Come Back... Be Here

46.0 - Eles sempre se escolheriam

Bem-vindos ao fim - pelo menos da história, já que nosso casal viverá felizes para sempre (e porque também tenho outros projetos em andamento). Não irei me alongar muito; vou deixar as notas para o final. Só queria dizer para se prepararem, pois este capítulo está bem longo, digno de um incrível encerramento. Eu poderia fazer como os outros e dividir, mas achei que não cabia nesse momento... Então, sem mais delongas: boa leitura!

ps: não esqueçam de ler os capítulos seguintes!

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Dias Atuais

A jornada da vida é intrinsecamente moldada pelas escolhas que fazemos, como se fôssemos artistas esculpindo nosso destino. Pode ser que, em determinados momentos, você sinta que está aquém das expectativas, que algo falta. Contudo, é importante compreender que, mesmo diante de momentos tristes, de insegurança e escuridão, o arco-íris sempre se desenha nos céus após as tempestades.

A trama da vida é tecida por nossas escolhas, delineando se nosso destino será motivo de celebração ou lamento. Mais do que nossas habilidades inatas, são essas escolhas que revelam verdadeiramente quem somos. Vale a pena encarar as adversidades como elementos essenciais da narrativa, eventos necessários para o crescimento pessoal. Como escreveu Taylor Swift, se você nunca sangrar, você nunca vai crescer.

Lamentar o passado, além de ser infrutífero, é como colocar uma venda nos olhos, obscurecendo as possibilidades que se apresentam à nossa frente. Não podemos controlar nossos sentimentos, mas podemos decidir como reagir a eles. Em meio a arrependimentos e desejos de desfazer o que já foi feito, é interessante refletir sobre as inúmeras lições aprendidas com simples erros.

Ao invés de se preocupar excessivamente com o que já passou, o foco deve se voltar para o presente. As experiências de ontem são a base para o aprimoramento de hoje. Ninguém pode ser responsabilizado por desconhecimento anterior, e aceitar as próprias limitações é um ato de compaixão consigo mesmo. É entender que fizemos o melhor com o que tínhamos naquela situação.

O ato de perdoar a si mesmo é libertador, permitindo-nos seguir adiante com leveza. Somos, afinal, o resultado das escolhas que fomos capazes de fazer até o presente momento. À medida que avançamos, é inevitável que algo fique para trás. Essa dinâmica, embora desafiadora, é essencial para aprender a seguir em frente.

O passado, com todas as suas nuances, já é parte de uma realidade que não pode mais ser alterada. O presente, por sua vez, é o palco onde todas as ações se desenrolam. A vida é efêmera demais para ser consumida por lamentações incessantes. Precisamos, simplesmente, viver plenamente.

Estamos, cada um de nós, vivenciando um filme único, repleto dos melhores atores e momentos que a vida pode oferecer. Este filme tem drama, comédia, ação, romance, suspense e aventura, e o fascinante é que somos os protagonistas, os diretores e os roteiristas que podem escolher o desfecho da trama. Cada escolha é um passo na construção dessa narrativa cinematográfica.

Sendo assim, calma, respira. Não são apenas as singulares atitudes que definem nossa essência; são todas as escolhas feitas ao longo dessa jornada, é o conjunto. Então, abrace o papel de autor da sua história, construa seu próprio enredo e selecione o desfecho que ressoa com a visão que você tem de um final feliz. Seja, verdadeiramente, completamente, apaixonantemente, feliz!

PEPPER

Eu nunca pensei que chegaria até aqui. Casar nunca fez parte dos meus planos. Quando mais jovem, eu sonhava em ser uma estilista de sucesso, viajar pelo mundo, criar minhas próprias coleções. Casar era algo que eu via nos filmes, nas revistas, nas histórias das minhas amigas. Mas não era algo que eu desejava para mim.