Dia 33

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Tobirama regressou para a casa logo cedo, eram sete da manhã quando ele chegou depois de ter removido toda a pintura do corpo e ter se arrumado, e assim que passou pela porta de entrada foi recebido pelo único ser daquele lugar que adorava acordar cedo. Izuna literalmente correu até o Senju e se jogou nos braços dele, que segurou o moreno e o girou no ar e logo colocou Izuna no chão. — Bom dia Izu. Não dormiu? 

— Bom dia Tobi. Você estava lindo e incrível, não que você não seja, mas você entendeu. E eu dormi sim, mas sabe como eu sou, amo acordar cedo e saudar a natureza e o universo. Ainda mais depois de discutir com a vadia da Mônica. — Disse Izuna sorrindo e logo o Senju o abraçou mais uma vez na cintura do moreno, agora com uma das mãos e ambos foram lado a lado caminhando pelo gramado. — Você é todo estranho. — Disse o Senju — me conte mais dessa briga.

— Cale a boca, estranho é você. — Disse o menor, rindo e contando a confusão com Mônica e após as fofocas ficarem em dia, Izuna perguntou. — E você… o que descobriu pra nós?

Tobirama queria muito contar o que descobriu, mas não podia e então disse. — Nada, os seguranças e o cara das câmeras não saíram de perto de mim, não tive paz lá fora nem um segundo.— O Senju projetou um bico que Izuna apertou e depois disse.  

— E os fãs? Muita gente assediando o MEU amigo? — Perguntou Izuna. 

— O SEU amigo aqui, precisou ficar isolado do mundo preso em uma barraca pelado por algumas horas para pintarem todo esse corpito aqui. — Disse o Senju apontando para si mesmo depois de soltar Izuna do abraço. — Mas sério, fiquei isolado, apenas pessoas autorizadas pela produção puderam chegar perto, em resumo cara a cara só vi a Stefanie que é a moça que fez a pintura, os seguranças que não saiam de perto, o cinegrafista, meu assessor que vai ser demitido quando eu sair daqui e a Clara, a moça que fez o sol.  Não pude conversar com mais ninguém. 

— Clara é a moça que desfilou do seu lado a primeira vez, né? Aquela moça que quase te abraçou — Perguntou Izuna e Tobirama assentiu. — Ela mesma. Não via ela a muito tempo. Mas como você sabe que ela quase me abraçou e como sabe como eu estava? 

— Passaram tudo pra nós, você estava lindo demais demais mesmo, não que você não seja, mas você estava ainda mais, ah você entendeu. Mas e ai você e sua amiguinha mataram a saudade? — Perguntou Izuna, não conseguindo esconder um leve ciúmes que sentiu com isso, e o Senju sorriu ao perceber esse sentimento que Izuna deixou transparecer e disse. — Sim, bastante. 

Izuna forçou um sorriso e disse. — Hm.. que bom então. Ela é linda. 

— Pois é. — Disse Tobirama se contendo para não apertar as bochechas infladas de Izuna naquele momento. E para deixar o menino ainda mais enciumado o Senju disse. — Mas com certeza nem tudo são flores, tive que ficar pelado para a moça que pintava meu corpo e tive que usar tapa sexo. Fiquei andando acenando pra todo mundo do alto daquele carro com minha bunda de fora. Só coberta por tinta. Nada confortável. — Disse o Senju fingindo estar indignado e olhou de canto para Izuna que estava sério e evitava olhar ele e o menor disse emburrado. — Seria lindo se chovesse. 

— Nem fale isso, credo. — Disse o maior. 

Logo Izuna sorriu e ficou com os braços cruzados e a bochecha inflada, olhando para a piscina e perguntou. — Voce desfilaria pelado, sem o tapa sexo, se tivessem pedido? 

— Sim. — Disse o Senju encolhendo os ombros. 

— Todinho exposto? — Perguntou Izuna

— Se estivesse em contrato, e meu assessor liberasse e um cache muito, mas muito muito alto, sim. — Disse ele 

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