Confinados

A2: Lauterbrunnen

O sol brilhava intensamente sobre o horizonte, iluminando o amplo e moderno Aeroporto de Berna, na Suíça. As grandes janelas de vidro permitiam que a luz natural inundasse o saguão, enquanto passageiros animados e cansados ​​se movimentavam em todas as direções.

Naquele dia, um ar de expectativa pairava ao redor de Izuna que de mãos dadas com Tobirama deixou a passagem do avião atingindo o saguão do aeroporto. Com uma mochila nos ombros e um olhar curioso, ele deu seus primeiros passos naquela terra desconhecida.

O garoto respirou fundo, absorvendo a fresca e pura brisa do novo país, mesmo que dentro do aeroporto, brisa essa que transportava o aroma da natureza. Seus olhos se fixaram nas paisagens deslumbrantes que se estendiam além das janelas panorâmicas do aeroporto. Montanhas majestosas cobertas de neve, fiordes profundos e uma vegetação exuberante criavam uma vista de tirar o fôlego.

Enquanto caminhava pelo aeroporto, Izuna notou a precisão e a organização típicas da cultura local. As placas indicativas eram claras e bem posicionadas, direcionando-o para a área de retirada de bagagens. Mesmo que não precisasse das guias, afinal Tobirama conhecia aquele lugar como ninguém, afinal, era seu atual "lar".

O som de vozes suaves e o ritmo tranquilo dos funcionários transmitiam uma sensação de tranquilidade pelo local que contagiava Izuna. Ao chegar à esteira de bagagens, Izuna viu sua mala preta toda adesivada se aproximar lentamente. Ele a agarrou com entusiasmo, sentindo-se cada vez mais animado para começar sua aventura e sua nova vida começando pela Suíça. Sua mente estava cheia de expectativas, ansioso para explorar as maravilhas que o país tinha a oferecer.

Ele e Tobirama então se dirigiram para a saída do aeroporto e lá fora, Izuna foi recebido por uma visão pitoresca: um céu azul intenso e o aroma fresco das flores silvestres. O clima agradável e a brisa suave lhe davam as boas-vindas à Suíça.

Em meio a todas as emoções e maravilhas ao seu redor, Izuna sentiu-se grato por ter tido a oportunidade de experimentar a beleza e a cultura desse país tão encantador. Com uma mistura de entusiasmo e respeito, ele deu o primeiro passo em direção a uma nova jornada, pronto para descobrir os segredos e encantos que a Suíça guardava para ele.

Eles se aproximaram de um homem simpático, que os cumprimentou com educação e em inglês, Izuna entendeu e respondeu ao cumprimento assim como Tobirama.

— Esse é o Richard, é meu motorista. — Disse o Senju apresentando o homem a Izuna. Que sorriu ao mesmo. O homem colocou a mala de ambos no porta-malas, com a ajuda do Senju e dali Richard dirigiu pelas ruas e estradas suíças até chegar ao vilarejo onde Tobirama morava.

À medida que o carro se aproximava do local, Tobirama apontou para majestosas montanhas que cercavam a cidade, criando um cenário espetacular. E deixou Izuna definitivamente sem palavras e assim que chegaram, Izuna desembarcou primeiro do carro , foi recebido pelo ar fresco e puro das montanhas. O som suave do riacho próximo acompanhava o canto dos pássaros e criava uma atmosfera serena e pacífica. O aroma doce das flores alpinas e do ar fresco misturava-se, transportando-o para um mundo encantado.

Enquanto caminhava pelas ruas de Lauterbrunnen ao lado de Tobirama, Izuna ficou maravilhado com a arquitetura típica da região. As casas de madeira com varandas floridas emolduravam as ruas estreitas, adicionando um toque de charme e autenticidade à vila. A casa de Tobirama não era diferente, era uma casa não muito grande, mas ainda assim grande para quem morava sozinho, com a visita de vez em quando dos irmãos.

Ao chegar à porta da casa, ele notou o encanto rústico da fachada de madeira, com janelas adornadas por cortinas de renda.

Ao abrir a porta, Izuna foi recebido pelo aconchego que emanava do interior. O aroma suave da madeira encheu suas narinas, criando uma sensação de calor e conforto. Uma lareira crepitante no canto da sala espalhava um calor reconfortante, iluminando suavemente o ambiente, indicando que havia alguém ali.