Olá pessoal :D Bom então fica assim tá? Sexta Crônicas, sábado Tratado e domingo Sanoar. É porque está ficando difícil responder todo mundo, e como amo responder quero ter tempo rsrs, e semana passada postei os três no mesmo dia quase enlouqueci suahsa Vamos lá? Ótima leitura!
Não tinha dormido direito desde que fugiram da cabana e em meio as lembranças Lúcia finalmente se deixava embalar pelo sono.
Estava sentada na cozinha, sua avó estava vestida de guerreira e as duas riam muito, seu avô chegou à porta com um olhar suplicante para ela.
Com a mão na barriga e o corpo arquejado andou em sua direção.
Caiu de joelhos e se apoiou em seu ombro. Linade não conseguia chegar perto dele mesmo sendo nítidas as suas tentativas de avançar, algo a impedia.
A dor nos olhos de seu avô era visível, mas ele estranhamente parecia feliz, Lúcia queria gritar, pedir auxilio, perguntar o que estava acontecendo, mas não conseguia mexer um dedo.
Seu avô a olhou e falou com amargura e ao mesmo tempo alivio.
— Fiz minha parte, mereci o que passei e agora estou liberto, te amo Lúcia, queria que fosse mesmo minha neta.
Não houve tempo de ele continuar, pela porta da cozinha monstros horríveis entraram gritando e agora sua vó não estava mais ali.
Lúcia gritou por ajuda, nada aconteceu, nenhuma ajuda chegou. Os monstros começaram a gritar ameaçadores, as vozes eram grossas e rasgadas por risos, pegaram Chilsto pelos ombros e o arrastaram para fora.
Por um momento Lúcia ficou sozinha, tentava desesperadamente alcançá-lo, mas por mais que se esforçasse não conseguia sair daquele canto.
Do nada ele apareceu novamente, dessa vez ficou muito perto de seu rosto, mexeu a boca sem som, mas Lúcia entendeu.
— Você vai conseguir. Adeus.
Lúcia viu a ponta da espada quase chegar em seu nariz, o monstro havia trespassado Chilsto. Com os olhos arregalados viu seu avô ser içado no ar e tudo o que pôde fazer foi gritar o mais alto que conseguiu.
Acordou gritando, estava molhada de suor, sua respiração estava irregular e tremia compulsivamente. Olhou para os dois lados para ter certeza que não mais sonhava, estava assustada e ofegava.
Luthiron estava ao seu lado.
— Pesadelo?
— Não sei! Não conseguia me mexer, era como se eu estivesse lá de verdade. — Abaixou a voz confusa. — Parecia tão real.
— Não precisa me contar se não quiser, quando estiver mais calma e se recompor do pesadelo, estarei aqui se precisar
Por fim Lúcia ficou grata por ele estar ali, se sentiu protegida em sua presença.
Não entendia aquele sonho, era a primeira vez que tinha pesadelo e nunca tinha sonhado assim com tanto realismo. Decidiu que tentaria esquecer por hora e agora mais do que nunca queria que chegassem logo, precisava ter certeza que seu vô estava bem.
— Luthiron, acha que teria problema se eu acendesse uma fogueira?
— Não acho aconselhável, a noite só teremos alguma proteção no escuro.
Se acender o fogo ficaremos vulneráveis, a luz do fogo nos deixa cegos para a escuridão. Por isso se nos habituarmos com o escuro nossos olhos se obrigam a enxergar melhor e assim poderemos nos adiantar para o perigo.
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Crônicas Helenísticas- Niedra Livro 1
FantasyEla não imaginava que viajaria pelas terras de Heleno acompanhada de tantas criaturas, ela não imaginava que muitos povos dependiam dela, muito menos sabia que teria missões a cumprir e que a cada missão concluída com sucesso, um povo seria libertad...