39.1 - Mais uma vez

83 21 60
                                    

Antes de mais nada, mil desculpas pela demora. Mas eu realmente não consegui pegar nem mesmo meu celular para escrever nos últimos dias. E ainda por cima teve o caranval, então eu fiquei sem tempo para nada.

Mas a boa notícia é que eu estou de volta e as postagens semanais também!

˚♡ ⋆。˚ ❀


A visita ao hospital mexeu com Pepper de uma forma que Tony não conseguia ignorar. Ele percebeu a expressão sutil de preocupação em seu rosto e o modo como seus olhos, mesmo tentando sorrir, ainda carregavam um peso. Melissa estava bem, eles puderam visitá-la rapidamente e assegurar isso com seus próprios olhos, mas a preocupação ainda dominava a loira, sendo incapaz de deixar para lá. Sempre atento aos detalhes que escapavam à maioria, o moreno não podia ignorar a tensão que pairava sobre ela. Determinado a oferecer um alívio momentâneo, ele propôs um programa que pudesse distraí-la um pouco.

Ao saírem do espaço hospitalar, Tony abriu a porta do carro para Pepper, um gesto automático que fazia questão de manter. Enquanto dirigiam pela cidade, ele pensava em maneiras de trazer alguma leveza ao dia.

— Você está se sentindo melhor? -Perguntou, olhando para a loira, a mão direita passeava pela coxa dela enquanto a esquerda permanecia no volante.

— Um pouco. É bom saber que ela está bem, poder ver por nós mesmos, mas não sei... -Suspirou. — Ela está aqui sozinha. Como vai ser quando receber alta?

— Bom, ela vai entrar na lista de adoção e tenho certeza que logo encontrará um lar.

— Você não sabe disso... Ela pode passar anos em lares temporários. Além disso, quem garante que os pais adotivos serão pessoas bacanas?

— Pep, você não pode ficar pensando apenas no pior cenário possível. Quantas histórias bonitas já ouvimos falar sobre adoção?

— É só que... Não sei, queria poder fazer algo por ela, entende?

— Eu sei, não é justo passar pelo que está passando sendo tão nova. Mas não é como se você pudesse mudar o passado.

— Tem razão. -Deu de ombros, se afundando ainda mais no banco do carro. — Vamos para casa?

— Na verdade, estava pensando em fazer um programinha só nosso. Quase não tivemos tempo a sós durante nossa viagem.

— Isso se chama ter filhos, Stark. -Riu suavemente. — Bem vindo!

— Eu as amo, mas está na hora de aproveitarmos um pouco, não acha? As meninas já estão com 16 anos, podem se virar sozinhas por algumas horas, não precisamos estar com elas o tempo todo.

— Tentando se livrar das responsabilidades?

— Como se fosse possível. -Revirou os olhos. — Mas falando sério, a Vi e a Liv vão sair com as amigas do francês essa tarde, porque não fazemos o mesmo? Podemos ir em algum restaurante bacana, fazer um passeio, curtir um cinema. Vai me dizer que não sente falta de sermos só nós?

— Eu ia amar, sabe que amo estar com você... É só que... Não estou muito no clima.

— Por isso precisa relaxar, vamos vai. -Implorou, fazendo para ela uma expressão de cachorro que caiu do caminhão de mudança.

— Você parece suas filhas quando quer algo.

— Como elas eu vou conseguir fazer você se render?

— Me olhando desse jeito você não deixa muitas alternativas né, Stark?!

— Ótimo, você não vai se arrepender. -Rápidamente lhe deu um selinho, aproveitando o sinal vermelho do semáforo diante deles.

Come Back... Be HereOnde histórias criam vida. Descubra agora