Bilhetes para Aurora - Lésbico. (CONCLUÍDO)

Tudo para você.

Aviso de conteúdo sensível.

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— Não. — Barrou a sua atual noiva. — Deixa eu tirar, eu preciso ter esse prazer. — Disse manhosa olhando como aquela roupa caía tão bem no corpo de Carolina.

Totalmente colada agora, lhe dava um ar mais sexy.

Agarrou a barra do vestido passando seus olhos nele pela última vez e foi subindo de pouquinho em pouquinho até retirá-lo do corpo pálido, choramingando logo em seguida.

— Oh... Meu Deus. — Aurora falou de uma forma arrastada, desnortou-se com aquela imagem. — É você quem está de body chain hoje. — Observou, em apenas uma calcinha preta rendada e delicada que contrastava com a cor da sua pele, em sua cintura haviam correntes de ouro que a enfeitavam de um jeito bonito e sensual. — Está a fim de me deixar totalmente perdida. — Seu rosto era de alguém que sofria mas de um jeito bom, era como alguém que se deliciava só de olhar algo.

Como uma pessoa com desejo de doces em uma vitrine de padaria, ou de frente a sua sobremesa preferida, era assim que ela se sentia, com água na boca, totalmente derretida.

— Por favor, deixa eu te beijar só pela última vez. — Pediu manhosa ouvindo o riso de Carolina que se aproximava. — Me dá esse gosto, por favor. — Choramingou roçando o seu nariz no dela contendo suas mãos que até tremiam em vontade de apalpa-la por completo. — Hum? Deixa? Deixa eu te beijar assim e você pode fazer o que quiser comigo, eu sou toda sua. — Ofereceu uma proposta, que bom... Já estava na entrelinha daquela noite até porque Carolina havia planejado o que iria fazer, mas deixou Aurora sentir que tinha poder.  Era uma bela proposta ainda que ela já estivesse aceita de uma forma oculta.

— O que eu quiser? Olha que eu consigo ser bem maldosa. — A ruiva respondeu com um sorriso malicioso que pintava seus lábios. Ameaçava beijar a sua noiva e recuava o tempo inteiro, era gostoso vê-la achar que a qualquer momento iria acontecer.

— O que você quiser. — Ofereceu rendidamente.

E antes mesmo de Carolina terminar um "eu deixo" de forma verbal, Aurora agarrou-a com total vontade se apossando da cintura magra e já deitando por cima dela, fez a ruiva rir entre os lábios carnudos pela necessidade que ela estava sentindo, disfarçando porque sentia o mesmo. A morena tinha exatamente o mesmo corportamento de um felino que ataca sua presa, com fome.

Aurora atacou a boca da noiva sem dó nem piedade e suspirou quando sua língua tocou a dela, quando sentiu ela reagir e agarrá-la também em uma necessidade de fazer os corpos se colarem a todo custo.

— Puta merda. — Esbravejou apertando o corpo da ruiva e observando ela morder o próprio lábio em puro desejo. — Eu vou ser pra sempre completamente entregue a você, Carolina. Não tem como. — Seus selinhos eram intensos demais deixando claro que a qualquer momento voltaria a agarrá-la. — Como pode ser tão atraente? Não dá. — Disse indignada fazendo a mulher gargalhar.

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— Quero que me obedeça, tá bem? — Carolina pediu com calma indo até a mulher, ela estava de joelhos e a morena também, envolveu seus braços nela. — Quero que relaxe seu corpo, estou te apoiando. — O tom de voz começou a baixar aos pouquinhos as mãos se espalmaram nas costas da mulher.

Os seios desnudos se colaram, abdômen com abdômen fez Aurora estremecer pelo gelado das correntes que Carolina usava no quadril, mas aquele contato era maravilhoso.

— Gostaria que se permitisse sentir absolutamente tudo e me mostrar absolutamente tudo. — Sussurrou rente ao ouvido da noiva. — Quero que se concentre na sensação dos meus dedos em seu corpo e que permita ele a sentir até mesmo os pequenos arrepios, quero que se expresse, que não se segure, quero que chame meu nome quantas vezes quiser. — Colocava pressão nas palmas para que seus corpos colassem cada vez mais, já sentia sua noiva ficando sem forças. — Deixe que eu tenha controle em seu corpo, que meus toques façam efeito em seu interior, quero te acender aos poucos, quero te ver entregue pra mim. — Seus lábios finos roçavam na pele da bochecha da companheira que tinha os olhos fechados e ia deixando aos poucos de resistir. — Relaxe, você consegue fazer isso? — Carol questionou dando uma mordida no lóbulo.