twenty- five

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Já que Mitty estava na cozinha, certamente fazendo outro pão, ou encomendando a minha pizza.  Eu me joguei no sofá, os meninos não estavam, só Mitty, e talvez Krass, liguei a tv, pus o filme avatar, o três.

Cruzei as pernas com um travesseiro no meio, e logo Mitty apareceu com um pratinho, cheio de frutas e uma travessa pequena com chocolate derretido.

Começou a comer em minha frente, fazendo barulho de degustação, e de que estava gostando muito.

— qual é? — pausei o filme.

— um lugar no sofá, por um morango com chocolate.

— ta falando sério? — comecei a rir ironicamente.

— eu sempre falo sério garota.

Surpresa, ele me chamou de garota. Seu ESCROTO.

Gostoso.

Eu respirei fundo e encolhi as pernas, ainda com o travesseiro na mesma posição. Me deu um mísero morango. O comi. Fazer o que né.

— quer mais? — levou o prato até mim.

Antes de eu apanhar uma uva, ele puxou de volta.

— que caralhos, se não quer dar, não oferece, entendeu? — apontei o controle pra ele.

— eu quero te dar, se vc fazer uma coisinha.

— vai ficar nessa de troca uma coisa por outra?

— os dois sai ganhando.

— fala!

— uma massagem, nas costas, tô todo dolorido, parece que um caminhão passou por cima de mim.

— Mitchel Cave! — o encarei e levantei — eu não vou fazer porra nenhuma, de massagem em vc, seu nojento! Eu pego frutas pra mim, okay!

Riu de minha cara.

Fui até a cozinha, e por incrível que pareça, ele simplesmente pegou todas as que tinha, e não eram muitas, eram poucas.

— só nas costas? — suspirei.

— e no abdômen, minha barriga tá dura, de tanto que eu fiquei deitado naquele pedaço de ferro com um pano em cima.

— não era tão ruim assim.

— então diz, que voltaria e dormiria mas dois dias lá?

— nem o caramba!

Eu revirei os olhos, que merda. Ele tirou a camisa, EITAAAA, que curvaturas lindas desse corpo magrelo e desnutrido. Chega me fadiga de tão "delíciazinha" que ele é.

Ele se deitou no sofá, e pôs o prato de frutas e a travessa em cima da mesinha de vidro.

— pode sentar em cima de mim...se quiser — disse num sorriso escroto e malicioso.

Me sentei em cima de sua bunda, bundinha na real.

Massageei suas costas, subindo os dedos até seu pescoço, e descendo com a palma da mão até o cós de sua calça.

— um pouco mais pra cima — disse baixinho.

Me sentei mais pra cima, e só fiz massagens em seus ombros.

Ele gemia, gostando da massagem, eu apertava com prazer, queria era machucar, mas longe de mim fazer isso (HAHAHAHAHA).

Do nada quase caí de cima dele. A peste virou de barriga pra cima, e eu segurei no sofá, agora fiquei sentada em cima de sua região íntima, estava macio.

— tá ficando louco? — tentei sair de cima.

Ele me segurou.

— falta na barriga, ou nada de frutas!

— eu posso fazer a massagem em pé!

— vai cansar a perna atoa? — sorriu de cantinho.

— vc tá flertando comigo né?

— eu? Acabei de sair de um relacionamento tóxico e cheio de adultério, e acha que eu tô querendo ficar com vc?

— não, eu não acho, eu tenho é certeza disso.

Não disse nada. Absolutamente nada.

Fiz massagem em seu abdômen, e puxei uns fios de cabelos de seu caminho da "felicidade".

— aí Pietra! — segurou firme em minha cintura.

— doeu? Tadinho! — pisquei e sai de cima.

Dei um sorrisinho e peguei a travessa e o pratinho e comecei a comer, ele me olhava, e comia junto comigo. A campainha tocava, a maldita campainha (cena de choro, chorem comigo piefans kdkssk). Se ela não tivesse tocado...não teria acontecido nada, do mesmo jeito.

Mitty se levantou e abriu a porta.

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora