Confinados

A2: Parque de Diversões

O dia de retornar ao Brasil havia chego. Dessa vez foi Tobirama e Izuna que ficaram para trás enquanto Madara e Hashirama embarcaram no voo direto para o Rio de Janeiro. Izuna queria ter ido visitar os pais e a irmãzinha, as gatas e o Caramelo, mas tinha trabalho a fazer. Logo, não pode ir junto. 

Ao embarcar no avião, a aeromoça indicou a direção na qual deveriam ir, que era para a frente do avião, ao chegar lá Madara se deparou com poltronas duplas e também as individuais, todas bem equipadas com pequenos monitores de lcd, mantas, assim como uma garrafa de champanhe estava em um balde de gelo sobre as pequenas mesas que haviam nos assentos, aguardando seus passageiros. 

Localizando o assento, Hashirama indicou o mesmo para Madara e deixou ele ir na janela e depois se sentou ao lado do Uchiha. Os cintos foram apertados durante a decolagem, mas depois que o avião já estava planando no céu nublado o Uchiha soltou o cinto e se aproximou mais de Hashirama, ficou abraçado ao mesmo com os pés descalços para cima do assento e Hashirama envolveu o braço ao redor do ombro do Uchiha, o mantendo junto a si enquanto a mão direita de Hashirama que estava livre, encontrou a mão direita de Madara e seus dedos se entrelaçaram, e enquanto o Senju mexia na aliança na mão do mais baixo, o Uchiha acabou adormecendo. 

. . . 

Ao desembarcar no Rio de Janeiro, Akemi e Izumi estavam  no aeroporto e foram receber Madara, e elas se surpreenderam ao ver Hashirama ao lado dele na saída da área de desembarque. Izumi saiu do colo da mãe e correu, Madara jurou que ela corria para ele, mas ela se jogou em Hashirama que gargalhou e riu pegando a pequena em seus braços, deixando Madara de braços abertos no vácuo e com um bico enorme, mas logo os braços foram preenchidos pelo calor de sua mãe, Akemi abraçou forte o filho e ela não deixou de notar algo diferente em Madara, ela segurou a mão direita dele vendo a aliança de compromisso que havia ali e ela disse em meio ao largo sorriso. — Estou tão feliz que vocês se resolveram. Desejo muita sorte, paz e muito amor para vocês. — A mulher estendeu seu sorriso para Hashirama também e abraçou agora o moreno depois que Madara pegou Izumi dos braços dele.  —Bem vindo a família. — Disse a mulher sorrindo para o Senju que a abraçou de forma apertada e agradeceu a chamando de sogra. A alegria dos dois era contagiante. 

—Como está tudo por aqui? —Perguntou Hashirama. 

— Está tudo ótimo, fora o fato que Tajima está ficando doido sem o Mada no escritório. — Eles sorriram e então seguiram ao estacionamento, Akemi havia dirigido o carro de Madara até ali e retornou no banco de trás ao lado de Izumi enquanto Madara assumiu a direção para ir para casa. 

Chegando na garagem do apartamento, ele deixou o carro na vaga e antes que tivesse a chance de pegar sua mala e a de Hashirama, elas já estavam nas mãos do Senju que tinha praticamente voado para o porta malas para não deixar Madara carregar peso algum. O dono dos cabelos rebeldes bufou, não gostava de se sentir inútil, mas Hashirama era teimoso. 

Eles seguiram para o elevador que os levou sem interrupções até a cobertura. Chegando lá, foram recepcionados por um animado Caramelo que estava feliz em ver o retorno de um de seus donos. O golden ficou em pé colocando as patas grandes no peito de Madara que acariciou a cabeça do cachorro que em pé era praticamente maior que Izuna, ele fez um carinho no pescoço do golden também e depois mandou ele descer, e assim o cachorro fez e esse agora foi cheirar Hashirama que abriu um largo riso, apoiando as malas no chão para acariciar a cabeça do cachorro que parecia se lembrar muito bem dele. 

Madara pegou as malas agora, mas as deixou do lado do sofá, quando fosse pra cima levaria elas. 

—Vocês devem estar famintos depois da viagem, pois vamos tomar um café. Fiz um bolo de chocolate com morango e brigadeiro, o preferido do Madara. —Disse Akemi sorrindo.