Capítulo 5

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P.O.V Castle

Finalmente o dia de Kate ir para casa chegou, ela já estava enlouquecendo a todos, o cardiologista não tinha vindo durante a semana, só estávamos esperando ele para ir embora, quando para nossa surpresa entra o Josh. 

- Eu vi seu nome no prontuário, mas não queria acreditar que você tinha sido baleada outra vez, Kate. 

- Josh.. pois é, e em minha própria casa, mas estou bem. - Eu estava no banheiro, sai logo para ele não ficar de gracinha pra cima dela. 

- Castle, está metido nessa também? - ele me pergunta sarcástico.  

- Josh, não começa! A culpa não foi dele em nenhuma das vezes, eu fui atrás do assassino da minha mãe, eu precisava fazer isso, se não fosse a ajuda do Castle eu nem estaria aqui hoje, então, pode parar. 

- Vocês deveriam namorar, desde quando a gente estava junto, eu sabia que existia algo além dessa amizade de vocês dois.

- Nós somos casados, Josh. - Kate fala. 

- Sabia que isso ia acabar acontecendo. - ele fala já examinando a Beckett - Bom, tudo certo por aqui, vou pedir a enfermeira para trazer sua alta, ou o Castle pode ir lá na recepção assinar e pegar.  

- Eu vou, bom que já adianta. Amor, já venho te buscar. 

- Pai? - Alexis chega no quarto. 

- Entra filha,  fica aqui com a Kate, ajuda ela, já venho buscar vocês, vou assinar a alta dela. 

Saio junto com o Josh, e vou para a recepção, assino a documentação toda do hospital, pago a conta, pego as minhas meninas e levo para casa. Os dias foram se passando e Kate estava entediada, queria voltar a trabalhar antes da hora, alegando que ia ficar sentadinha na mesa dela no distrito, que não ia sair de lá, mas conhecendo a mulher que tenho, ela não aguenta ficar quieta, ela acabou comigo em todos os jogos, não gosto de perder, mas ela é gênia demais, mas nem isso estava resolvendo mais, ela começou a ficar estressada, e piorou porque não podíamos ainda ter relações, e ela tentava e eu não cedia, Alexis viajou, minha mãe passava mais tempo fora do que em casa, os dias foram passando, e nisso ela ficou afastada 6 meses, 3 no hospital e 3 em casa de atestado médico e finalmente pra ela o dia mais esperado chegou, acabou os dias de atestado e ela estava voltando ao trabalho. 

- Amor, tome cuidado, pelo amor de Deus! 

- Castle, eu sempre fui cuidadosa. Relaxa. A máfia que me queria morta, está morta.  E eu fiquei tanto tempo fora que vai ter mais papelada para resolver, trabalho de campo por agora é com os meninos. 

- Certo, qualquer coisa me liga. 

- Ligo. Vai escrever hoje? 

- Vou, antes que a Gina volte a me infernizar.  

- Certo, estou indo. Tchau amor. - ela me beija e vai saindo

- Toma cuidado. 

- Pode deixar. 

Beckett sai e eu vou para meu escritório, fico ali sentado um tempo até que chega uma mensagem da Kate: "Estou no distrito, cheguei bem, e fui muito bem recebida. A minha mesa está uma loucura de tanto papel para assinar, reunião para marcar, então pode relaxar e escrever seu livro, não sou sair de trás dessa mesa por tão cedo". Só então consegui relaxar e começar a escrever, já tinha horas quando a porta se abre. 

- Oi mãe.

- Filho, tudo bem? cadê a Beckett?

- Voltou a trabalhar hoje.

- Já?

- Pois é, mas ela disse que ta presa atrás da mesa por um bom tempo, tudo que precisou dela nesses 6 meses ela vai ter que resolver agora, pelo menos fico aliviado por ela está dentro do distrito e não na rua correndo risco. 

- Agora é momento de paz pra vocês, aproveita para relaxar, andavam sempre em alerta, com medo. 

- Graças a Deus. 

- E Alexis, deu noticias?

- Deu, ligou para Kate para desejar um bom retorno ao distrito e disse que está curtindo muito as férias. 

- Ela se apegou a Kate, se duvidar ta mais apegada a ela do que a própria Meredith.

- A Alexis sempre preferiu mais a companhia de outras pessoas do que a da mãe, ela sempre foi ausente, Kate é mais presente para Alexis do que a Meredith já foi.

- Isso é verdade, aquela vez que Alexis adoeceu, ela veio, mas foi mais curiosidade de ver a Kate do que Alexis. Até hoje não acredito que você deixou ela ficar, com sua namorada dormindo aqui. Kate é uma santa. 

- Nem me lembre, ela ficou uma fera. 

- E com razão, filho. 

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