forty- four

176 21 10
                                    

Cantaram outras músicas, todas aprovadas, um repertório ótimo, muito bem escrito, ou é puro tesão e amor, ou é tesão e ódio, e quando não é isso, é uma espécie de uso de drogas e beber até morrer, eu não entendo. Juro que não entendo, mas eu gosto.

Casilda preparou um chá quente pra todo mundo, estávamos meio roucos, acho que a chuvinha que tomamos na brincadeira foi uma merda pra nossa corda vocal. Não que eu cante é claro.

Mas se eu cantasse, seria uma tortura aos ouvintes. Mas como nada que eu digo importa, Krass teima que ela é bonita.

Bom voltando. Tomamos o chá, bem que eu queria que fosse o do Mitty, mas eu queria ele longe de mim. E falamos mal de alguns, até de quem tava na roda, principalmente do Krass, ele era descolado, bonitinho, conversado e exigente, mas quando queria, era um pé no saco.

E no saco do Mitty, pq amava ficar na cola dele, ainda mais agora que eu tô aqui. Até parece que Krass tem medo de eu ter um lance com o Mitchel. Quem me dera.

Imagina só, passar nas manchetes, "fotógrafa da banda australiana Chase atlantic tem caso com um dos membros, ele é cantor e compositor".

Eu ia falecer, de felicidade né.

Enfim, resolvemos assar umas frutas no espeto, e sim, era na lareira, o perigo em mente, bem ali. E assamos. Ficou uma bosta, kiwi assado? Onde já se viu cara.
Apartar disso fomos dormir.

No dia seguinte...

Mitchel/on.

Acordei dez horas da manhã, meus olhos doendo, garganta seca, e uma "larica" infeliz. Me levantei calçando a pantufa errada e indo ao banheiro, me banhei e fui tomar café da manhã.

— o que temos pra hoje? — olhei para Pietra.

— o mesmo de ontem — disse grosseiramente e saiu segurando um copo de café.

Tomei meu café em silêncio, ali só estava eu, o restante já haviam saído. Terminei e fui pra fora, tinha três preguiçosos escorados na mesa, olhando para o jogo de xadrez.

Eu me sentei ao lado de Krass e acendi um baseado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu me sentei ao lado de Krass e acendi um baseado. Fumei e antes de casilda chegar eu o apaguei.

— ela não liga, não precisava apagar.

— ò ela não liga, jura? É claro que ela não liga, namora um fumante!

Ela chegou e eu levantei, se sentou ao lado dele e por fim, jogaram xadrez.
Após isso fomos pro lago, almoçamos, brincamos de futebol, vôlei, as garotas tomaram bronzeado, eu desfiz minhas tranças e as refiz, o dia foi longo. E não só isso. A noite assamos um peixe que pegamos no lago, tomamos vinho, escutamos Krass macetando a casilda, Clinton o xingando até sua terceira geração, e Patrick tentando terminar o cubo mágico.

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora