Água do mar

260 21 5
                                    

Ela beija meu pescoço, e desce passando a língua por todo meu corpo, ela me pede pra deitar, e abre minhas pernas.

Nesse momento eu estava ansiosa para acabar com toda aquela pressão que estava em meu corpo, quando de repente a água do mar sobe subitamente, não dando tempo de pegar nem minhas roupas, quando vi já estamos dentro do mar, isso foi do prazer ao desespero muito rápido, nunca vi algo assim acontecer antes.

- Elena você tá bem?

- Sim. - Falei enquanto tentava achar minha blusa.

- Achei sua blusa Elena.

- Graças a Deus. - Digo.

Estávamos cobertas pela água do mar, e teríamos que nadar até a escada da ponte, eu nadava na frente totalmente pelada, quando decido olhar pra trás para pedir que Melyssa se apressasse, e ao fazer isso vejo que tem alguém logo atrás dela, com o susto, grito:

- Melyssa tem alguém atrás de você!

Ela olha também assustada e não vê ninguém, e em um segundo a pessoa some.

- Onde? - Pergunta ela.

- Eu vi alguém, vamos nos apressar por favor.

Melyssa então nada mais depressa, e alguns minutos depois alcançamos a escada. Eu percebo que não tem ninguém em cima da ponte e visto a blusa, que para minha sorte é grande o suficiente para cobrir minhas partes íntimas.

- Nunca vi nada parecido acontecer antes. - Diz Melyssa enquanto caminhamos até o carro.

- Eu tô com muito frio, e vou molhar o banco do carro do seu pai.

- Não tem problema, o importante é que você fique mais aquecida. - Responde ela.

Já no carro, lembro que deixei meu celular nele, pego pra olhar a hora e, já são 1:00 da madrugada, vejo que tem 10 chamadas perdidas da minha mãe Alice.

- São 1:00 da manhã. - Digo.

Melyssa olha pro meu celular e fala:

- Droga perdi meu celular dentro do mar.

- Sinto muito.

- Que prejuízo. - Diz ela. - Agora sim eu estou ferrada.

- Não deveríamos ter vindo. - Falo.

- Agora que você vem dizer isso?

- É, se eu soubesse que você estava bebendo eu não teria vindo.

- Você é uma filha da puta mal agradecida! - Diz ela em um tom bem agressivo.

- O que? - Pergunto, sem acreditar que ela disse mesmo isso.

- É exatamente isso! Eu vim na porra da praia, procurar a porra da sua pulseira, depois quase te fiz gozar e é assim que me agradece?

- Eu não te pedi nada Melyssa, só me deixa em casa.

O resto do caminho até a casa dos meus avós, fomos em total silêncio.

Amando uma SereiaOnde histórias criam vida. Descubra agora