Capítulo 66

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P.O.V KATE BECKETT

Fiquei por uma semana internada, só Castle conseguia me dar banho e finalmente eu recebi alta, mas sob recomendações, eu precisaria passar por um psicólogo, tomar algumas vitaminas para fortalecer meu sistema imunológico e repouso. Quando chegamos em casa, que passamos perto da piscina eu surtei, vinha flash na minha cabeça, eu me via no fundo daquela piscina sem poder respirar, Castle me abraçou na hora, me levando para dentro de casa. 

Toda vez que eu ia tomar banho eu gritava , era como se aquela agua me machucasse, as terapias ainda não estavam dando resultado, já tinha se passado 30 dias, os banhos agora já estavam menos torturantes e eu já conseguia fazer isso sem a ajuda do meu marido, já conseguia dar banho em meus filhos, mas a piscina ainda não dava para mim, mas meu marido insistente como é, resolveu fazer uma festa na piscina, até coloquei um biquini, mas não iria entrar, Castle muito convincente, entrou na agua e me chamou, com cuidado ele me colocou dentro da piscina, falando que eu teria que enfrentar para curar o trauma, me agarrei no corpo dele, todos olhavam, ninguém falava nada, ele foi me soltando aos poucos, e me segurava novamente, quando menos percebi, estava na piscina, brincando com meus filhos, e com meus amigos  todos ali, reunidos.

Apesar de estar superando o trauma, ainda era tudo muito recente, o barulho da maquina de lavar louças, da maquina de lavar roupas, me assustava e me fazia ter uma crise de pânico, eu acordava a noite gritando e me debatendo, com falta de ar, acordando a minha família com meus gritos. Eu já tinha superado as crises na hora do banho, na piscina, não foi 100%, afinal eu só entrava com o meu marido, sozinha jamais pisaria, até para olhar as crianças brincando na agua estava sendo dificil, mas eu tinha que olhar, não poderia deixar meus filhos que são crianças brincar ali sem suervisão. As crises pareciam as que tive quando levei um tiro no coração no velório do Roy, mas agora estavam piores, porque nem em minha casa eu tinha paz. 

As terapias ficaram mais frequentes, voltei a trabalhar, mas sempre o Castle ou a Alexis que me levava ao trabalho, já que eu me recusei a andar com segurança na minha cola e fui obrigada a concordar que sempre que fosse para algum lugar fora do prédio, eu chamaria um dos meninos ou alguém da minha casa. Noventa dias depois do meu resgate, final de semana, estavamos todos em casa curtindo em família, quer dizer, todos menos meu pai e Martha que viajaram. Castle aproveitou que os gêmeos estavam com o Javi e a Lenie, Alexis estava com a Lilly no quarto brincando e me chamou para sair, avisamos que não íamos demorar, mas para a minha surpresa, o jantar era no Plaza, meu marido tinha alugado uma suite para nós, não íamos dormir, mas era para curtir um tempo, só nós dois, já que em casa era impossível com tanta criança. 

Jantamos, conversamos, passeamos um pouco na área de lazer do hotel e subimos para nosso quarto, tinha tanto tempo que não faziamos amor que eu já estava louca de saudade e desejo, acredito que meu marido não estava diferente, já que entrou no quarto arrancando a roupa do corpo, sem preliminar nenhuma, sem vontade nenhuma de ir devagar, ele arranca meu vestido, me encosta na parede, coloca minha perna direita na cintura dele e me penetra sem deixar de me beijar, ele me dá um chupão no pescoço gemendo ao mesmo tempo que goza, me fazendo gozar junto, sem sair de dentro ele me segura abraçando meu corpo, tentando regular a nossa respiração. 

Castle pede serviço de quarto, que veio com uns doces e um vinho, tomamos, conversamos e demos inicio ao segundo round, depois o terceiro round no banheiro, eu já estava exausta, deitamos na cama e dormimos, acordamos com o celular do Castle tocando, era Alexis perguntando onde a gente estava porque estava preocupada com nossa demora, já se passava da 1 da madrugada, levantamos, tomamos banho, nos vestimos e fomos para casa. 

- Chegamos - Castle fala ao ver Alexis no sofá assistindo algo na tv

- Vocês demoraram, já estava preocupada, disse que iam voltar cedo. 

- Perdemos a hora, filha - Castle fala indo para a cozinha e eu me sento no sofá do lado dela. 

- Da próxima vez avisa que vão demorar. - Alexis me olha e fica segurando o riso

- O que foi? 

- Onde vocês foram?

- Porque?

- Porque pela marca que o papai deixou em você, na rua ou num restaurante é que vocês não estavam. Isso é sinal de muito sexo. - ela solta uma gargalhada

- O mal de ter intimidade é isso. - falo e ai que ela rir mesmo.

- Do que estão rindo? - meu marido se aproxima de nós

- Nada. - falo para não render a conversa. 

- PAPAAAAAAAAAAAAAI - ouvimos o grito junto com choro de nossa filha, Castle sobe correndo para o quarto dela, fomos atrás para ver o que era. 

- O que foi filha? - Castle já entra perguntando, ela estende os braços e fina em pé na cama para que ele a pegue

- O mostro, papai.

- Onde? - Alexis e eu ficamos paradas na porta olhando, quando vimos que tinha sido só um pesadelo

- Ali em baixo - ela aponta para a cama

- Vou colocar ele para fora da nossa casa, fica ali com a mamãe - ele me entrega ela

- Vixe como tá pesada e grande - ela me abraça

- Monstro feio e malvado, vá embora agora, a mamãe da Lilly é policial e vai atirar em você se ficar ai.  - Ele fala ajoelhado no chão, olhando debaixo da cama dela. - pronto, filha, pode dormir sossegada que ele foi embora, disse que tem medo da sua mamãe e não vai voltar mais. 

- Mas e se aparecer outro, papai?

- Você me grita ou grita a mamãe, tá bom? 

Colocamos nossa pequena na cama, Alexis deitou com ela, disse que ia ficar até ela dormir, então fomos para nosso quarto, dormir. 

 

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