8.0 - E qual o nome dele?

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Dias Atuais

Na sexta feira, 23 de Junho, Olivia e Violet chegaram em casa às 15:30h acompanhadas do melhor amigo Joshua Romanoff. Ao passarem pelo hall de entrada da mansão, deram de cara com Rosie, que limpava alguns dos objetos de decoração.

— Meninas, chegaram cedo hoje. Vocês não aprontaram nenhuma não, não é? -A senhora perguntou encarando as duas. Em dias de aula, as gêmeas só deveriam chegar após as 17h. — E você não estaria ajudando-as em nada não, ou estaria, Josh? -Perguntou analisando o rapaz. Como cresceram juntos, os três eram extremamente próximos, o que significava que sempre cobriam a barra um do outro, entrando em suas armações e planos. — Não pensem que não reparei como as mocinhas passaram todo o final de semana cochichando pelos cantos.

— Oi, Rosie. -Violet a cumprimentou com um beijo. — Com as férias na semana que vem, fomos dispensadas de algumas atividades extracurriculares.

— E nós jamais aprontaríamos. -Olivia completou, forçando seu meu olhar inocente e que sabia sempre derreter a mais velha.

— Eu só estou aqui para passar o tempo. -Josh explicou. — Nada de confusão, eu prometo.

— Eu acho bom que seja assim mesmo. Com o trabalho, o falecimento do bisavô de vocês e esse testamento, a Gin não tem tempo para lidar com vocês aprontando por aí.

— Rosie, prometo que a mamãe não vai ter que se preocupar com nada. -Violet sorriu. — Agora nós temos que ir. Temos muito o que conversar. -Se despediu puxando a irmã e o amigo escada acima.

— Agora eu preciso saber o que vocês tanto tinham que falar comigo e que é tão importante que só poderia ser pessoalmente. -Joshua foi falando assim que entraram no quarto de Olivia e a porta foi fechada.

— A gente vai achar o nosso pai. -Uma animada Vi respondeu.

— Vocês o quê?

— Eu ainda tenho minhas dúvidas, eu tenho certeza de que a mamãe vai nos matar quando descobrir. Mas quando a Violet coloca algo na cabeça, é impossível de tirar. -Liv resmungou, se jogando contra a cama da irmã, deixando sua mochila e os sapatos ao chão.

— Você também não quer saber quem ele é? É o momento ideal para procuramos por ele.

— E se ele não quiser saber da gente, já pensou nisso? Talvez exija uma razão para a mamãe nunca ter tocado no nome dele.

— Lottie, como você é pessimista. -Bufou. — Josh, é o nosso futuro que está jogo... Você se dá muito melhor procurando pessoas na internet do que a gente. -Se virando para o amigo, ela ignorou o comentário da irmã. Não queria pensar nessa possibilidade. No fundo do seu coração, ela sentia que era o certo a se fazer.

— Então vocês vão entrar nessa loucura de casar a mãe de vocês de qualquer jeito?

— De qualquer jeito não. A gente quer conhecê-lo e o nosso pai foi o único homem que a mamãe amou na vida. Se uma coisa levar a outra, não vamos reclamar.

— E qual o nome dele?

— Bom, não sabemos.

— E como vocês pretendem descobrir? Vão sair por aí gritando "quem é meu pai?", porque se a tia Gin nunca falou o nome dele para vocês, não vai ser agora que isso vai mudar.

— Não exatamente... A Liv lembrou de algo importante que eu acho que pode nos ajudar. -Olhou orgulhosa para a gêmea que, embora resistente, fazia de tudo para ajudar. — Uma vez, quando a mamãe conversava com a sua mãe, a tia Nat falou algo sobre esse amor da faculdade que ela teve. Foi algo despretensioso, elas nem devem lembrar, mas se fizermos os cálculos, pode ser que esse cara seja o nosso pai.

— A gente nasceu no final 2008, a mamãe voltou para Londres no meio do mesmo ano. Ou seja, se ela já estava gravida, só pode ser alguém com quem ela estava nessa época. -Olivia completou o raciocínio.

— Então tudo o que temos que fazer é pesquisar sobre a vida da sua mãe nessa época?

— Exatamente!

Come Back... Be HereOnde histórias criam vida. Descubra agora