Honeymoon

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                   O dia começou bastante tranquilo naquele quarto. Rebeca Andrade e Simone Biles, agora casadas, desfrutavam daquela manhã nos braços uma da outra e não se cansavam de se amar. 

– Ah... Isso... Amor... – Rebeca Andrade gemia, sentindo a sensação gostosa em seu sexo se espalhar para o pé de sua barriga, acumulando-se ali. – Ahhh... 

                    Sua esposa escorregou a mão livre por sua barriga e apertou-lhe o seio direito, beliscando suavemente o mamilo. Naquele momento, estava sentada sobre o quadril dela e sentia as estocadas firmes dela dentro de si e, ao sentir a sensação ficando mais forte, inclinou-se sobre ela e tomou-lhe os lábios em um beijo intenso e desajeitado devido à sua respiração ofegante. Em seguida, começou a beijá-la no pescoço. 

                    Biles também gemia e quase gritou ao sentir beijos e sugadas em um de seus seios. Então... Com mais algumas de suas estocas, Andrade derramou-se em um longo e delicioso orgasmo e a sua visão do evento foi simplesmente espetacular: ela ficou erguida, com a cabeça jogada para trás, olhos fechados e boca entreaberta enquanto rebolava com vontade e em movimentos rápidos em seus dedos. Os gemidos eram roucos e um pouco mais altos. 

                     Quando o ápice passou, Rebeca desabou sobre a sua mulher bastante ofegante e suada. Seu coração batia freneticamente em seu peito. Sentia-se um pouco tonta, porém extasiada. Simone retirou-se de seu interior e acariciou suas coxas. Em seguida, a beijou na cabeça. 

– Isso foi... – Andrade disse, rolando para o lado, enquanto puxava o fôlego. – Incrível... – Completou, tirando o cabelo do rosto. Sua mulher, então, inclinou-se sobre o seu corpo e começou a dar-lhe beijos suaves em seu pescoço. 

– Gostou do meu bom dia? – Biles brincou, falando-lhe manso ao ouvido.

– Adorei. Ficaria muito contente se você me acordasse assim todos os dias.

– Fico muito feliz em deixar minha mulher satisfeita. 

                        Ouvindo aquilo e já se sentindo bem recuperada, Rebeca rolou para o lado, invertendo as posições. 

– Acredite... Eu fico ainda mais. – Passou o nariz na linha do maxilar dela e sorriu ao senti-la abraçando seu quadril com as pernas. – Posso considerar isso um convite? – A olhou novamente, com um ar divertido e ao mesmo tempo sedutor.

– Você é insaciável? – Simone perguntou, rindo. 

– Pensei que você já soubesse... – Andrade disse, beijando-a. 


                       Após aquele momento intenso, as duas tomaram um banho quente e relaxante e pediram o café da manhã. Obviamente, Rebeca pediu o melhor de todos, pois quanto mais farta a mesa estivesse, melhor seria. 

– Nossa! Quanta coisa! – Simone se surpreendeu ao sair do banheiro e se deparar com aquela mesa. – Quem vai comer tudo isso?

– Bom... Eu acho que vou comer a metade. – Andrade disse, puxando uma cadeira para a sua esposa. – A noite e a manhã foram longas e eu estou com muita fome. 

– É... Olhando por esse lado... – A esposa estadunidense brincou, vendo-a se sentar à sua frente.

– E você já pode se acostumar. Farei mais cafés da manhã assim. 

– Está falando sério? 

– Com certeza. – A esposa brasileira disse, dando comida na boca de sua mulher. 

– Hm... Está uma delícia. – Simone sorriu. – Mal posso esperar para a nossa lua-de-mel. 

– Eu posso garantir, querida: não perderá nada por esperar. 


                    Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil. 

                    As recém-casadas saíram ainda naquela manhã para sua lua-de-mel. Deu tempo apenas de irem pegar suas coisas e se despedirem de suas famílias e amigos. Foram para Angra dos Reis, à quilômetros da capital, um lugar calmo e paradisíaco. Ao chegarem, obviamente foram para a praia. A tarde ali estava muito agradável e Simone Biles desfrutava do sol sentada na areia. Rebeca, por sua vez, tinha ido dar um mergulho e vestia um biquini azul e era observada por sua esposa, que sorria e mordia sutilmente o lábio inferior.

                     Andrade, então, tendo uma ideia, saiu da água e se aproximou de sua mulher. 

– Vamos dar um mergulho? – Convidou-a, estendendo as mãos.

– A água está boa? – Simone perguntou, segurando a mão dela e se levantando. 

– Está sim. – Rebeca respondeu. 

                     Simone, então, tirou a blusa branca e o short bege que usava, deixando o seu biquini vermelho. 

– Está bem. Vou confiar em você.

                        De mãos dadas, as duas foram para a água. Passaram pelas ondas espumosas e ficaram em uma profundidade segura e confortável com a água abaixo dos seios. 

– Oh, meu Deus! Nossa! – Biles disse, se aproximando de sua esposa. Se divertia com a ondulação. Rebeca riu e quis se afastar. – Não faz assim... – Resmungou, manhosa, puxando-a para si. 

– Está gostando daqui? – Andrade riu e deu-lhe um beijo na bochecha.

– Estou adorando. – Simone respondeu, abraçando-a pelos ombros. – Parece até um sonho. – Completou, antes de beijá-la. 

– É um sonho sim. – Rebeca respondeu, olhando-a nos olhos. – Um sonho maravilhoso. – Acrescentou, beijando-a também. 

                    Após o beijo, o casal começou a brincar entre si com a água. Risos e sorrisos selavam o momento. 

                  

                    Aquele dia se passou conforme o esperado. As duas aproveitaram a praia e tiraram muitas fotos. Também aproveitaram o hotel e o delicioso almoço no restaurante, além, é claro, da piscina. Foi tudo bastante divertido e perfeito. De noite, voltaram para o quarto e tiveram um jantar romântico com um belo vinho, velas e flores, dando um grande romantismo ao ambiente. Obviamente, após o jantar, envolveram-se em um momento intenso na cama.

                     Simone se movia com ímpeto sobre os dedos de sua mulher. Naquele momento, estava deitada de lado e ela, atrás, lhe penetrava firmemente enquanto dava-lhe mordiscadas em seu ombro. Tinha que admitir: adorava quando ela fazia isso. Agora que não precisava se preocupar com a mídia, ela poderia deixar a marca que quisesse. Os gemidos arfantes dela em seu ouvido lhe deixavam louca. 

                       Rebeca sorria em meio à respiração arfante, aumentando o ritmo de sua estocadas. Pelo movimento de sua esposa, sabia que ela estava perto. 

– Eu te amo... – Disse-lhe ao ouvido, antes de mordê-la na orelha.

– Ahhh... Amor... Rebe... – Biles levou a mão esquerda para trás, segurando em sua nuca. – Eu... Eu também... – Sua voz estava entrecortada à medida em que o orgasmo chegava. – Eu também te amo... – Finalmente se entregou, derramando-se nos dedos dela. 

                      Quando sua esposa finalmente relaxou, Andrade sorriu, mordendo-a no ombro e retirando-se dela. Em seguida, a virou para si e a puxou para um beijo carinhoso, ficando por cima dela.

                       As duas dormiram abraçadas quase uma hora depois - após mais uma rodada -, finalmente desfrutando da calmaria do lugar. E, como era de se esperar, os corações batiam no mesmo ritmo. A partir dali, eram apenas uma. 

                          


                   

 

 

Podium and FireOnde histórias criam vida. Descubra agora