Depois de um longo banho, Draco cambaleou até seu quarto e desabou na cama, não sem antes tomar uma poção analgésica no caminho.
Ele foi acordado por um barulho em seu apartamento e num piscar de olhos levantou-se, com a varinha na mão. Ele cambaleou brevemente, a cabeça latejando de dor, e respirou fundo. Ele rapidamente vestiu uma calça de moletom, recusando-se a enfrentar um intruso seminu, e saiu do quarto, de guarda, pronto para se defender.
Ele deu um pulo ao chegar na sala e se deparar com a sua mãe, que examinou criticamente as roupas que ele havia deixado no chão no dia anterior.
Draco rosnou de mau humor.
— Mãe! Eu poderia ter lançado um feitiço em você! Você deveria me avisar quando estiver vindo!
Narcissa se virou para ele, uma sobrancelha zombeteira levantada enquanto lhe mostrava as roupas com a sua mão.
— Posso saber por que suas roupas estão jogadas pelo chão? Tem alguém com...
Ela nunca terminou a frase, pois soltou um grito de horror ao ver o rosto dele.
Draco fez uma careta e se deixou abraçar enquanto ela corria em sua direção, preocupada.
— Estou bem, mãe.
Narcisa suspirou, passando a mão pela bochecha, lágrimas enchendo seus olhos.
— Seu rosto... não podemos continuar assim, meu dragão, isso vai acabar te matando...
Draco hesitou e então balançou a cabeça.
— Foi um Cruciatus. Eu...simplesmente caí, não fui cuidadoso o suficiente. E lembro-me de não ter uma escolha...
Sua mãe franziu os lábios, um brilho de raiva brilhando em seus olhos.
— Talvez você pudesse... ir embora? Eu... reconectei-me com minha irmã mais velha e ela... é uma fugitiva. Ela vai ajudar você a se mudar se eu pedir.
Draco olhou para sua mãe incrédulo e então apontou para seu braço, com um pouco mais de raiva do que o normal.
— Essa coisa me impede, lembra? Ele pode me torturar e só Deus sabe o que é possível com isso... estou preso.
Narcissa piscou e balançou a cabeça suavemente.
— Poderíamos… fazê-lo acreditar que você está morto? Ou preso? Você poderia começar uma nova vida longe daqui!
Com um grunhido, Draco se afastou de sua mãe, sentindo a raiva dela aumentando. Ele teria gostado que ela lhe oferecesse essa escolha quando ele tivesse que receber a marca, em vez de encorajá-lo, dizendo-lhe que era a única maneira de salvar a vida de seu pai... Ele respirou fundo e depois respondeu secamente: esperando que ela não insistisse.
— Isso não é uma opção. O que você queria? Tenho trabalho, não posso perder tempo.
Ignorou o olhar triste da mãe e preferiu ocupar-se preparando o chá em sua pequena cozinha. Ele suspeitava que sua mãe não iria desistir tão facilmente, então ele não ficou surpreso com o próximo pensamento dela.
— Eu não sabia que você tinha esse tipo de roupa. É uma... moda muito trouxa, não é?
Draco encolheu os ombros, tentando ser o mais indiferente possível.
— Às vezes compro roupas, mãe. Eu moro sozinho agora.
Houve um silêncio pesado e Draco franziu os lábios, arrependido de ter tocado no assunto. Após a Batalha de Hogwarts, ele exigiu seu próprio lugar, recusando-se a ficar na mansão.
A mãe fez o possível para fazê-lo mudar de ideia, mas ele não desistiu, recusando-se a dar explicações específicas. Como ele poderia admitir que não aguentava mais ver o pai, a quem considerava responsável por toda aquela bagunça? Ele o admirava tanto quando era pequeno, até que finalmente abriu os olhos para os defeitos do homem.
Eventualmente, sua mãe desistiu, mas nunca perdeu a oportunidade de tentar fazê-lo mudar de ideia.
Com ar puro, Narcisa respondeu, olhando para ele.
— Você poderia ir para casa, você sabe. Eu poderia ajudá-lo a guardar suas coisas já que você parece muito ocupado para fazer isso... Você ficaria menos... sozinho?
Draco revirou os olhos e se recusou a responder, colocando uma xícara de chá na mesa para sua mãe e começando a beber seu próprio chá. Ao terminar, ele se aproximou da mãe e deu um breve beijo em sua bochecha, repetindo em tom neutro.
— Eu tenho trabalho.
Ignorando o olhar preocupado dela, ele saiu da sala e foi para a sala que dedicava a preparar poções. Bebeu uma poção analgésica e se acomodou, depois abriu os livros, mergulhando na pesquisa, esquecendo rapidamente que não estava sozinho.
Draco estava tão absorto que nem ouviu sua mãe sair do apartamento e só ergueu os olhos dos livros quando uma coruja desconhecida chegou e sentou-se na frente dele, com um pacote amarrado em sua pata.
Após uma breve hesitação, Draco pegou o pequeno pacote e abriu-o, antes de congelar, sem palavras de horror. Ele não tinha dúvidas sobre a identidade do remetente, já que o próprio Voldemort lhe dissera que contrataria Amycus Carrow para lhe enviar cabelo de unicórnio. Draco não esperava recebê-lo tão rapidamente, nem em tal quantidade.
Ele se levantou, pálido, com uma vontade terrível de sair de seu apartamento e tomar um pouco de ar fresco depois de ver alguns fios de cabelo presos em sangue prateado.
Obviamente, Carrow não se importava com a pureza dessas criaturas e não hesitou em sacrificar pelo menos uma para recuperar seu cabelo... quando uma simples escovação e um pouco de paciência teriam bastado.
Draco deixou o pacote, fechou-o com cuidado, recusando-se a desperdiçar o precioso recurso e dar ao Comensal da Morte outra oportunidade de atacar os unicórnios, então saiu da sala, determinado a voltar para tomar uma bebida no bar trouxa que tanto apreciava. Ele ainda estava tremendo por causa da Maldição Cruciatus da noite anterior e seu rosto estava machucado, mas ele precisava desesperadamente respirar ar fresco, longe de todo o horror de sua vida.
Enquanto se vestia, Draco pensou na atraente proposta de sua mãe. A ideia de poder escapar de Voldemort era atraente, muito mais do que ter que servi-lo a vida toda. No entanto, o jovem estava começando a pensar que talvez devesse ficar e esperar a hora certa. A possibilidade de participar da queda desse monstro o tentava cada vez mais. Talvez ele fosse tímido demais para tomar qualquer iniciativa, mas se alguém tivesse coragem de enfrentar o mago negro, ele poderia... ajudar. Discretamente.
Obviamente, ele só viu uma pessoa que poderia perturbar a ordem estabelecida.
Potter.
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Olá anjinhos, como foi o fim de semana de vocês? Espero que tenham aproveitado muito para descansar e relaxar 🥰
Peço-lhes desculpas caso tenha algum erro de ortografia.
Essa fanfic maravilhosa não é minha, mas tenho a autorização d* autor* original para traduzir lilicoud ( wattpad )
Fanfic também encontrada em outras plataformas, deixarei o link onde vocês poderam encontrar as contas das redes-sócias da autora e onde encontrar os outros site com as fanfics da autora
https://linktr.ee/Lili_Richier?utm_source=linktree_profile_share<sid=e15627f3-da08-44de-b640-586f00ae971a
Bjss meus bruxinhos/as 🧙🏻🔮
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Faux semblants
FanfictionA Segunda Guerra Bruxa terminou, mas infelizmente Harry Potter falhou. O jovem foi morto para grande consternação de Draco Malfoy... Este último esperava secretamente que Potter pudesse libertar o mundo mágico da loucura de Voldemort. O mundo mágico...