A porta do quarto foi aberta. Simone puxava Rebeca para si enquanto provava seus lábios, algo que desejou durante todos aqueles anos, tinha que admitir a si mesma. As mãos dela se apoderavam de sua cintura de forma firme e possessiva. Se aproximaram da cama e caíram ali. Biles permitiu que a mulher se encaixasse entre suas pernas, enquanto a puxava para si, fazendo-a apoiar todo o peso sobre seu corpo, e abraçou-lhe o quadril com elas.
Rebeca, tomando a frente, se desvencilhou dela e se levantou, começando a se despir.
– Tira a roupa! – Ordenou. – Agora.
Ouvi-la falar daquela maneira fez com que Simone estremecesse por dentro e sentisse uma pontada em sua intimidade. Em questão de poucos minutos, sentia como se seu corpo estivesse entrando em combustão. Como era possível que aquela brasileira conseguisse lhe causar essas sensações tão depressa? Não ousou desobedecê-la. Antes de se levantar, tirou os sapatos e, de pé, tirou a jaqueta primeiro. Sob o olhar dominante da brasileira, tirou as peças de roupas em um ritmo médio: cropped, calça, sutiã... Quando estava prestes a se livrar de sua calcinha, foi impedida pela aproximação dela, que já estava despida.
– Não... Deixa isso comigo. – Rebeca disse, antes de beijá-la.
Caíram na cama novamente. Simone arfou, sentindo seu seio esquerdo ser apertado e mordeu o lábio inferior dela, dando intensidade ao momento. Rebeca, então, começou a lhe beijar no pescoço, causando-lhe um imenso prazer. Seus corpos se friccionavam e tudo se intensificou ainda mais quando sentiu o joelho dela pressionando o seu sexo.
– Oh... – Foi inevitável conter o gemido. Por reflexo, a arranhou levemente nas costas.
Rebeca começou a descer os beijos, passando pelo tórax dela e, chegando aos seios, sorriu e os tomou, fazendo a mulher ali se contorcer de prazer abaixo de si. Simone embrenhava as mãos por seus cabelos, provocando-lhe, e deslizava os joelhos por suas curvas. A brasileira, então, continuou descendo, passando pela barriga lisinha e tonificada – uma marca da dedicação ao esporte – dela e foi abaixando ainda mais... A calcinha preta de renda foi tirada com os dentes.
Simone, então, entregou-se por completo quando suas coxas foram colocadas sobre os ombros dela e seu sexo foi tomado por sua boca. Cada partícula nervosa de seu corpo parecia queimar por causa daquele contato. Rebeca era muito boa no que fazia e, vez ou outra, sugava-lhe o clitóris, causando-lhe ondulações no colchão e gritos de prazer. À cada pontada de prazer, perdia o controle de si mesma e o que restava era gemer e rebolar contra a boca dela. A língua da brasileira percorria seu sexo inteiro, nenhum lugar ficava sem atenção. Então, em poucos minutos, começou a sentir a pressão se acumular cada vez mais ao pé de sua barriga, ficando mais forte como se fosse um vidro querendo se quebrar. Sua respiração ficou cada vez mais ofegante, o suor acumulava-se em sua pele e seus gemidos ficavam cada vez mais agudos. Bastaram poucos segundos para que o orgasmo chegasse e ele veio arrebatador.
Biles perdeu o controle do quadril no momento em que a onda prazerosa se apoderou de seu corpo, apertando os seus músculos em fortes e deliciosos espasmos.
– Reb... Ohhh... – Gemeu arrastado, segurando os cabelos dela, pressionando-a mais contra si, deleitando-se ao máximo daquela sensação.
Então, finalmente, seu corpo inteiro relaxou. Ela respirou longamente. Suas extremidades – pés e mãos – ficaram formigando. Sua mente ficou vazia e um sorriso satisfeito saiu de seus lábios. Rebeca, então, escorregou, ficando por cima mais uma vez e tomou-lhe os lábios em um beijo calmo, porém intenso. As mãos de Simone passearam por toda a extensão de suas costas e, quando pararam se se beijar, enfiou a cabeça na curva de seu pescoço.
– Ah! Simone... Simone... – Sussurrava o seu nome, enquanto largava beijos suaves em sua pele.
– Nossa... – Biles comentou, ainda ofegante, enquanto acariciava suas costas. – Você ficou ainda mais habilidosa. – Acrescentou.
– Você gostou? – Rebeca perguntou, aspirando o cheiro dela. – Eu ainda não terminei. – Começou, então, a beijá-la no pescoço de forma provocativa. – Abre as pernas. – Pediu-lhe ao ouvido.
Simone atendeu ao pedido dela e afastou as pernas para que seu quadril se encaixasse ali. Voltaram a se beijar. Rebeca, então, passou a se mover sobre o seu centro. Mesmo estando recém-atingida por um orgasmo avassalador, Biles sentiu seu corpo esquentar novamente. Retomaram o sexo.
– Oh... Você está tão molhada. – Rebeca comentou entre gemidos quando o beijo foi quebrado.
– Você também. – Simone respondeu, arranhando levemente as costas dela. – Que delícia... Oh... – Gemeu, sentindo outra pontada de prazer.
Os movimentos iam ficando ainda mais intensos. Simone enlaçou suas pernas na cintura de Rebeca e tomou-lhe os lábios em um beijo desajeitado por conta de suas respirações ofegantes e sua mente só conseguia processar três coisas: o movimento habilidoso do quadril dela, fazendo seus clitóris se tocarem, causando prazeres intensos, a pele dela friccionando na sua, fazendo uma camada fina de suor se formar e suas excitações sujando suas barrigas.
Não demorou muito. Seus orgamos vieram no mesmo tempo, fazendo-as estremecerem de prazer nos braços uma da outra. Gemidos. Beijos. Até que tudo ficou em paz novamente. Rebeca, então, desabou sobre Simone e, após alguns segundos, rolou para o lado, deitando-se de costas no colchão.
– Happy Birthday, Rebeca... –Biles disse, sorrindo e olhando para ela.
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Podium and Fire
FanfictionSimone Biles é uma grande ginasta. Acostumada a sempre estar por cima do pódio e de ser a maior de seu tempo, não estava preparada para encontrar uma rival à sua altura: a brasileira Rebeca Andrade. No entanto, seu interesse vai muito mais além do e...