63 | Férias...

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Ayla

Mês de férias pros jogadores, bom pra eles, e ruim pra mim que vou ficar sem meu jogador. Gabriel vai viajar pros Estados Unidos, especificamente pra Miami.

Ele queria muito que eu fosse, e eu também queria muito ir, mas tem a loja e várias coisas que eu ainda tenho pra fazer, e natal é tradição passar com a minha família.

Então eu não posso ir, seria errado ir viajar e deixar os funcionários cuidando de tudo sozinhos, por isso eu vou ficar.

A Dhio vai com ele, e eles voltam antes do réveillon, então tá tudo certo. Passo o natal com a família e a virada com ele.

Termino de ajudar o Gabi com as malas e olho pra carinha dele, que me faz rir.

— O que foi em? — ele que estava sentado na ponta da cama, me puxa abraçando minha cintura, fazendo com que eu fique em pé na frente dele e sua cabeça apoiada na minha barriga.

— Queria que você fosse, ia ser muito melhor com você lá. — me olha fazendo drama.

— Boa tentativa, mas não deu certo. — Gabi revira os olhos e levanta, agora ficando maior que eu.

— Vou tentar te ligar todos os dias. — assenti sorrindo, enquanto ele deslizava as mãos no meu rosto.

— Você não é nem louco de não ligar, acabo com você jogador! — Gabriel da risada, olhando com um olhar malicioso. — Não desse jeito, idiota. — me afasto dele, indo fechar a mala dele.

— Pô, desse jeito eu aceito. — deu um sorrisinho de lado, que puta que pariu.

Neguei com a cabeça, tentando tirar os pensamentos impuros que surgiram na minha mente. Olha o que esse homem causa em mim.

Gabriel leva as malas pro carro, e eu o acompanho. Parei em frente a casa dele, enquanto ele caminhava até mim, depois de fechar o porta malas do carro.

Ele me abraça apertado, me fazendo deitar a cabeça no peito dele, vão ser só alguns dias, mas eu vou sentir muita falta.

— Juízo enquanto eu não tô aqui tá. — ele fala no meu ouvido. Reviro os olhos.

— Isso serve pra você, vou estar ocupada trabalhando, já você vai tá curtindo. Então se liga Gabriel. — me separei dele, metendo a maior cara de marra que eu conseguia.

O otário só riu de mim.

— Não consigo te levar a sério, namoral. — gargalhou. — É sério vida, tu fica muito gatinha brigando comigo, metendo marra pra cima de mim. Muito gostosa. — fiquei incrédula com as palavras dele, ainda mais depois de sentir um tapa ser dado na minha bunda.

— Gabriel! — o repreendi, já que seus pais estavam um pouco a frente de nós.

— O que? Só falei a verdade. — se aproximou de mim, colocando suas mãos uma de cada lado do meu rosto. — Ainda bem que isso tudo é meu. — me olhou de cima a baixo, e antes que eu tivesse reação diante a isso, ele me beijou. Me pegando de surpresa.

Gabriel explorou cada canto da minha boca, como se quisesse gravar isso por um bom tempo na mente, ele desceu a mão descaradamente pra minha bunda.

Porra, nem parece que estamos em público.

Encerro o beijo e afasto a mão dele de lá, fazendo ele me olhar putinho.

— Te falta vergonha na cara.

— Na cara eu só tenho beleza, amor. — falou com deboche.

Eu não sabia se ria ou revirava os olhos. Esse homem é o puro deboche.

Meu camisa 9 - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora