59 | Conversa necessária.

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Maratona 2/3

Gabigol

Entro na minha casa, e consigo sentir o alívio de estar no meu conforto. Subo com a mala pro meu quarto, e a deixo ali em um cantinho.

Preguiça de arrumar agora. Pego uma toalha e vou direto pro banheiro, tomo um banho longo e relaxante. O que eu mais quero é me deitar e dormir.

Depois de comemorarmos no campo, fomos pro hotel, arrumamos nossas coisas e viajamos de volta pro Brasil. Ayla foi em uma avião junto com o meu pai e o Fabinho.

Desligo o chuveiro depois de perceber que passei bastante tempo lá dentro. Saio com a toalha enrolada na cintura e vou pro closet.

Visto só uma cueca mesmo, indo apagar a luz do quarto e encostar a porta. Nem me preocupo em comer alguma coisa.

Ligo a tv, colocando em algum filme aleatório. Abro o whatsapp e vejo algumas mensagens, respondo só as mais importantes, incluindo a minha namorada.

Aviso que vou dormir um pouco, e que mais tarde ela poderia vir aqui. Deveria ser umas 8h da manhã agora.

Por fim, deixo meu celular de lado e caio no sono.

(...)

Acordo vendo que ainda é de dia, são 13:40.

Levanto indo pro banheiro, escovo os dentes e saio, indo pra sala. Fabinho estava sentado no sofá, com... A Ayla?

- Acordou a bela adormecida. - ele fala rindo, sendo acompanhado pela minha garota.

- O que tá fazendo aqui? - pergunto a ela, ignorando o comentário do Fábio.

- Você falou que eu podia vim. - respondeu com receio. Assenti lentamente e fui pra cozinha.

Não costumo conversar muito assim que acordo.

- Cara ela chegou junto comigo, não podia mandar ela embora. - Fabinho apareceu na cozinha.

- Tá de boa, só não esperava que ela viesse agora. - um silêncio se estala e antes que ele saia, resolvo perguntar. - Sobre o que conversavam? Pareciam estar se dando bem. - olho pra ele de relance e vejo o mesmo rir, negando com a cabeça.

- Arrisco dizer que você tem mais ciúmes dela, do que da Rafaella. - ele ri, e eu reviro os olhos.

Não gosto que comparem as duas, isso é muito chato.

- Não tô com ciúmes, só tô curioso. - passo as mãos no rosto.

- Falávamos sobre o jogo, ela tava contando das emoções que ela teve e no quanto ela ia te dar um esporro caso o Flamengo perdesse. - dei uma risada fraca, imaginando o jeitinho dela falar.

Quando se trata do Flamengo, Ayla briga com qualquer um, isso me preocupa até. Uma vez ela me disse que quase arrumou briga com uns caras da força jovem que falaram mal de mim, em um momento que ela passava.

A mesma disse que queria voltar e falar um monte pro cara que estava com a jovem, mas a Bia, amiga dela, não deixou.

E eu agradeço pela Bia não ter deixado, imagina o que iriam fazer com ela.

Meu camisa 9 - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora