seventy one

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Quando o café já estava pronto, krass foi me chamar no quarto.

— pietra? — bateu porta.

Eu abri. Saímos e na sala mitty estava de cara fechada pra mim, e eu escorei ao lado de uma almofada peluda branca, e acariciei os cabelos de jess.

 Saímos e na sala mitty estava de cara fechada pra mim, e eu escorei ao lado de uma almofada peluda branca, e acariciei os cabelos de jess

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Cassilda gritou a gente e nos sentamos a mesa, eu me servi primeiro com o café 100% amargo. E logo após o café com doce de leite feito na máquina.

— o que fizeram ontem? — krass perguntou.

— eu e mitty jogamos vídeo game a tarde e a noite toda — Clinton disse.

— e eu vi umas séries besteirol em um site clandestino bem duvidoso — Patrick disse rindo.

— eu só dormi mesmo — jess falou me olhando.

Cassilda passou um requeijão no pão, e pos salame, salada, e fatias de presunto e mordeu.

— eu e krass vimos uns filmes e ele me levou a pista de skate, ficamos lá até altas horas e voltamos pra jantar juntos em um restaurante japonês.

— noite tomantica do garotinho kkkk — Clinton disse rindo.

— e vc pietra? — krass a olhou.

— sai com um amigo, bebi um pouco, ouvimos música, conversamos e vim embora.

— uuuuuu amigoooo!!! — jess disse.

Certeza que achou que era mitty, mas não era.

— que amigo pietra?

— e pq quer saber? Por acaso eu fiscalizo sua lista de amizades?

— só pra saber, quem sabe eu não o conheço.

— não, não conhece, e nem vai.

Parti pro meu sorvete e olhei mitty suavemente sem dar muito na cara, ele nem tocou no ovo mexido, apenas no suco verde.

Depois do café eles começaram a ir embora, e mitty sumiu, não havia mais ninguém, eu caminhei até meu quarto e ele estava sentado, segurando a camisa nas mãos.

— amigo né... — riu tenso.

— não aconteceu nada, se é isso que você quer saber.

— ata, vc acha que eu queria mesmo saber se a minha garota, transou com outro cara?

— sua garota? — ergui a mão de compromisso e apontei pro dedo — cadê a verificação.

— aliança? Vc se preocupa com uma aliança?

— sem aliança, sem compromisso, sem compromisso isso me torna solteira, e sendo solteira eu tenho total direito de sair com quem eu quiser.

— então quando dizem que vc pode ser uma vadia vc se mágoa, pq? Pq é verdade, ou pq vc tem medo de seu irmão saber?

— espera, vc tá me ofendendo, só pq eu disse que sou solteira? Eu não saio por aí dando pra todo mundo, e eu também não fico enganando uma garota fotógrafa dizendo que gosto dela, sendo que tudo que faço é transar e meter o pé!!

— vai jogar na cara agora? Vc gosta, vc pede, a gente faz e se isso é algum tipo de delito, nós dois cometemos juntos, pq eu não obrigo Zé ninguém a fazer o que faz!!

— já deu dessa conversa, eu não tenho que te dar explicação de nada, eu nem sei de onde veio essa camisa, e uma vc não tem direito de estar no meu quarto.

— vc sempre fala isso, e no final a gente transa e fica de boa.

— não vai mais existir esse final, sai do meu quarto. Eu não quero um cara que só transe comigo, durma na mesma cama, tomei café e vá embora, eu quero alguém que fique, de andarilhos o mundo tá cheio!!

— tá...vai lá, faz o que vc quiser, quando pegar uma fama pior, não fique chorando por ter perdido o emprego.

— se manca maconheiro.

Eu disse e comecei a rir, ele me olhou de canto e curvou a sobrancelha.

— cadê seu colar? — apontou dedo.

— que colar?

— que eu te dei? Vc não tirava do pescoço, cadê?

Lembrei que deixei com o professor.

— não sei, eu sofri um apagão, tomei uma bebida forte e amarga e logo acordei em casa, eu realmente não sei.

— sei seu apagão.

— confia em mim pela primeira vez desgraça, to te falando que eu não fiz nada, sofri realmente um apagão, que inferno mitty!!!

Ele me olhou e saiu do quarto. Peguei meu celular e busquei o contato do professor, eu estava bloqueada.

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora