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Capítulo 33

P.O.V CASTLE

Depois que a Lilly fez 1 ano, parece que os dias estavam passando na velocidade da luz, ela ainda não falava nada, não sei se por preguiça ou porque ela não sabe mesmo, hoje ela faz 1 ano e 4 meses, Kate estava no distrito e já está perto do horário de chegar em casa, deixei minha pequena brincando no tapete e fui para a cozinha preparar algo para comermos, Kate sempre chega morta de fome, Alexis estava no quarto dela estudando para a prova final da faculdade, da segunda faculdade que ela está fazendo.

- Lilly, não mexe ai, filha. - falo vendo minha filha tentar mexer num enfeite de vidro da mãe e ouço barulho da porta se abrindo

- Boa noite.. - era minha esposa - olha só quem está fazendo bagunça.. - ela se aproxima, joga a bolsa no sofá e pega a Lilly nos braços - oi, amor.. - ela vem até a mim e me beija

- Como foi no trabalho hoje?

- Cansativo. Amanhã preciso que vá comigo, precisamos da sua ajuda no caso. 

- O que foi que aconteceu?  

- O suspeito tem um armazém, só que não estamos conseguindo descobrir onde é. 

- Quem é o suspeito?

- O sobrinho do Bracken. 

- Tá falando sério? - pergunto desacreditado

- Sério. 

- Kate, você está correndo risco? Esse cara está atrás de você?

- Creio que não, e se estiver não vai achar porque não saio da delegacia. - Lilly resmunga

- Mamãe.. - Kate e eu paralisamos olhando para nossa filha

- Amor.. - Kate fica sem fala - Ela..

- Ela falou, ela falou mamãe - começo a comemorar e Kate dá uma gargalhada, chamando atenção da minha mãe e de Alexis que desceram para ver o que estava acontecendo. 

- O que houve? - Alexis pergunta

- Kate tá gravida de novo? - minha mãe pergunta e encaramos ela como se ela fosse doida - O que? Vocês estão comemorando.. 

- Não mãe, a Lilly falou mamãe pela primeira vez.  - elas comemoram também.  - Alexis lembra quando me disse que a genialidade pulava uma geração? - pergunto e ela afirma - Acho que estava errada.. - zombo

- Pai, eu não estava errada. 

- Estava sim, sua irmã é uma mini gênia. 

- Ela é filha da Kate, a primeira geração dela, ela puxou a mãe. - ela zomba de mim de volta fazendo Kate e minha mãe rirem. - Na família da parte da Kate a genialidade não pula uma geração, a Johanna era inteligente, a Beckett é extremamente inteligente e esperta, e a Lilly puxou ela.  

- Daqui a pouco vocês falam que a minha filha não é minha, que é só da Beckett - falo emburrado - Ela já é uma cópia física da mãe e ainda puxar o cérebro dela também. 

- Amor, a sapequice dela é toda sua, nunca vi uma pessoa mexer tanto no que não deve igual vocês dois. 

- É verdade, o papai tem mania de colocar a mão em tudo, lembram do artefato mágico? 

- Aquele dia foi louco - falo relembrando - eu tive a experiência de está num mundo em que a Kate não me conhecia, e eu não gostei.

- A Lilly também mexe em tudo, ontem tirei ela do escritório tentando subir na cadeira do pai para mexer nas coisas em cima da mesa - minha mãe conta. 

- Alexis, amanhã eu vou trabalhar com a mãe de vocês, vou pro distrito, a Lilly é toda de vocês duas. 

Jantamos, conversamos, brincamos com a Lilly e Beckett levou ela para tomar banho, quando voltou estava toda arrumadinha de pijaminha, com a chupeta na boquinha e os olhinhos lutando para se manterem abertos, Kate já estava de pijama também, provavelmente tomou banho junto com a nossa filha, que agora estava deitada com a cabecinha no ombro da mãe, já quase dormindo. Alexis e minha mãe foram dormir, porque no dia seguinte teriam que acordar cedo para ficar com a Lilly, Kate colocou ela no berço, e desceu para dormirmos. 

No dia seguinte, levantamos cedo, deixamos tudo pronto para a Alexis e minha mãe, Kate deixou a mamadeira da Lilly pronta, tomamos café e fomos para o distrito, quando chegamos os meninos já estavam lá, me atualizaram e depois de resolverem umas coisas com a capitã, saímos em direção a um dos 4 armazéns, chegando lá, entramos, mas não era o lugar que procurávamos, fomos em mais dois e nada, e o telefone do Ryan toca.

- Ryan.. - ele atende - Oi, Capitã - ele coloca no viva voz

- E ai? Alguma sorte no armazém? - ela pergunta

- Nada, estamos no 3, falta o da Wall Street. 

- Encontro vocês lá!

- Kate.. - falo

- Tá tudo bem, Castle. 

Ela desliga, entramos no carro e fomos para o local, nosso carro chegou junto com o da Kate, que estacionou junto com o carro do Kevin. 

- Toma - ela me entrega o meu colete - ouve uma denuncia de que o Harry Bracken está no prédio, fiquem atentos e Castle fique longe da mira das armas, por favor! - Entramos, vasculhamos tudo - LIMPO! - Kate grita, e os meninos também, não havia ninguém ali. 

- Ele deve ter saído por alguma porta, isso aqui é enorme. - Esposito fala

- Vamos fazer uma ronda do lado de fora, andem! 

 Kate ordena e saímos, mas nada, estava tudo limpo, paramos para conversar sobre e Kate fala para irmos para o distrito, ela sai na nossa frente, quando do nada surge um carro em alta velocidade, a acertando em cheio. Grito o nome dela e corremos até onde o corpo dela estava caído, Ryan ainda acertou 3 tiros no veículo, mas ele não parou, nos abaixamos ao lado da minha esposa que estava desacordada.

- Kate! Meu Deus, acorda por favor. - toco no rosto dela

- A emergência já está chegando, não mexe nela, Castle. - Esposito me alerta

A ambulância chega, faz os primeiros socorros ali mesmo no local, imobiliza o pescoço dela, a coloca na maca e depois na ambulância. Entramos no carro e corremos para o hospital, seguindo a ambulância que Kate estava, ao chegar no hospital, ela já havia entrado, então tivemos que ficar esperando noticias, e meu telefone toca. 

- Pai.. - ela Alexis - Vocês vem almoçar em casa? 

- Não filha.. 

- O que houve?

- Nada.

- Pai, não mente pra mim, você tá estranho, cadê a Kate?

- Filha, nós estávamos saindo de uma revista num galpão e um carro em alta velocidade atropelou ela, estamos no hospital. 

- Pai, como ela está? - ela estava nervosa

- Alexis, se acalma. Quando a emergência chegou ela estava desacordada, mas quando eu tiver noticias te ligo.