forty- five

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Resumindo o restante dos nossos dias de férias... que foram mais um.

Eu e Pietra nos desentendemos, ela me mandou ir pra casa do caralho, pra não dizer outras coisas né kakaka. Pedi minha camisa de volta ela queimou em minha frente e por fim assoprou o fogo que saia do isqueiro, garota psicopata.

No mesmo dia Krass se embucetou (emburrou) e quis ir embora. Arrumamos as malas e viemos, e claro, Pietra preferiu vir com um estranho barbudo e velhaco, do que comigo.

No aeroporto ela me prendeu em um ferro com a alça da minha mochila e acenou pra mim. Quanto mais ela me faz pirraça mais eu continuo gostando dela.

Hoje...

Pietra/on.

(Caso algumas fotos tenham tatuagens, apenas finjam não ver, beijos da autora de vcs!)

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(Caso algumas fotos tenham tatuagens, apenas finjam não ver, beijos da autora de vcs!)

— o que faz a minha guitarra? — krass chamou minha atenção.

— ah...nada só quis ver mais de perto.

Escorei ela no sofá e me levantei.

— conheço vc, quer aprender a tocar?

— não, só foi uma curiosidade mesmo, vc tem tantas e essa me chamou atenção.

— quer ela pra vc? — sorriu.

Uau uma evolução fascinante.

— vc tá falando sério?

— como vc disse, eu tenho muitas, não vai me fazer falta uma só.

Eu quis abraçar ele, mas segurei minha emoção no peito e sorri, agradeci ele e a peguei e corri pro meu quarto. Me sentei na cama e puxei pela TV aulas de guitarra.

Passei a manhã toda trancafiada no quarto, saí apenas para o almoço, que era frango assado e salada.

— onde vai? — Mitchell me perguntou.

— parece que eu ouvi um resmungo? Ou eu tô ouvindo coisa? — falei na ironia e caminhei.

Ele me puxei e me prendeu em seu corpo, segurando e machucando meus braços, travei minha expressão de "me solta ou eu acabo com vc".

— quem vc acha que é pra me pegar desse jeito? Hein? — fui pra cima e o empurrei.

— vc fica aí fingindo que não existo, qual o motivo? Ou o pretesto pra isso? Qual foi cara, nem parece ser a mesma garota que eu conheci! — me soltou e passou a mão no queixo.

— atos geram mudanças!! — falei e larguei as mãos como um tanto faz.

— que atos? Eu provoquei isso? Pq se for fala onde eu errei, não vejo motivos pra essa rebeldia sua!

— Mitchell, se liga, pega sua maconha, seu craque ou oque mais seja, e fica na sua, acredite em mim, vai ser bem melhor.

— sério isso? Vc deve tá brincando com a minha cara?

— parei de brincar depois de quase ter caído de uma sacada e ter relembrado a porra de um trauma!! — falei querendo surta já.

A voz dele era sim de um anjo, mas naquele momento seria de um caído.

— se esse for o motivo desse afastamento todo que vc tá causando, desculpa! Mas eu não tenho nada haver com isso — disse num breve suspiro e saiu.

Fiquei parada me remoendo de dezenas formas possíveis e fui para meu quarto, aquela semana seria infernal, aliás, todas elas serão, amar Mitchell já é complicado demais, agora imagina tentar ignorar ele, sendo que ele mora na mesma casa que eu.

Fiquei apenas de calcinha deitada na cama, não me contentei, o calor estava uma desgraça, tirei o restante da roupa que ainda estava em meu corpo e me deitei, joguei um edredom gelado por cima de mim e apanhei meu mais novo livro.

Comecei a ler novamente de onde parei

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Comecei a ler novamente de onde parei. Odiei.  Não havia emoção, então eu pus um fone no volume médio e deixei a play list tocando, e aí sim a história começou a ter sentido. Sentia cada momento e cada sentimento escrito em cada página, esse é o bom do leitor, entrar no personagem,  NEM TODOS. 

Meus olhos infelizmente cansaram, fechei o livro com a página marcada a uma fita vermelha, e cocei meus olhos lacrimejando e me deitei de barriga pra cima olhando pro teto.

Aquela lembrança, daquele dia, daquele maldito dia que eu beijei mitty, eu faria de novo, com certeza, ou não me chamaria Pietra.

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora