seventy seven

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Fui brava até meu quarto e entrei no banheiro, me enfiei de baixo d'água.

— quem ele acha que é pra me tratar assim? Eu sei que saímos fora de si muitas vezes, e que está bêbado e drogado, mas pq? Eu não entendo ele

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— quem ele acha que é pra me tratar assim? Eu sei que saímos fora de si muitas vezes, e que está bêbado e drogado, mas pq? Eu não entendo ele...

Pieh/off.
Mitty/on.

Acendi um baseado e sentei beira cama com o flash do celular ligado

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Acendi um baseado e sentei beira cama com o flash do celular ligado. Eu pensei, pq a tratei daquela forma? Será que é de tanto me pedir para fingir não gostar, ou por odiar ter que fingir. E isso tá afetando nossa relação. Eu adoraria beijá-la a hora que quisesse e poder dormir ao seu lado sem medo, de qualquer um outro nos pegar juntos.

Cara eu só queria que tudo fosse diferente. Não em relação a nossas transas, que por sinal são umas das melhores que já dei em minha vida. Pietra me deixa louco, como ninguém nunca me deixou, nem Jordan, nem uma qualquer por aí. Mas durante esses dias ela age como se fosse uma vagabunda, eu gosto, não nego, mas amava o jeito vergonhoso e como quem não quer nada. Essa intimidade de garota safada não tá dando...

Fumei todo meu baseado, e respirei fundo, fui a cozinha fiz um chá e levei a ela, queria me desculpar pelo jeito que a tratei, ela vai me chingar e me humilhar, mas e daí? Costume? É.

Bati na porta.

— some Mitchel.

— quero cvs com vc, abre.

— a vadia que vc comeu já dormiu... — disse num som debochado.

— abre ou eu quebro, vc decide.

— vai me bater também quando abrir.

— já te bati o suficiente hoje Pietra, agora abra.

Ela abriu e me olhou.

Te olhei de baixo em cima, e ela estava com o tornozelo inchado, foi mancando até a cama se deitou com um pijama de frio e olhos vermelhos, senti cheiro de maconha, e não foi a que fumei.

— tava fumando?

— não.

Essa resposta não me desceu, deixei o chá no armário e fui em sentido ao cheiro, uma ponta de baseado tava no ralo do banheiro, junto a banheira.

— sai daí.

— pq tava fumando? E maconha ainda!!

— vc acha que só vc pode? — riu noiada (na brisa).

— isso é sério, não acabe com sua vida assim! — fui bravo para cima dela.

— chega pra lá seu pervertido, e fica longe de mim, eu tô bem, só quis matar a curiosidade, e agora eu vou dormir.

— promete não fumar mais, hein?

— aí Mitty, pega o rumo daquela porta e vai pra puta que te pariu!!

— Pietra... — encarei.

Me mostrou o dedo e enfiou a cabeça debaixo do travesseiro.

Eu sai de seu quarto e fui ao meu. Me sentei e tremi a perna, ansiedade, medo e apavoro, se eu já tivesse conhecido quando ela estava metida nas drogas, okay. Beleza. Mas não, ela não usava, só foi ficar comigo que começou, depois das brigas e desafensas nossas...

Que merda...

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora