fifty

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Passei silenciosamente pelo corredor de Clinton, pois era no mesmo que o do Krass, e abri a porta por reconhecimento facial, entramos e a pus em cima do sofá, me sentei em seu lado, e ela estava sonolenta e resmungona. 
Fui me levantar e ela pegou em meu braço e o abraçou, ficou esticada e torta no sofá, me sentei novamente e pus sua cabeça em meu colo.

— que foi? Não quer ficar sozinha? Já está em casa, não há problemas agora.

— não! Fica... — disse baixinho.

— pq quer que eu fique? Não tava me esculachando e me distanciando a umas horas atrás?

— estava, não estou mais... — disse alisando minha perna.

— pq não? — olhei pra baixo.

Ela não respondeu, se levantou de meu colo e sentou em meu lado, escorou a cabeça em meu ombro, seu nariz e boca ficaram encostados em meu pescoço, e sua mão em minha perna.

— pq eu gosto de vc...e eu prefiro te amar de longe... do que te amar de perto... — foi falando com pausas e bocejos.

— qual a lógica? — engoli saliva e olhei ao meu redor.

— se eu te amar de longe posso...te ver ser feliz...torcer por vc...talvez de perto não dê certo... — ficou esfregando a cabeça lentamente em meu ombro.

— e pq acha que não daria certo? — olhei pra baixo e alisei sua mão com meu polegar.

— somos diferentes...

Um silêncio me dominou, eu não soube o que dizer, nem como agir naquele momento, acho que nossos sentimentos eram iguais, com a mesma intensidade, mas, eu não estava com medo de tentar. Uns minutos parados ali, ela começou a mudar, começou a despertar, alisava ainda mais minha perna, e sua respiração em meu pescoço era mais forte.

Ela beijou meu pescoço, eu não fiz nada, não lhe afastei nem nada, apenas deixei, eu estava gostando. Mano, seus beijos eram loucamente deliciosos, suas mãos passando em mim, era arrepiante e excitante, eu estava ficando louco.

— me beija... — ela sussurrou em meu ouvido.

Eu a ouvi e logo lhe obedeci, eu me virei pra ela, a mesma se esquivou para trás, pus minhas mãos em sua cintura e lhe puxei mais pra mim.

Te beijei lentamente, contendo tesão e aquele desejo insensavelmente de ir além, te ter, te sentir, te apreciar de mais perto. Cada beijo que dávamos eu ficava com mais vontade, eu não conseguia controlar, eu gostei dela antes do toque, e ela me deixa tocar, aos poucos.

Ela me domina por inteiro, eu sou mais que louco por essa mulher, eu deveria ter a conhecido antes, bem antes. A mesma levou suas mãos em meu longo cabelo e os puxou trazendo em sua direção, eu comecei a ir por cima dela, suas pernas se elevaram em meu colo, macias e grossas, eu fui levando minha mão até elas.

Passei lentamente e apertei,uau, que tentação, eu não vou resistir, eu quero, e ao mesmo tempo, só quero ir até meu limite, não ultrapassar, talvez ela entenda errado, meu Deus, essa mulher me faz ser outra pessoa. Ela pôs o pé em cima do meu pau, e foi esfregando, eu estava com a respiração a ficar ofegante, e ela me atiçava, como pode fazer isso comigo.

— já chega... — parei o beijo e me levantei.

— pq? — me perguntou ofegante e arrumando o cabelo.

— vc tá chapada, amanhã vai acordar e me xingar, então, acaba por aqui! — ajeitei meu pau que marcava na calça e caminhei.

— CLARO QUE NÃO, MITCHELL!! — gritou se esticando no sofá.

Fingi não ouvir e fui pra cozinha, tomei um suco e acendi um baseado, fumei o que sobrava dele e fiquei escorado no balcão.

[...]

Ela entrou na cozinha só de lingerie, sorriu e escorou na geladeira.

— vc não vai parar né? — te olhei e pus os braços no balcão.

Ela sinalizou o dedo (não), e veio sorrindo até mim, tomou a caneca de minha mão e colocou seu corpo ao meu.

Ela sinalizou o dedo (não), e veio sorrindo até mim, tomou a caneca de minha mão e colocou seu corpo ao meu

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(finjam ser lingerie vermelha, amo vcs)

Pôs o copo no balcão e me olhou nos olhos.

— podemos nos arrepender amanhã, mas pelos menos, iremos ter feito o que desejávamos — segurou em meu pescoço.

Engoli saliva e fui surpreendido com um beijo, um beijo quente,  com mordida, chupões, ela envolvia minha língua em sua boca. Eu segurei em sua bunda e apertei, eu continuei de pau duro, e ele ficava mais firme ao sentir ela, seu umbigo ficava rente a ele.

Eu a peguei e pus em cima do balcão, ela envolveu sua perna em minha cintura, tirou minha camisa, beijou meu pescoço, meu peito, e passava a mão em meu abdômen, aquelas mãos desciam até minha sinta, e a desfivelou.

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora