Biles' pregnancy

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                    Aquela era uma manhã muito tranquila e incrivelmente silenciosa naquela casa. Rebeca ainda estava na indecisão entre acordar de uma vez ou ficar postergando. Seu corpo estava sonolento, mas um movimento em suas costas lhe fez entrar em alerta. Foi uma cutucada sutil e rápida. Já estava quase voltando ao sono quando voltou a sentir de novo e, obviamente, não conseguiu mais ficar sem saber do que se tratava. Ao virar-se parcialmente, deparou-se com sua esposa adormecida. Soube, então, que ela estava com a barriga avantajada encostada em suas costas e aquele movimento havia sido... 

                      Sentindo-se quase que em êxtase, Andrade sorriu largamente e deitou-se virada para sua esposa. Simone já demonstrava uma barriga avantajada de quase seis meses - quase na vigésima segunda semana - de gravidez. Ao por a mão ali, a esposa brasileira sentiu o movimento. Um chute bem forte. 

– Meu amorzinho... – Sussurrou, começando a acariciar a barriga da esposa. – Você está aí... Está... 

                        Biles se espreguiçou e esfregou os olhos, despertando de seu sono. Após um longo bocejo, sorriu ao ver que sua esposa também estava acordada. 

– Bom dia, meu bem... – Disse, sorrindo. As manhãs começavam assim. – Dormiu bem?

– Bom dia, meu amor. – Rebeca respondeu, sorrindo largamente. 

– O que foi? 

– Mexeu. Chutou minhas costas e minha mão. – Andrade parecia uma criança em uma manhã de natal. – Olha! – Sentiu outro movimento sob a mão. 

– É... Ele mexeu. – Biles sentiu o movimento em seu interior e também esboçou um sorriso largo e até emocionado. – Olá, bebê. – Acariciou a própria barriga. 

                          Um barulho foi ouvido e vinha da sala. Era música e as esposas ali logo souberam que era obra de Lorrane, Júlia e Flávia com Jaden. Era o novo costume que elas haviam adquirido: sempre colocavam uma música animada para dançar com o bebê, pois, e acordo com elas, ajudava no desenvolvimento motor e cognitivo dele. Quais eram as fontes para tal argumento? Não era preciso! 

                             Durante aqueles meses que estavam juntas e morando bem perto, Rebeca e Simone já haviam se habituado à presença constante delas na casa, uma vez que viviam mais ali do que na própria casa que haviam alugado. Diferentemente do clima pesado do casamento, o ambiente estava leve e descontraído. Era interessante vê-las interagindo com o bebê de Sunisa, pois já tinham um prévia do que aconteceria quando o seu bebê chegasse. Cada uma delas vivia uma emoção única, porém, no final, se complementavam: Biles via a gordura crescendo em seu corpo e seus músculos pareciam menos definidos - o que era apenas uma mera impressão -, sua barriga crescia e ia ficando arredondada... Eram mudanças esperadas por causa de seu estado, mas que lhe eram bastante estranhas; Andrade precisava lidar diariamente com as mudanças de humor da esposa - causada pelos hormônios -, além de perder espaço em sua cama a cada semana de crescimento da barriga dela, e logo precisou lidar com os enjoos dela com coisas aleatórias como seu perfume, o cheiro de café sendo feito, o cheiro de pão sendo frito na chapa... Tudo estava parecendo uma montanha russa. 

– Pois é... – Simone disse, rindo. – Parece que o dia já começou.

– Com certeza. 

                             As esposas se levantaram e, após sua higiene matinal, saíram do quarto. Chegando na sala, viram uma cena já bastante comum: Jaden estava em seu pulador, saltitando e rindo, enquanto balançava as mãozinha, e Lorrane e Flávia, na frente da televisão, dançavam o "Movimento da sanfoninha". O bebê dava risadas gostosas, encantando todas ali. Júlia, por sua vez, filmava tudo para postar nos stories do Instagram. A legenda era: Nós e o casquinha de bala

Podium and FireOnde histórias criam vida. Descubra agora