Prainha

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Essa história me deixou muito pensativa, e uma coisa é certa, se realmente for verdade, ela não está entre humanos, já que o anel está comigo. Pensei.

A história me fez duvidar da minha sanidade mental, pois no fundo, eu queria que fosse mesmo verdade. O que me fez lembrar do meu sonho, surgindo uma vontade enorme de ir à praia, ter certeza que a sereia não estava mesmo lá.

Mas como eu vou chegar na praia sem transporte? Lembrei da moto bis do meu avô, e fui imediatamente falar com ele.

- Vô, o senhor ainda usa sua moto?

- Tá na garagem, nunca mais andei, acho que ela tá com problema.

- Posso da uma olhada nela? - Perguntei.

- Claro.

Fui até a garagem com ele, liguei a luz, engatei a chave, liguei e nada da moto pegar.

- Parece que não vai pegar mesmo. - Disse ele.

Mas para minha surpresa ao tentar ligar novamente, a moto funciona.

- Posso ir na casa do meu colega nela?

- Não acho que essa moto está confiável, ela não está funcionando mais como antes.

- Meu amigo entende de moto, vou pedir para ele da uma olhada vô, deixa?

- Acho melhor não Elena. Amanhã irei levar no mecânico aí você fica andando nela, sem problema.

Fiquei triste por ele não ter deixado eu ir nela, mas o compreendi.

Ao voltar pro quarto meu celular toca, é Ruan.

- Vamo na prainha? Lá perto da ponte tem um pastel que quero que você prove.

- Vamos! - Uma resposta do universo, só pode. Foi o que pensei.

Não demorou muito e Ruan estava buzinando, eu já tinha dito aos meus avós que iria experimentar o pastel.

Abracei Ruan na cintura e fomos. Chegando lá, Ruan foi até a barraquinha pedir nossos pastéis e eu fui até a ponte, fiquei observando o mar.

Amando uma SereiaOnde histórias criam vida. Descubra agora