30 | Reconciliação?

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Gabigol

- O que a gente tá indo fazer na casa do zagueiro de vidro? - perguntei ao arrasca, que dirigia sentido a casa do Rodrigo caio.

- Para de chamar ele assim Gabi. - David fala, no banco de trás. Estávamos eu e arrasca na frente, e atrás estava o David, Ayrton e João Gomes.

- Ele não sai do departamento médico. Né não Pitbull? - olhei pra trás, encarando o João que sorria pro celular. - Ala, vou falar pra Mylla. - ele olhou com cara feia e revirou os olhos.

- Tô falando com a La. - meu corpo reagiu de uma maneira estranha, só de ouvir o nome dela.

- Como ela tá? - Arrasca perguntou, com o seu sotaque. Eles se aproximaram bastante.

- Tá bem. - respondeu sem tirar os olhos do celular. Suspirei e me ajeitei no banco.

- Falta muito? - perguntei. Não aguentava mais ficar dentro desse carro.

- Não Gabi. - Giorgian respondeu.

- O que a gente vai fazer lá em? - perguntei novamente, já que ainda não obtive resposta.

- Churrasquinho. - olhei confuso pra ele. Que eu saiba não estamos em nenhuma data comemorativa.

- Ué, pra que?

- Nenhum motivo específico, ele chamou a gente pra passar o sábado com ele e vai fazer churrasco. Acho que outros jogadores vão também. - David respondeu.

- É que todo brasileiro gosta de fazer comemoração pra qualquer coisa. - Ayrton fala.

Já estávamos dentro do condomínio, e logo pude avistar a casa do Rodrigo.

Arrasca estacionou e descemos do carro. David tocou a campainha e a empregada abriu a porta. Entramos, indo pra sala.

Rodrigo era um dos tiozão do time, por mais que não fosse tão velho. Ele era mais na dele, mas ninguém esquece o:

"Tá maluco Gabriel?" Ícone.

Ele trouxe cerveja. Aqui já estavam Everton, Vidal, e as mulheres deles estavam na área da piscina, junho com a esposa do Rodrigo.

Se eu soubesse teria trago a Rafaella. Reatamos o relacionamento, creio que isso não é novidade pra ninguém, não escondo o fato de não conseguir ficar sem ela.

- E o seu relacionamento, tão firme? - Rodrigo perguntou. Dei um gole na cerveja e olhei pra ele.

- Tá firme, antes de realmente voltarmos, estávamos indo devagar. - assentiu.

- Gabriel é gado, não aprende. - João falou, fazendo todos rirem.

Ouvi o barulho da campainha, mas nem dei atenção, continuei na conversa.

Olhei na direção da entrada da sala, vendo a Ayla e a mãe dela.

O que essa garota tá fazendo aqui?

- Oiê Ellen, a Tay tá lá fora. - comprimentou a mais velha, que deu um sorriso e um aceno pra gente, em forma de comprimento. - Eai Ayla? - abraçou ela, que sorriu, daquele jeitinho dela, de menina.

Meu camisa 9 - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora