Tequila

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                     O grupo de amigas saiu para a balada naquela noite. Rebeca, Flavinha, Lorrane e Jade. Eram o quarteto perfeito para uma comemoração em grande estilo e mesmo que aquele dia tivesse sido muito duro, não ia impedi-las de se divertir. O lugar escolhido era a boate de sempre. Ao chegarem, todas ficaram animadas de cara com a música e o jogo de luzes do lugar.

– Vamos ter que pedir uma tequila para começar! Temos que fazer um brinde! – Lorrane sugeriu.

– Será que você não pensa em outra coisa além da cachaça? – Jade a cutucou.

– Dessa vez, eu concordo, mestra! – Flavinha foi a próxima a se pronunciar. – O dia hoje foi tão duro que preciso de uma pinga para relaxar!

– Não! De jeito nenhum! Você é muito nova para esse tipo de coisas, pequeno gafanhoto! – Jade retrucou.

– Ah! Qual é! É o aniversário da Rebe. – Lorrane disse. – Vamos fazer um brinde. Nossa maior estrela está completando mais um aninho de vida!

– Para com isso, Lorrane! – Rebeca riu, ficando encabulada com aquele elogio.

– Ah! Querem saber! Vamos fazer isso de uma vez antes que eu me arrependa. – Jade deu de ombros e tomou a frente, levando-as para o balcão.

Pediram uma tequila e fizeram um pequeno círculo.

– Muito bem! Muito bem! – Lorrane era a mais animada do grupo. – Um brinde à nossa querida, nossa diva, nossa estrela, aquela que vai resgatar o amor do brasileiro pela camisa: Rebeca Rodrigues de Andrade!

– Saúde! – As outras disseram em coro.

                           Os shots foram tomados por todas ao mesmo tempo. Sacudiram a cabeça sentindo o líquido rasgando suas gargantas.

– Argh! – Jade ralhou. – Vamos pedir outro?

– Ora, ora! Mas já, senhorita contra a cachaça? – Lorrane debochou.

– Eu também quero outra! – Flavinha disse, fazendo uma careta.

– Concordo. Preciso de outra. – Rebeca concordou.

                     Mais tequila. Tomaram tudo ao mesmo tempo de novo. Após o terceiro, todas foram para a pista de dança e, envolvidas pela batida, se soltaram. Dançavam com ritmo, com vontade e alegria. Como boas brasileiras, nem sentiram o tempo passar.

                   Quando a quinta ou sexta música acabou, Rebeca sentiu sede.

– E aí, gente! Não sei vocês mas estou morrendo de sede. Vou buscar alguma coisa para bebermos.

– Beleza! Uma cerveja cai bem! – Jade concordou.

– Já volto. – Rebeca respondeu, saindo da roda.

                    Já no balcão, enquanto esperava aparecer um garçom que lhe atendesse, sentiu alguém chegando por trás.

– Rebeca Andrade! 

Podium and FireOnde histórias criam vida. Descubra agora