Confinados

a2: Mal Humor

Madara e Izuna encontraram um apartamento agradável para morar, localizava-se no centro de Milão, eles gostaram do imóvel pois o prédio era bem seguro e muito bem localizado e o mais importante, não era nada extravagante. Era um apartamento confortável, grande na medida certa e sem luxos. Como a simplicidade que ambos sempre gostaram. 

— Nina, você não acha que está muito folgada? — Perguntou Izuna olhando para a gata que pulou em cima da caixa que ele carregava e essa miou para a cara de Izuna em resposta e Madara riu e disse. — Acho que ela está pedindo comida. 

— Pelo amor do santo Deus dos gatos, ela acabou de comer. Não pode ser isso. — Disse Izuna colocando a caixa no chão e a gata pulou para o piso de madeira polida e ficou se arrodeando nos pés de Izuna. 

— Você come toda hora Izuna e sempre quer comer mais, então sim pode ser isso. — Rebateu Madara em um tom irônico e Izuna revirou os olhos e mostrou o dedo do meio pro irmão que fingiu uma expressão indignada e disse. — Nossa, o que quer que eu faça com esse dedo mocinho? 

— Enfia no… não… esse dedo não… esse tem casinha certa já então…  deixa pra lá. — Disse Izuna livrando-se da resposta o que fez ambos caírem na gargalhada. 

— Você não presta. — Disse Madara. 

— Quem maliciou foi você e eu que não presto Mada? — Disse Izuna 

— Você maliciou primeiro! — Retrucou Madara e logo foi atacado pelo irmão que pulou pra cima dele fazendo com que ambos caíssem no chão em meio a gargalhadas enquanto tinham um momento de irmãos que a anos não tinham, uma guerra de cócegas. Os dois ficaram rolando no chão tentando fazer cócegas um no outro, mas logo um pigarro interrompeu a brincadeira. 

— Não sabia que vocês eram assim… incestuosos. — Disse o homem à porta que levou um tapa de quem estava ao lado dele e também desviou de uma almofada que Madara arremessou em direção a ele e acabou acertando o do lado. 

— Alguém já falou que só sai merda da tua boca Tobirama? — Perguntou Madara indo até Hashirama que havia levado uma almofadada sem querer. 

— Só to brincando, onde coloco isso? — Perguntou ele e Madara apontou em direção a Izuna, afinal era uma mala de roupas do mais novo. 

— Te machuquei? — Perguntou Madara, preocupado, afagando o rosto do namorado. 

— Não, foi só uma almofadada, mas se eu vou ganhar beijinhos, mimos e carinhos sim, me machucou muito e eu vou mancar pro resto da vida porque levei almofadada na cara. —  Hashi todo dramático fingiu mancar apartamento adentro o que fez madara gargalhar e dar um tapa no ombro dele. — Vai fazendo graça que eu faço você mancar de verdade, sr Senju. 

— Ai, que violento. — Disse Hashirama e logo ambos sorriram e foram para dentro. Izuna e Madara haviam preparado um almoço para seus namorados, já haviam se mudado e arrumado tudo no dia anterior, só faltava a mala e a caixa que Izuna tinha levado hoje. O almoço foi macarronada que Izuna sabia muito bem preparar assim como um arroz soltinho, enquanto o Uchiha não dispensou de fazer uma boa carne com maionese, e bem simples e de um jeitinho brasileiro saiu aquele almoço de domingo. Passaram o dia todo na nova casa dos irmãos Uchiha e ao chegar a noite, Hashirama recebeu uma ligação de Jiraiya, precisava conversar com ele urgente sobre a audiência em relação ao caso de Ashura, sobre os plágios, processo esse que ainda corria. 

— Precisa mesmo ir? — Perguntou Madara fazendo um bico enquanto estava na porta do apartamento alisando os cabelos do Senju que estava com ambas as mãos ao redor da cintura de Madara. — Sim, mas você também pode ir comigo, sabe disso né? — Madara assentiu e olhou para dentro, por cima do ombro para Izuna dormindo de boca aberta no sofá enquanto Tobirama estava sentado no mesmo móvel afagando os cabelos de Izuna. — E perder a chance de atrapalhar esses dois ficando de vela? Nunca!