Nosso Segredinho Sujo

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Damon

Não sei se deveria esquecer tudo o que ocorreu e que nos trouxe até o presente momento, as coisas que me disse, e o que falei a ela só serviram para atiçar o que sentíamos.

E era uma merda, a mulher simplesmente me tinha rendido aos seus pés.

Deveria odia-la, mas não consigo.

Só eu sei o que senti, quando ela me encarou com aqueles olhos azuis tão ternos e tristes, o misto de medo e euforia pelo momento, e eu simplesmente ignorei toda a raiva que nutri por ela durante as últimas semanas.

Por hora, ela era minha, toda minha.

__ Damon ... aonde estamos indo? A fazenda é para lá.__ diz apontando no sentido contrário de onde estávamos indo e sorrio.

__ não acha que vou levá-la para casa depois de tanto tempo sem tocar você?__ pergunto e escuto ela gargalhar.

__ está achando graça? Algum motivo especial para isso?__ pergunto e ela se vira de frente e torna a me beijar embaixo da chuva.

Estou começando realmente a ficar preocupado com essa tempestade que não passa.

__ porque, você, está sendo você ... e eu amo isso.__ fala e sorrio mordendo os lábios.

__ eu amo você fogo ... mas não posso esperar para vê-la ficar doente ... então se segure.

__ do que está falan... Damon! Eu posso ir andando, Damon Stanford, coloque-me no chão, por favor.__ grita, mas não dou atenção, apenas ando mais depressa e lhe dou um tapa na bunda, e escutei as suas  reclamações até chegarmos na minha casa.

A euforia de tê-la aqui, faz meu coração acelerar dentro do peito.

A coloco no chão, assim que abro a porta, ela passa pela mesma e me encara de braços cruzados, dentro da minha sala e com uma carranca bonitinha no rosto.

__ você fica fofa brava sabia?__ pergunto retirando o meu paletó e ela revira os olhos.

__ eu poderia vir andando.__ explica e suspiro revirando os olhos.

__ e eu prezo pela sua saúde ... por isso, te joguei sobre os meus ombros e te carreguei até aqui, e agora você fala: obrigado Damon... e eu digo: oh, de nada Emily, você pode me agradecer com um boquete.

Brinco e a expressão raivosa se foi, abri a minha camisa e também me livrei dela, olhei para o porta e antes de fechá-la, concluí que iria chover pelo restante da noite.

__ vão saber que estamos aqui?__ pergunta receosa.

__ está com medo de ficar sozinha comigo Emily? E revelar os seus desejos mais sórdidos...__ comento abrindo o zíper da calça e a deslizando para fora do meu corpo, logo após também me livro da box e aproximo-me devagar até o seu encontro.

__ eu não tenho desejos sórdidos, eu tinha um, ser fodida por dois homens e consegui, agora ... não tenho mais.__ diz e sorrio, tocando o seu rosto.

__ Michael não conhece você o suficiente, ele diz que você é boa, mas no fundo você é uma garota má.__ falo, pegando em seu pescoço, e a empurrando até bater contra a parede da minha sala.

O gesto a pegou de surpresa, quando a liberei a mesma ficou em alerta.

__ eu... eu... não sou má.

__ você é sim, você gosta de pisar no coração dos outros, gosta de seduzir, e vai para o inferno.__ comento deslizando os dedos pela pele dos seus braços, indo até a sua costa, segurando no zíper do vestido e suspiro excitado quando a peça desliza pelo seu corpo.