Capítulo 21

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P.O.V BECKETT

Seis meses de gestação e eu estou atrás da mesa do meu trabalho, a barriga enorme, que não consigo nem encostar na mesa porque atrapalha, Castle e Alexis estão na maior bestagem, porque finalmente a minha barriga cresceu e apareceu. De acordo ela, agora sim eu estou grávida e é real. Meu pai, fez uma loucura, vendeu a casa e comprou um apartamento no andar abaixo do nosso para poder ficar perto de nós e nos ajudar quando a Lilly nascer. Faltam 3 meses para ela vir ao mundo, o quarto dela está pronto, pego Castle e Alexis lá dentro direto, inclusive foi ela quem arrumou o guarda roupas, a menina tem tanta roupa que acho que não usará nem 10% do que tem ali. 

- Capitã.. - Ryan bate e me chama

- Alguma novidade? 

- Temos! - Me levanto lentamente - Quer ajuda? - afirmo e ele se aproxima me ajudando a levantar

- Não tem condições de se locomover com uma barriga desse tamanho - falo e ele rir

- Jane falava a mesma coisa.

- Me atualizem - peço encostando na mesa para me apoiar

- A câmera de segurança pegou a van saindo do local e entrando no Brooklin e não saiu de lá até agora. - Esposito fala

- Quanto tempo? 

- De acordo o guarda, tem umas duas horas. 

- Estamos falando de quantos quarteirões?

- Uns 12, capitã.

- Mandem equipes apaisana, sem carros oficiais, se tiver alguma chance de achar essa criança viva, nos vamos achar. 

Estávamos trabalhando em um caso de assassinato com sequestro, só que dessa vez era uma menina de 7 anos, o pai estava com ela quando foi morto e a garota sumiu. Esse caso estava me consumindo, e hoje especificamente eu não queria ir para casa, mas Gates chegou e me obrigou, ligando para o meu marido vim me buscar. Cheguei em casa emburrada.

- O que houve? - meu pai que estava na nossa casa perguntou, ele conhecia a filha que tinha. 

- Ela queria ficar até tarde trabalhando. 

- É importante, Castle! - resmungo

- Eu sei, mas a nossa filha e você também são, precisa descansar Kate!

- Filha, você precisa pensar em vocês duas agora, na delegacia tem pessoas competentes trabalhando nisso, pessoas inclusive que são seus amigos, seu braço direito, pessoas que você confia de olhos fechado. Estou mentindo? 

- Não. - respondo já abaixando a guarda

- Tenho certeza que se alguma coisa acontecesse a sua filha enquanto está sendo teimosa querendo trabalhar, passando dos limites, não iria se perdoar. - meu pai fala

- Não mesmo. 

- Então vai com o Castle pro seu quarto, tome um banho quente e venha aqui que eu quero ficar um pouco com vocês duas. 

Alexis a duas semanas havia viajado com a Meredith, que ligou falando que ela tinha sido abandonada pela filha, que ela não queria mais saber da mãe e depois de muita chantagem emocional, Alexis foi ao encontro dela, mesmo não querendo ir. Depois do banho, Castle me fez uma massagem nos pés e me levou no colo para a sala onde meu pai me esperava conversando com Martha.

- Olha só, Martha, sendo  tratada como uma rainha e querendo ficar no distrito enfiada atrás de uma mesa. Quem é que entende? - Eles riem

- Pois é Jim, mas eu entendo ela, grávida de uma menina, e pegar um caso de sequestro de uma menina, a gente acaba associando as coisas, mesmo não tendo nada haver. 

Ficamos ali na sala conversando, colocando o papo em dia, enquanto meu pai ficava passando a mão em minha barriga, tentando acordar a neta e fazê-la chutar, mas ficou frustrado porque naquele momento ela estava dormindo. 

- Já decidiram se vão ter mais filhos? - meu pai pergunta

- Depois que a Lilly nascer eu te respondo essa, pai - rimos

- Eu quero, Jim. Quero um menino, já tenho duas meninas, quero um menino também. 

- Eu estava pensando nisso. - meu pai fala

- Lindo vai ser vim outra menina - Martha fala

- Pois é, se vier outra menina, ele vai ter que se contentar em ser pai de meninas, porque não vou engravidar mais não, no máximo duas vezes, essa e mais uma. 

- Bom, já deu minha hora, qualquer coisa é só interfonar, Castle. Beijos, filha. - ele me dá um beijo e um na minha barriga se despedindo da neta

- Boa noite, Jim!

- Boa noite, Martha, boa noite, Castle.

- Boa noite, sogro. - meu pai vai embora - Vamos dormir, meu amor? Nossa princesa já está capotada

- Vão descansar, crianças. Boa noite pra os dois. 

Martha sobe para o quarto dela e nós vamos para o nosso, mas eu não estava com sono, meus hormônios estavam uma loucura e eu queria transar, mas Castle tinha medo de machucar a Lilly, só que eu estava decidida a conseguir o que eu queria, até porque a minha médica disse que ajuda na hora do parto. Comecei a mexer com ele que logo percebeu. 

- Amor.. - ele tenta sem sucesso - Kate, a Lilly. 

- Ela tá dormindo, Castle. - falo beijando ele

- Mas você vai acabar acordando ela. 

- Não vou, ela tem o sono pesado. 

- Amor, é sério.. 

- Estou falando sério também. Estou com desejo, amor, vai me negar? - continuo beijando ele, desço a mão e ele geme contido. - Eu sei que você também quer.. 

- Kate.. - ele tenta novamente - Beckett!

- Que droga, Castle, se não sente mais nada por mim, fala logo

- Amor, não é isso. 

- É isso sim, desde que engravidei e minha barriga cresceu você não encosta em mim, alguma coisa de errado tem ai, fala o que é e não use a nossa filha como desculpa. 

- Mas não é desculpa.. 

- É sim, se não te atraio mais, fala. Não seja baixo e use a Lilly como desculpa. - Me levanto com dificuldade, pego minhas coisas e vou saindo 

- Onde vai? 

- Dormir, Castle. Dormir. 

- Tá maluca, Kate? Vai dormir onde? 

- No quarto da Lilly.

- O cheiro de tinta ainda está forte, vai fazer mal pra vocês, volta aqui amor. 

- Não, Castle. Eu vou deitar com a Martha ou no quarto da Alexis então. - Saio e deixo ele sozinho no nosso quarto. 

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