45 | implicância desnecessária!

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Ayla

Deitada na cama do Gabriel, eu esperava ele sair do banho, e mexia no celular.

De uns dias pra cá, meus seguidores aumentaram muito, as críticas principalmente, gente falando coisas que não tem nada aver. As vezes eu tenho até que desativar os comentários das minhas fotos, porque eles falam coisas de magoar qualquer um.

Sinto cheiro de sabonete e noto que o Gabi saiu do banheiro, ele tava com uma bermuda solta, aparentemente bem confortável e estava sem camisa.

Como eu amo as tatuagens dele, pra mim todas são incríveis, mas a minha preferida é a das costas.

- Se ficar me secando muito, eu vou sumir. - brincou vindo na minha direção.

Ele deitou do meu lado, olhando pra mim. Era simplesmente inexplicável o olhar dele, era intenso e fazia você delirar de paixão, não é atoa que quase toda garota é apaixonada por ele.

Alguém que fala que esse homem é feio, com certeza tem um mal gosto.

- Suas tatuagens são muito lindas! - elogiei, passando a mão pelos braços dele. Ele se arrepiou, e eu sorri com isso.

- Por que tava tão animada hoje cedo? Só por que o João te chamou? - é, ele tinha que estragar o momento.

- Não Gabi. - respondi sem olhar pra ele, focando ainda nas tatuagens e em passar a mão nelas. - Eu consegui comprar o meu apartamento e vou morar sozinha. - ele arregalou os olhos e se sentou.

- Caralho, por que não me falou antes? - me sentei também, encostando na cabeceira da cama.

- Você me ignorou e depois eu esqueci de falar. - Gabriel assentiu, e do nada, me deu um abraço.

- Tô orgulhoso de você!! - sussurrou no meu ouvido. Sorri feito uma idiota. - A gente tem que comemorar. - levantou da cama e pegou o celular.

- Como assim comemorar? - perguntei sem ânimo. Eu só queria ficar aqui com ele. Tô sem pique nenhum pra sair.

- Você comprou um apartamento e vai morar sozinha, a gente vai sair pra comemorar isso. - deslizei na cama, deitando. - O que foi? Você não quer?

- Tô com preguiça. - resmunguei.

- Enfia essa preguiça no cu e vai tomar banho. - mandou. Ele literalmente mandou, porque não me deu chances nenhuma de escolher.

- A gente não pode simplesmente assistir um filme aqui? - revirou os olhos.

- Que porra de filme, parece velha. Bora vai. - esperou eu me mexer, e quando viu que eu continuei intacta, me puxou pelos pés. Me fazendo cair da cama.

- Gabriel, filho da puta!! - ele riu feito uma criancinha bagunceira.

- Não xinga minha mãe não, doidona. - levantei e dei um tapa no seu braço. - Doeu tá? - reclamou passando a mão onde eu bati.

- Se fosse pra fazer carinho, eu teria te acariciado. - Gabi fez cara de deboche. - Eu não tenho roupa aqui, e agora?

- Pega uma da Dhiovanna, bebê. - fiz cara de nojo pra ele.

Meu camisa 9 - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora