aprendizado que não era para me culpar.

Tomei um banho, vesti minha roupa de dormi e fiquei na sala esperando que a minha filha quis que a vó desse banho nela, na verdade ela achou que a vó iria embora e não queria sair de perto dela de jeito nenhum só que ela iria dormi aqui por causa do que aconteceu ela queria ficar por perto para ajudar se precisa-se de alguma coisa e por preocupação se eu passar mal ou alguma coisa do tipo.

Eu amo essa preocupação que ela tem comigo é fora do normal me trata como uma filha mesmo, é um carinho imenso que ela sente por mim e da para ver que não é forçado. Acho que foi por esse motivo também que ela me pediu para chamar a mesma de mãe vai ser um pouco difícil de acostumar mas vai ser bom já que nunca tive muito amor materno com minha mãe de sangue era estranho eu sempre via que aquilo não era um amor sabe era diferente ela queria de todos os jeitos que eu fosse igual a ela e a minha irmã lembro de uma vez que eu tinha uns onze anos e as mesma ficaram por mais de um mês sem falar comigo por que não concordei com uma das barbaridades delas e tinha tempo que eu fazia qualquer coisa só para me sentir parte de uma família e o amor de mãe que agora vejo não chegava nem perto disso.

Eu não tava mais com fome só que a minha nova mãe e a minha dragão vulgo minha filha estavam então fomos para cozinha fazer um lanche para elas e ficamos conversando por maior tempão lá enquanto elas comiam e eu bebia um suco de polpa de caja tô muito viciada nesse suco.

Minha mãe foi dormi com a Íris no quarto dela e eu fui para o meu sem um pingo de sono, fiquei mexendo nas redes sócias e mandei mensagens no grupo para saber como as meninas estavam. Acho que elas nem sabem de nada se não nesse momento estariam ligando e mandando várias mensagens para saber se eu estava bem ou se eu tava precisando de alguma coisa.

Tava de bobeira quando um número me ligou como tava restrito eu já associei com o Gabriel já que a maioria das vezes que ele liga para mim o número tá assim.

- Oi. - fui curta já que provavelmente ele deve ta bolado e com toda razão do mundo.

- Como tu tá garota, nossos bebês e a minha mãe? - não veio com ignorância então acho que isso é bom.

- Tamo bem, Íris tá grudada com nossa mãe para ela não ir embora. - tava bastante na defensiva por que ele provavelmente iria falar alguma parada a qual quer momento.

- Que nossa mãe o que garota, tá maluco já roubou nossa filha que ama tu mais do que eu, o guri vai ser do mermo jeito e agora quer rouba minha mãe né ideia isso não mina. - ele falou sério e depois começou a rir baixo e eu dei risada também.

- Já foi cara perdeu até tu me ama também. - dei um suspiro pelo que falei e depois falei logo de uma vez. - Gabriel fala pode falar o que você quer não vou ficar chateada sei que coloquei todo mundo em risco principalmente nosso filhos.

- Não tenho o que falar, não posso te julgar e nem jogar tudo nas tuas costas já que recebi as ameaças e nem alertei vc sobre isso, deixa esse bagulho pra lá já passou tem nem por que ficar tocando nesse assunto. -  esses tempos Gabriel tá me surpreendendo bastante nem parece o arcanjo que conheci a tempos atrás.

- Tudo bem então, o que ce tá fazendo aí bofe tarde abeça e tu acordado ainda. - sabia que ele ia se retar por chamar ele de bofe só que era para quebrar um pouco o clima.

- Tá mandada tu po bagulho de bofe fala direito com o pai dos teus filhos. - ele próprio começou a dar risada depois. - Tô fazendo nada não nem tem o que fazer aqui dentro, tava só esperando os parceiros dormi para te ligar queria bater um papo contigo sem ninguém escutar saudades de tu po.

Ficamos conversando por muito tempo, tinha momentos que ele ficava calado quando os guardas passava pela frente da cela dele fui ver o horário e já era madrugada ele desligou a chamada e ficamos trocando mensagens umas quatro da manhã foi quando fomos dormi.