sixty seven

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Pietra já estava dependente do cigarro, já o fumava em festas, em casa, em qualquer lugar que era liberado o uso. Como Krass já não estava mas ficando em casa, e sim com Cassilda, pietra tomou conta do espaço com seus cheiros de cigarros de sabor.

Quando mitty saiu do hospital, fora direto para o apartamento de Clinton. E lá ficou sobe os cuidados do mesmo, sentia dores e falta de ar e até se cuidar completamente, a banda estava fora do ar, para gravar e para shows.

Pietra aprendeu a tocar a guitarra que Krass deu a ela, e em meio a suas calmarias compôs uma música chamada "ozone". Em lembranças de Mitchel.

Escondeu seu caderninho de composição, para ninguém pegá-lo e ver suas composições, pois de cara saberiam que ela escreveu para mitchel.

Então em uma reunião, Pat, entra em seu quarto bêbado, procuramdo um banheiro, e acaba encontrando o caderno no chão, e lê algumas letras. E depois de ir ao banheiro, corre mostrar para os outros a letra incrível que ele tinha achado.

Quando Pietra percebe que era seu caderno, morre de vergonha e sem saber oq fazer, mas como já estava bêbada e eles fizeram um karaoke no apartamento, ela canta sem se importar com o depois.

Os meninos amaram as músicas na voz dela, e não sabiam que ela cantava tão bem.
Mitchel que estava ali pela primeira vez após sua alta do hospital. Ficou encantado com a voz dela, e prestando atenção na música, logo percebe a letra.

Ele disse:
"Não se esqueça que você me deve uma"
Preciso de alguns motivos para viver
Talvez você possa me mostrar alguns
Ele disse que me amava
Mas eu não mereço o seu amor
A mesma pessoa que eu preciso
É a da qual eu estou fugindo
Eu não sei porque
Eu quero você
E não sei porque eu faço isso
Estou me sentindo entorpecida com toda essa Cocaína.
Eu sei que é idiota que eu tenha fodido com tudo
Só queria voltar atrás"

Mitchel sorri e vira um copo de tequila com limão e se escora no sofá. E continuaram o karaoke até a manhã do dia seguinte.

No outro dia a noite, ambos foram a uma festa.

Pieh/on.

— eu não tava muito afim de vim não.

— e pq? — Jess sorriu.

— cansaço da noite de ontem.

— mas dormimos tão bem.

— vcs, eu morri de dor de cabeça e ressaca, eu vomitei tanto, que não sei de onde saiu tanto líquido.

— bebeu demais ué.

Rimos e eu bebi mais um pouco, de longe eu vi mitty sozinho, cotovelo no sofá, uma mão com um copo vazio, e seu olhar sem rumo.

Já fazia tanto tempo que não nos falávamos, que eu acho que eu preciso disso, preciso pedir desculpas e ouvir sua voz falar comigo, só comigo.

— oi... — me sentei em seu lado.

— oi.

— esperando um litro? — disse dando um sorriso envergonhado.

— não.

— okay...desculpa.

— pelo o que?

— por aquele dia que vc sabe qual.

— já passou né mano, ficou no passado, agora é só seguir em frente, deboinha.

Vi que ele não queria papo, e me levantei, e ele me puxou pelo braço e eu tropecei, caindo em seu colo.

— vai sair sem me dar um beijo? — sorriu.

Com aquela cara de quem queria me comer. Não nego. Eu queria dar.
Nos beijamos e foi a melhor coisa a semanas, eu pude sentir prazer em um pequeno beijo, e aquele sentimento de gostar voltar pro peito.

Ele beijou meu pescoço e foi descendo. Meu vestido decotado e aberto, queria não existir naquele momento. E logo ele parou.

— que foi?

— seu irmão tá aqui, e tá olhando.

— o que? — me virei e Krass estava escorado no balcão logo a frente, com cassilda do lado.

Eu me levantei e sentei em seu lado.

— continuamos depois? — perguntei.

— quer?

— desejo... — apertei sua perna e me levantei caminhando.

Fui até Jess e bebemos juntos novamente.

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora