Kianda

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Escovo os dentes, lavo o rosto, pensando no significado do meu sonho, quem era aquela garota, sentia dentro de mim uma vontade enorme de encontrá-la, mas tentava me convencer de que era apenas um sonho, sem significado nenhum. Olho para o celular em cima da mesinha de canto, mas decido não pegar nele.

Vou até a sozinha tomar meu café da manhã, minha vó acaba de fazer o café e coloca na mesa.

- Bom dia filha. - Diz meu avô.

- Bom dia Vô, queria pedir desculpas a vocês por ontem, eu menti e cheguei naquele estado.

- Não precisa se explicar querida, nós já tivemos sua idade. - Fala minha vó.

Eu me sento a mesa, e logo minhas mães aparecem para tomar café também.

- Decidida a voltar pra casa ainda? - Pergunta Marcela.

- Sim. - Respondo.

- Ok, já achamos uma passagem pra você e no mesmo voo, a primeira classe ainda tem algumas vagas. - Diz Marcela.

- Mas porque já vai? - Pergunta minha vó.

- Eu acho que quero passar meu aniversário com meus antigos amigos vó.

- É uma pena, nós iríamos fazer uma bolinho pra você. - Fala minha vó.

- Desculpa.

- Tudo bem, se você vai ficar mais feliz, nós também ficamos. - Diz meu avô.

Eles são tão especiais, eu não consigo parar de pensar na sorte que tenho.

Após o café da manhã, eu volto para o quarto para organizar minha mala e decido pegar o celular, não tem nenhuma mensagem de Melyssa, então lembrei que ela perdeu o celular.

Enquanto organizo minha mala, vou juntando minhas joias, perfumes que se encontram espalhadas, de repente olho para escrivaninha e vejo alguns livro, logo me vem à memória a caixinha que encontrei dentro do livro falso.

Levanto e procuro pelo livro, não posso deixar de notar que os livros falam de mitologias, sereias, de repente bate a curiosidade de saber mais, passo algumas páginas de um dos livros e leio "Kianda, a sereia africana", imediatamente me vem à memória o meu sonho. "Que estranho." Penso.

Amando uma SereiaOnde histórias criam vida. Descubra agora