Rosas vermelhas

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- Eu não acredito na sua cara de pau Melyssa!

Sim, ela está na minha frente segurando rosas vermelhas nas mãos, com cara de quem está sofrendo, e eu só não acredito.

Dou as costas pra ela.

- Me perdoa! - Diz ela entrando no quarto e pegando na minha mão.

Olho pra ela com às sobrancelhas levantadas e cruzo os braços.

- Pelo o que? Por mentir, me trair, me enganar, me iludir, me agredir? O que mais?

- Não fala assim, eu...

- Porque não se é verdade?

Ela começa a chorar, coloca as mãos no rosto e fica aos prantos, eu a observo e não consigo sentir pena, estou muito chateada, com raiva e isso me impede de perdoa-lá.

- Eu... - Tenta falar entre soluços. - Estou arrependida eu juro!

- Isso não resolve nada Melyssa!

- Você não é assim, por favor, tenta me entender.

- Não tenta me fazer se sentir culpada por algo que você fez Melyssa.

- Eu... meu Deus, eu não quero te perder.

- Eu tenho minhas dúvidas quanto a isso. Eu gostava mesmo de você Melyssa, a gente tinha algo legal, mas isso acabou.

- Não fala assim por favor, eu não posso perder você.

- É isso que você veio fazer aqui? Falar que não quer me perder?

- Eu não sei, eu queria me desculpar com você.

- Acho que já fez isso!

- O que mais você espera de mim?

- Sinceramente nada. Gostaria que você fosse embora.

- Eu vou só me diz que eu não vou te perder! Por favor!

- Me perder? Você me perdeu no dia que te vi beijando um cara!

- Eu não aguento ouvir você dizer isso, só queria me desculpar com você mas parece que você quer algo mais de mim e eu só queria que você me falasse.

- Você está enganada, não quero nada!

Ela balançou a cabeça, me olhou sem esperanças caminhou até a porta, saiu, e eu fechei. Encostada na porta percebi que agora eu tinha certeza que acabou.

Amando uma SereiaOnde histórias criam vida. Descubra agora