twenty- eight

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Um resumão pra vcs, estou com preguiça de contar cada ponto depois dessa reunião amigável na casa do meu irmão. Depois da pizza fomos pra uma balada, me divertir muito, dessa vez não fui presa, fiquei trancada dentro do carro com Mitty, Krass estava mamado de tequila e quando entramos no carro, ele trancou e resolveu voltar pra balada.

Não vou negar, não foi tão ruim assim. Eu pude ficar mais perto de Mitty, e mais tempo com ele, não era tão arrogante e chato, como ele me parecia ser, estou cada vez mais confiante, de que estou loucamente gamada nele.

Krass voltou carregado por um dos barmen da balada, que nos levou pra casa, Clinton, Patrick e Jess foram só, Jess não bebeu tanto. Mentira. Mas era o menos bêbado da turma. Tirando eu e Mitty, que ah, quando vimos já estávamos em casa, e o barmen querendo o dinheiro dele, por ter nos levado.

Enfim, depois disso tivemos vários shows na semana, fomos pra Chicago, New York, e um pequeno show na Austrália, ela foi nossa última passada, e nosso último show, vi minha mãe, e os meninos seus pais.

A semana foi cheia, e aí veio a folga novamente, um pouco mais longa, e após debates e discussões, entramos em um consenso, uma semana toda, num chalé, com tudo que poderíamos nos distrair e se divertir, um lugar perfeito para os meninos escreverem músicas e relaxar a cabeça, para os próximos shows.

— anda Pietra o avião sai em 20 minutos — Mitty me gritava da sala.

— não tô achando minha câmera — falei jogando os travesseiros pro chão e campeando ela.

Ficou em silêncio.

— serve essa — mostrou minha câmera em suas mãos frias.

— obrigada, vamos — peguei e beijei sua bochecha.

Saímos, descemos o mais depressa possível, Krass estava irritado no carro. E quem é essa? Digo olhando pro banco do sapo.

— Cass — meu irmão falou com a mãozinha dele na perna dela.

— Cass? Que nome é esse? — entrei no carro.

Mitty se sentou ao meu lado e já pôs o cinto de segurança.

— a garota que eu te falei.

— falou? Qual delas? — amo uma discórdia familiar.

— Pietra deixa de infantilidade — dirigiu.

— não tenho culpa se vc não presta.

Ele engoliu a língua KAKAKAAKAK.

— sou Casilda — ela falou olhando pelo retrovisor.

Engoli um seco, poxa estraguei o relacionamento deles, meu irmão é tóxico, tadinha da Casil...Cass...Cass. KKKKKKKKK.

— muito prazer, sou Pietra, irmãzinha do Krass — pisquei pra ele.

O carro ficou mudo até o aeroporto, saímos, pegamos as malas, e nós dirigimos até a fila de embarque.

O carro ficou mudo até o aeroporto, saímos, pegamos as malas, e nós dirigimos até a fila de embarque

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— vai ir ao meu lado? — Mitty sussurrou no meu ouvido.

— nossa amizade não se resume em "sussurros no ouvido"! — empurrei ele com o dedo indicador.

— odeio falar algo em público — continuou a sussurrar.

— se eu não tiver outra escolha, eu me sento ao seu lado.

— posso ser sua última escolha, porém vc será minha última opção, morena... — passou por mim fazendo vento e entrou no avião.

Poxa Mitty, seu sem coração, sem escrúpulos.

Procurei acentos e eu não encontrei um vazio, Krass com a Casilda, Clinton e o Jess, e o Patrick...

— eu me sento aqui! — entrei na frente dele e me sentei ao lado de Mitty.

— tudo bem — Patrick avistou uma loira atrás de nós e se sentou ao lado dela.

No final do desembarque ele já conseguiu o número dela.
Pus meu fone, e deixei tocar uma música bem calma, já não bastava a turbulência desse avião.

— última escolha sua...— Mitty abriu um livro.

— não exatamente.

— aham — começou a ler, passava os dedos no livro.

— nossa... — me veio algo na lembrança.

— que foi? — fechou o livro.

Eu não disse nada. Então ele tirou um de meus fones, e se inclinou na poltrona.

— fala, o que foi?

Tirei o colar de dentro da camiseta e lhe mostrei.

— foi vc né?

Ele só riu.

— Mitchel Cave!

— qualquer um pode ter te dado esse colar, pq acha que foi eu?

— eu não acho Mitty — eu olhei em seus olhos e me aproximei dele — eu tenho certeza!

— então pq tá me perguntando algo que tem certeza? — direcionou seus olhos em minha boca.

— queria ouvir da sua boca.

Sua mão fria tocou meu rosto, e levou uma mexa de cabelo para trás.

— vc quer ouvir?

— quero — digo tensa.

— então pede — sorriu.

MEU DEUSSS!!! DUUUU CÉU!!

— como? — eu estava boba.

— fala assim, assume que vc me deu esse colar idiota só pq eu gostei! — seu dedo indicador tocava meus lábios.

— assume que vc me deu esse colar...idiota, só pq eu gostei... — manipulador salafrário.

— sim, eu te dei esse colar só pq vc gostou — tirou sua mão de meu rosto e se ajustou na poltrona.

Uma luz branca me tirou daquele delírio de tesão, provocado por Mitchel Cave.

Meu Novo Vício - Chase Atlantic Onde histórias criam vida. Descubra agora