seventy

91 10 5
                                    

Hoje após mitty ir embora recebi um convite do professor, um convite de encontro, pra beber e por a conversa em dia, em uma boate que ele costumava ir.  Então fui ao salão, fiz cabelo, pé e mão, massagem e bronze, voltei pra casa já no final da tarde, com sacolas de roupas novas compradas no shopping.

Espalhei sobre a cama, tomei um banho e me arrumei bem rápido, o professor logo iria passar me pegar, e caramba. Mitty vai surtar quando souber, mas que culpa eu tenho de ser solteira?

 Mitty vai surtar quando souber, mas que culpa eu tenho de ser solteira?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pronta. Já vou indo, não quero me atrasar, já não basta nas aulas.

Cheguei no estacionamento, sai pelos fundos, e ele já estava lá me esperando, camisa branca social comum, calça jogger colada branca e um sapato social meio branco meio amarelo, não sei.

Fomos a boate e logo de entrada peguei um gin, o tomei e me bateu cede, tomei outros 4 copos. Isso logo no começo, e agora imaginem o final...

— já falei que está linda hoje.

— obrigada! O mesmo.

— agora pude ver melhor seu colar, um belo colar.

— ganhei de um amigo, muito especial pra mim.

— ganhou de aniversário?

— não, apenas gostei e ele comprou.

— entendo — riu e me pos uma bebida de cheiro forte.

Muito amarga, ele disse que ficaria melhor se eu bebesse de uma vez, e não ficasse de gole em gole. Logo o clima foi esquentando, e não o clima de fogo e tesão, não, nada disso, o clima de calor mesmo, ambiente fechado, pouca ventilação e muitas pessoas agarradas e suadas em um local só.

Nos afastamos e eu já me senti alterada, eu estava suave, como se estivesse drogada, a ponto de não sentir mais nada.

Ele ficou olhando pro meu colar e eu fui ficando envergonhada, o tirei e o dei em suas mãos.

— veja mais de perto, percebi que não tá tirando o olho dele.

— roubei...agora é meu — riu e fechou as mãos.

— me devolve quando eu chegar em casa, ao não ser que queira que eu denuncie por roubo.

— devolvo...

Ele me deu mais e mais bebida, e se sentou bem perto, ele alisou meus cabelos e tocou meu rosto.

— quem te deu esse colar pietra? Vc sempre me disse desse teu amigo, mas nunca tocou em um nome.

— Mitchel Cave.

— o cara da banda.

— esse mesmo.

— lamento pelo insulto daquela outra vez, mas a banda dele é uma merda.

— se for começar os insultos novamente eu vou embora, e juro não voltar.

— ele não é só teu amigo...não é?

— e se não for? O que te deu o direito de tocar no assunto?

— nada, se acalma, é só uma conversa.

— que tá me estressando, então me leva pra casa, ao não ser que vc deseje ver a pessoa que eu sou fora de minha consciência! — me levantei.

Ele coçou a barba rala do cavanhaque e pagou a conta, me levou até o carro e me trouxe pra casa. Sentada na cama eu tive um apagão, só escutei a porta bater e sumir num eco aquele barulho de tranca (fechando com chave).

6:30...da manhã.

— oii... — escutei uma pessoa me balançado.

— oi? — era Cassilda.

— desculpa, é que Krass resolveu vim te ver e eu pensei em te acordar, antes que ele veja essa bagunça toda.

Olhei meu espaço pessoal e estava uma zona, realmente, mas como isso aconteceu, estava tudo arrumado e em perfeitas condições ontem, antes de eu sair pra boate.

Me levantei, custando muito, e arrumei o quarto, Cassilda me ajudou.

— a noite foi boa... — falou erguendo uma camisa social branca nos dedos.

— ah não...essa camisa não é minha.

— por isso digo que foi boa.

— oh não. Eu não... — não que eu me lembre.

— bom eu vou preparar um café bem rápido, os meninos vão subir pra tomar, quer algo específico?

— uma bomba de chocolate com sorvete, por favor, e um café bem amargo, e ao lado café com doce de leite.

— ohn...okay — riu.

Acho que eu me especifiquei de mais.

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora