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Hoje após mitty ir embora recebi um convite do professor, um convite de encontro, pra beber e por a conversa em dia, em uma boate que ele costumava ir.  Então fui ao salão, fiz cabelo, pé e mão, massagem e bronze, voltei pra casa já no final da tarde, com sacolas de roupas novas compradas no shopping.

Espalhei sobre a cama, tomei um banho e me arrumei bem rápido, o professor logo iria passar me pegar, e caramba. Mitty vai surtar quando souber, mas que culpa eu tenho de ser solteira?

 Mitty vai surtar quando souber, mas que culpa eu tenho de ser solteira?

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Pronta. Já vou indo, não quero me atrasar, já não basta nas aulas.

Cheguei no estacionamento, sai pelos fundos, e ele já estava lá me esperando, camisa branca social comum, calça jogger colada branca e um sapato social meio branco meio amarelo, não sei.

Fomos a boate e logo de entrada peguei um gin, o tomei e me bateu cede, tomei outros 4 copos. Isso logo no começo, e agora imaginem o final...

— já falei que está linda hoje.

— obrigada! O mesmo.

— agora pude ver melhor seu colar, um belo colar.

— ganhei de um amigo, muito especial pra mim.

— ganhou de aniversário?

— não, apenas gostei e ele comprou.

— entendo — riu e me pos uma bebida de cheiro forte.

Muito amarga, ele disse que ficaria melhor se eu bebesse de uma vez, e não ficasse de gole em gole. Logo o clima foi esquentando, e não o clima de fogo e tesão, não, nada disso, o clima de calor mesmo, ambiente fechado, pouca ventilação e muitas pessoas agarradas e suadas em um local só.

Nos afastamos e eu já me senti alterada, eu estava suave, como se estivesse drogada, a ponto de não sentir mais nada.

Ele ficou olhando pro meu colar e eu fui ficando envergonhada, o tirei e o dei em suas mãos.

— veja mais de perto, percebi que não tá tirando o olho dele.

— roubei...agora é meu — riu e fechou as mãos.

— me devolve quando eu chegar em casa, ao não ser que queira que eu denuncie por roubo.

— devolvo...

Ele me deu mais e mais bebida, e se sentou bem perto, ele alisou meus cabelos e tocou meu rosto.

— quem te deu esse colar pietra? Vc sempre me disse desse teu amigo, mas nunca tocou em um nome.

— Mitchel Cave.

— o cara da banda.

— esse mesmo.

— lamento pelo insulto daquela outra vez, mas a banda dele é uma merda.

— se for começar os insultos novamente eu vou embora, e juro não voltar.

— ele não é só teu amigo...não é?

— e se não for? O que te deu o direito de tocar no assunto?

— nada, se acalma, é só uma conversa.

— que tá me estressando, então me leva pra casa, ao não ser que vc deseje ver a pessoa que eu sou fora de minha consciência! — me levantei.

Ele coçou a barba rala do cavanhaque e pagou a conta, me levou até o carro e me trouxe pra casa. Sentada na cama eu tive um apagão, só escutei a porta bater e sumir num eco aquele barulho de tranca (fechando com chave).

6:30...da manhã.

— oii... — escutei uma pessoa me balançado.

— oi? — era Cassilda.

— desculpa, é que Krass resolveu vim te ver e eu pensei em te acordar, antes que ele veja essa bagunça toda.

Olhei meu espaço pessoal e estava uma zona, realmente, mas como isso aconteceu, estava tudo arrumado e em perfeitas condições ontem, antes de eu sair pra boate.

Me levantei, custando muito, e arrumei o quarto, Cassilda me ajudou.

— a noite foi boa... — falou erguendo uma camisa social branca nos dedos.

— ah não...essa camisa não é minha.

— por isso digo que foi boa.

— oh não. Eu não... — não que eu me lembre.

— bom eu vou preparar um café bem rápido, os meninos vão subir pra tomar, quer algo específico?

— uma bomba de chocolate com sorvete, por favor, e um café bem amargo, e ao lado café com doce de leite.

— ohn...okay — riu.

Acho que eu me especifiquei de mais.

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora