17.3 - Posso ser o Pigmalião da história, mas você é a estátua

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Eu preciso, urgentemente, parar de estabelece datas para atualizar... Mais uma vez, me encontro postando antes do que havia planejado.

Depois dessa atualização quero dizer que não aceito ser xingada por um bom tempo, então apenas curtam a felicidade!

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— Você tem que ir.

— Pep...

— Eu estou pedindo... -Sussurrou e viu o exato instante em que ele compreendeu. Seus olhos foram do castanho para o preto e sua expressão ficou completamente neutra.

Ele parecia bravo. Mas também aliviado. E isso machucava mais que qualquer outra coisa.

— Pepper... -Ele disse, com a voz rouca.

A ruiva olhou em seus olhos. Silenciosamente, torceu para que implorasse que eu o deixasse ficar.

Ele desviou o rosto. — Você me acusou de ser Pigmalião... De me apaixonar por minha própria criação ou o que quer que seja. -Ela engoliu em seco, concordando. — Talvez esteja certa, mas essa não é a história toda.

— Não? -A voz de Virginia pareceu patética ao sair. Menos que um sussurro.

Ele se inclinou ligeiramente, apoiando os braços no balcão. — Posso ser o Pigmalião da história, mas você é a estátua. Toda essa merda atrás da qual se esconde? É só a sua versão do mármore. Você tem a chance de ganhar vida, Pep, e está escolhendo ser um pedaço de pedra inanimado.

Ela sentiu a cor deixando o seu rosto.

Ele estava certo? Sabia que estava. Ainda assim, não conseguia falar.

Porque ser a estátua era mais fácil.

Ele se endireitou. Diante dos seus olhos, viu o Tony que adorava desaparecer. Sua expressão se esvaziou, seus olhos também. Simples assim, ele voltou a ser o cara que conheceu naquele primeiro dia.

Antes que ela pudesse correr para longe para lamber suas feridas, seu olhar encontrou o dele e o contato a atingiu mais uma vez. — Entro em contato para falar do roteiro. Acho que podemos ter que mudar um pouco a protagonista feminina. Deus sabe que não vamos poder nos basear em você. Precisamos de alguém corajosa. Que não tenha medo de sangrar um pouco. Você pode voltar a ser uma estátua, Virginia. Mas não espere que eu seja aquele que vai te trazer de volta à vida da próxima vez. Não sem uma razão para isso. Não até você decidir o que quer.

O que estava acontecendo com ela? Por que não conseguia falar? Não era uma resposta que precisava ser elaborada, ela sabia o que queria. Sempre soube. Então porque ela estava deixando Tony se afastar? Ela realmente tinha tanto medo de que o relacionamento deles desse errado que estava simplesmente escolhendo não fazer nada a respeito? Ela o deixaria ir embora?

1...2...3...4...5...6...7...8...9...10...11...12...13...14...15...16...17 segundos.

O moreno já estava próximo da porta e ela sabia que se ele abrisse e passasse pela mesma não voltaria. Então porque não conseguia reagir?

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Vamos, Virgínia, faça algo. -Pensou.

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Tony estava a três passos de distância da porta.

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As mãos dele já estavam sobre a maçaneta da porta, então ela finalmente conseguiu dizer.

— Tony, espera.

— Por quê? -Perguntou, se virando para ela.

— Porque eu sei o que eu quero. -Falou.

Tony suspirou, dando passos largos em direção à ruiva, parando a poucos centímetros de distância.

— Você ainda vai me matar. Sério, você é a mulher mais linda, inteligente, sexy e encantadora que eu já conheci. Mas ao mesmo tempo também é a mulher mais desafiadora, frustrante e enlouquecedora. -Sorriu. - Você é um mistério que eu quero passar o resto da minha vida desvendando.

Pepper engoliu em seco. Seu coração entrara em uma taquicardia louca. Ela não esperava essa declaração, do nada. Não sabia o que dizer, então fez o que o seu coração mandou. A mulher aproximou os lábios dela levemente dos dele e iniciou um beijo vagaroso, fazendo sua boca aos poucos provar a dele, entreabrindo-a para recebê-lo por completo. Sua língua explorava o interior da boca do moreno, sentindo seu gosto. Sorriu quando a mão dele agarrou sua nuca, pressionando ainda mais os seus lábios. Quando quebrou o conato, Tony percebeu que ela tinha de volta o brilho no olhar.

— Então, estamos bem? -Ele perguntou.

— Estamos. -Respondeu.

O moreno sorriu, e antes que algo mais pudesse ser dito ele a beijou.

O beijo perfeito.

Um beijo doce e carinhoso que aos poucos tomava ares de desejo, intensidade e urgência.

Tony a levantou junto a si e Pepper enlaçou suas pernas na cintura dele.

Sem se separarem, eles seguiram para o quarto dela.


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Eu odeio que vocês me comprem tão facilmente quando o angst está pronto para durar!!!!!

Mas agora, assunto importante... Eu e a querida pepperonyfics estamos surtando muito e queremos surtar com vocês. Por isso, estamos pensando em criar um grupinho para interagimos e comentarmos sobre nosso casal pepperony, nossas fanfics, novos projetos, gwy, rdj e tudo que envolve esse nosso universo... Vocês topam???

Fizemos uma enquete no twitter e vocês pode ir lá opinar, nossos perfis são f0lkloreversion e milamadureiras, irei deixar os links aqui nos comentários!!!!!!!

Espero muito que vocês topem porque tem MUITA NOVIDADE super legal a caminho...

Come Back... Be HereOnde histórias criam vida. Descubra agora