14| Maluquice

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Emily

Entrei dentro de casa e corri para o quarto, ignorei a vovó Berta chamando o meu nome ao subir as escadas.

Tranquei a porta do quarto e me joguei na cama, minhas pernas tremiam, meus lábios estavam inchados, e o calor no meu centro me fazia estremecer e achar a cama quente.

Merda, ele poderia ter se arrependido depois de ter me feito gozar, agora estou molhada e sem uma mão amiga... ou...

Levantei da cama somente para pegar o meu vibrador e retirar as botas, me deitar de novo, com calma abri as minhas pernas e encostei a cabeça do meu amiguinho, bem em cima do meu ponto de prazer, que implorava por um toque.

Soltei um gemido baixo quando a vibração começou, e era inevitável, tive que tirar a calcinha já molhada.

Droga Michael, você também é quente como o inferno... que é para onde irei quando morrer após ter esse tipo de pensamento.

Agora totalmente aberta na cama, torno a encostar meu vibrador na minha boceta e fecho os olhos lembrando dos lábios do Michael nos meus, a forma como me apertava de encontro a ele, a sua ereção evidente enquanto me esfregava sobre ela.

Estava dando certo, quase lá... remexi meu corpo e gemi.

No entanto, a minha mente me traiu, me levou para um lugar mais sombrio, me levou para o dia anterior do qual estava pressionada no meio deles dois, e me perguntei se a vovó não tivesse aparecido, Damon iria me beijar? Michael beijaria o meu pescoço, o que eles iriam fazer comigo.

Gemo outra vez só com a imaginação de ter aqueles dois corpos, perfeitamente musculosos sendo pressionados contra o meu, por cima, por baixo, em qualquer lugar... eu só... preciso deles, me beijando.

E quando estava prestes a gozar, uma batida na porta me fez sair do clima e ficar extremamente envergonhada.

__ Emi?? __ era o Damon, droga!

__ é, sim... o que houve?__ pergunto escondendo o vibrador debaixo do meu travesseiro, abaixando o vestido e indo em direção a porta ... mas travei quando lembrei da calcinha jogada no chão, peguei ela rapidamente e a coloquei no banheiro.

__ aconteceu sim, o seu tio favorito trouxe chocolate... agora abre essa porta.__ diz e sorrio.

__ ah obrigado, pode deixar aí encostado na porta.__ falo.

__ não, você vai abrir a porta agora.__ pede e suspiro, tentando acalmar o meu coração.

E finalmente abro a porta e ele me encara maliciosamente.

__ viu, não doeu nada abrir a porta.__ desdenha e reviro os olhos.

Ele me estende o pacote com doces e abro ficando surpresa ao ver o meu doce favorito na sacola.

Chocolate com castanha e pasta de amendoim, caralho! Como amo esse doce.

__ você lembra.__ afirmo e dou um pulinho animado, e ele sorri me fitando.

__ não a nada em relação a você, que possa esquecer, você é a nossa Emily... minha e do Michael.__ diz com tanta intensidade que quase esqueci que havia uma sacola cheia de doces em minhas mãos.

Lhe dei um abraço e suas mãos apertaram meu corpo, o aroma do seu perfume invadiu as minhas narinas, e ele cheirou o meu pescoço, podia ter me afastado, mas, não o fiz, ele entrou dentro do quarto, fechou a porta com o pé e me pega em seu colo, fazendo-me cruzar as pernas em volta da sua cintura e deixar a sacola com doces no chão.

Empurrou meu corpo contra a parede e me encarou, os olhos azuis tão intensos quanto os verdes do Micha.

Até que, os lábios tocaram os meus, intenso necessitado e quente, sua lingua explorava a minha boca e eu fazia o mesmo com a dele.

__ você disse que essa brincadeirinha inocente não iria se repetir.__ lembro as suas palavras e sorri de lado.

__ diga que não me quer, e vou embora agora.__ alerta e fecho os olhos, hesitei por alguns segundos, e já estava prestes a abrir a boca, quando me afasta da parede jogando meu corpo na cama, o impacto fez o meu vestido subir.

E os olhos dele antes nos meus lábios, agora estavam fixados na minha boceta.

__ pode me dizer, o porque a senhorita está sem calcinha? Diga a verdade, ou arrancarei ela de você.__ diz e suspiro dando de ombros.

__ é melhor para me movimentar por aí.

Foi a única desculpa que minha mente conseguiu formar.

__ é mesmo ... e isso ali, é o que?__ questiona olhando para o meu vibrador aparecendo debaixo do travesseiro, iria fechar as minhas pernas, mas suas mãos me impedem.

__ meu amigo... __ digo e ele tornou a sorrir.

__ ah Emily, sabe, tenho inveja do seu " amigo ", ele pode te tocar onde eu não posso.__ fala se ajoelhando diante de mim e agora não consigo desviar os olhos do que ele vai fazer.

__ queria poder tocar você de forma íntima, queria que não ouvesse essa barreira entre nós dois, e aí eu poderia me enfiar dentro da sua boceta e fazer dela o que bem entendesse.

Suas mãos subiram pela minha pele, seus dedos deslizando ali, era como brasa quente.

__ Damon....__ sussurro, e ele me encara.

__ sim?

Fechei os olhos e mordi os lábios.

__ me toque.__ digo num sussurro e não precisei repetir, seus dedos roçavam pela minha pele, traçando um caminho perigoso para perto da minha intimidade.

__ aqui?__ questiona mais perto do meu sexo e suspiro.

__ você sabe onde...

__ não Emily, me diz, quer que eu te beije ou te toque.

__ as duas coisas, as duas coisas.__ repito incapaz de desviar os meus olhos da minha boceta exposta para ele.

E ele abriu ainda mais as minhas pernas, aproximando o seu rosto, e os lábios beijaram os meus, a língua logo deslizou pelo clitóris inchado, e gemi, segurando firme no travesseiro.

Queria mais, abaixei meu quadril lhe dando mais acesso a minha intimidade, seu nariz roça no meu ponto sensível enquanto a língua penetrava a minha entrada, movimentando-a devagar.

Me deixando em êxtase, deixei o travesseiro e segurei em seus cabelos, lembrando do beijo do Michael, e em como estava quase tendo um orgasmo minutos atrás.

__ me faça gozar Damon.

__ e é em mim que está pensando, ou em meu irmão?__ questiona e sorrio maliciosa, não parecia ofendido, mas surpreso com a própria pergunta.

Fitei seus olhos e disse.

__ em vocês dois... não consigo pensar em um só.__ confesso e seu sorriso aumentou ainda mais ao beijar a minha boceta, pressiona meu clitóris entre os dentes, mordiscandoo de leve, em seguida o lambe.

Não iria fechar os olhos, queria ver a sua reação quando eu gozasse, deixei seu cabelo e subi as mãos pelo meu corpo, segurei em meus seios e comecei a apertar os bicos.

__ merda! Não faça isso.__ pede bravo e sorrio.

Sinto meu corpo ainda mais tenso, com o orgasmo que se aproximava.

__ ah, por favor... não pare...__ peço quase numa súplica, e os beijos na minha intimidade foram diminuindo até restar a sua língua, lambendo devagar o meu ponto sensível, de um lado para o outro, meu coração acelerou e fixei meus olhos enquanto me deixava atingir o meu êxtase em sua boca que estava ali, aberta sugando tudo que eu tinha para oferecer.

Se levanta, enfiando dois dedos em minha boceta, e os leva até os seus lábios.

__ gostei... tem sabor de pecado, igual a dona, se me der licença, preciso de um banho gelado, caso contrário te colocarei de quatro nessa cama e irei foder a sua boceta gozada, aproveite os doces.__ disse, e foi embora, deixando-me aliviada e culpada, por querer mais, e não só com ele.















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Damon, Damon....




Nosso Segredinho SujoOnde histórias criam vida. Descubra agora