Meu Novo Vício - Chase Atlantic

forty-eight

Minha cabeça não funcionava muito bem quando eu ficava muito tempo perto de Mitty, meus planos não saiam como planejados.

Enfim. O dia passou e a noite chegou, depois chegou mais um dia e mais uma noite, e assim se passou uma semana. Eu e Mitty afastados e tudo mais, fizeram muitos shows.

Fizeram um show na Califórnia, só pra começar a semana bem.

Outro na Austrália, e tivemos parentes na área vipe.

E pra encerrar a semana, o último show foi no Texas.

Os meninos estavam muito felizes, íamos tirar fotos para divulgar mais shows, e para por em contratações de eventos. Já existiam cartazes por Califórnia inteira, em shopping, bares, restaurantes, vitrine de lojas e tudo mais.

Eles estavam bombando, e eu surtando de ciúmes, era cada lacraia que abraçava Mitty para tirar fotos no camarim.

Depois do último show, chegamos na Califórnia e a meta era descanso, mas eu queria me divertir, chega de só por o Mitty como objetivo de todos os dias (ignorá-lo e fingir nao existir) e partir pro meu próprio entretenimento.

Só pra começar bem o meu começo de noite, já fui em um lugarzinho que fazem tatuagens de rena, e fiz logo algumas. Claro eu amaria fazer uma de verdade, mais ainda amo minha mãe, e ela ainda me ama.

Fiz essa bem cute kkkkkk, só na tatuagem porque quem usa não é nada cute.

Depois eu resolvi fazer mais uma. No caso essas duas de meus braços, sim, são cutes também.

Peguei meu mais novo cartão de créditos, e fui as compras, comprei tanta roupa, que eu ia ser uma nova pessoa, até comprei um pod.

A noite finalmente chegou, eram onze horas da noite, e eu escutava a balada de perto de casa a todo vapor, chamei Clinton e Patrick, pois o jes já teria ido para outros roles. E partimos baladinha.

Comecei com uns drinks bonitinhos, depois passei para os drinks amargos e fortes, e aí eu nem vi mais o que eu estava bebendo. Na madrugada eu estava sedenta por uma boca, queria beijar alguém, qualquer garoto, ou até mesmo garota, se me interessasse, no contrário eu voltaria pra casa ainda com sede.

Avistei um homem alto e forte, loiro de olhos verdes, é, não faz muito meu tipo, meu tipo é mais o Mitchel. Bom dançamos por uns minutos, papos vem e papos vai perto do ouvido, resolvemos ir em um local mais reservado. No caso o banheiro. AKKAAKAKAK que porra cadê minha dignidade.

Ficamos, e eu vi seu fogo subir, como se eu jorrasse gasolina em uma pequena faísca num fio elétrico. Ele começou a passar a mão em mim, e eu comecei a me sentir abusada e assediada, eu não estava de acordo. E aquilo só foi piorando...

Pietra/off
Mitty/on

Procurei a louca na balada e não a encontrei, me informei com Clinton e ele me disse que ela estava pra lá de baguida, e eu já me preocupei, ela não está acostumada com uma balada lotada, muitos bêbados e abutres rondando dentro dela.

Beber e ficar entre amigos é uma ótima escolha, mas ela com certeza não está entre os amigos. Não parei de procurar até que encontrei uma moça meio apreensiva saindo do banheiro feminino.

- pois não, pode me da uma informação?

- claro, esse banheiro não é pros homens!

- há não - ri baixo - quero saber se vc viu essa garota.

Mostrei uma única foto que teria de Pietra a ela.

- ah, a garota da lingerie vermelha, é eu vi.

- onde? - guardei meu celular.

- cara se ela for sua mina, saiba que ela tá nos braços de outro, que passa a mão nela como se ela fosse uma cama macia a venda.

Ao terminar ela saiu caminhando, não pude acreditar no que ela me disse, achei que Pietra tivesse um pouco mais de respeito com seu próprio corpo, acho que estava errado. Mas por via das dúvidas vou sondar pela porta do banheiro, e tirar essa dúvida que carrego em mim...