Primeira batalha no forte

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Balmac conversava com dois lobos, Kandra e Bello, eles haviam contado como se organizaram, como preparam a segurança de seu povo na mina, e como até chegarem até ali para os ajudar, disseram ter estranhado que sua passagem pela floresta fosse permitida, estranhando os centauros acreditarem quando disseram que queriam ajudar.

Balmac havia explicado que eles estavam sendo vigiados desde que saíram da mina e as conversas e planos deles foi ouvida.

Assim depois disso Balmac perguntou qual o motivo que os fez tomar a decisão de se rebelar.

Contaram sobre as injustiças, sobre as missões suicidas que eram mandados sobre o desrespeito da feiticeira com eles, os enviando sempre para atacar o pequeno grupo e quando falhavam era os seus familiares que estavam pagando.

Luthiron havia se remexido desconfortável com a menção da feiticeira na conversa, Kandra olhava o fogo pensativa enquanto narrava um fato que era estranho.

— Desde quando entendemos que ele estava atento a informação de um pequeno grupo que havia matado seus pastores partindo ilesos.

Ele mandou caçá-los, no inicio apenas para lhes dar uma lição, mas a cada noticia que os seguidores haviam sido derrotados por tão poucos oponentes,

começou a chamar nossa atenção também, já haviam mandado um grupo nos nossos para atacá-los e apenas um retornou com vida, mas ferido de flecha.

A feiticeira deu ordens a ele que não comentasse sobre o que tinha contado a ela, ainda ele comentou conosco sobre vocês, dizendo que eram bons guerreiros, e que seria difícil conseguir matá-los.

Ficamos curiosos com o que nos foi contado, depois desse Zargon ter voltado com vida, as coisas para nós pioraram muito.

Acreditamos piamente que a feiticeira é nossa pior inimiga, ela odiava o nosso povo mais do que qualquer outro que serve ao espectro.

A raiva e frustração começou a nos dominar de verdade desde o dia em que sequestraram um dos seus, finalmente uma missão cumprida com sucesso, voltavam com o prisioneiro quando foram mortos por outra criatura fora do grupo que não tinha nada haver com vocês, a dama do lago, naquele momento começamos mesmo a pensar em um caminho diferente, vocês tinham ajuda, mais do que que pensamos possível, e talvez se nos juntássemos a vocês que sozinhos já andavam a incomodar as coisas poderiam ficar ainda piores ao espectro e por fim estamos aqui hoje.

Luthiron e Ádino se olharam com cumplicidade ao ou ouvir sobre a dama do lago, a preocupação sobre isso ter chegado ao ouvido do espectro os tomou, mas não podia comentar nada.

Balmac olhou para os dois com complexidade e continuou a fazer Kandra falar. — Como sabiam que iríamos atacar aqui em Niedra.

— Já desconfiávamos que seria aqui que vocês atacariam, depois da mina não tivemos mais dúvida do destino de vocês.

Balmac assentiu. — Então foi bom que isso acontecesse tudo isso, agora estamos aqui juntos lutando por algo mais real do que promessas.

Kandra concordou e seus olhos flamejaram de ira. — Ele está há muito tempo dominando os povos e nunca houve luta depois que ele tomou os impérios, teremos duras batalhas aqui ainda, se ele deixar que Niedra fique nas mãos dos donos, e não mostrar força nessa hora, l

ogo muitos focos de rebeldia poderão aparecer e as coisas podem ficar complicadas para ele.

— É o que esperamos! — Rebateu Caluto de longe, sem mesmo se mover, apenas alto o suficiente para todos ouvirem.

— Acha que o espectro já não sabia sobre vocês? — Perguntou Jiron.

— Acreditamos que ainda não, não deixamos rastros, depois de hoje, correremos o risco que for necessário para manter os seguidores ocupados, desviando a atenção deles de nossas famílias, agora ele terá que se preocupar mais com a imensa matilha que passará a ser mais um grande problema para ele.

Crônicas Helenísticas- Niedra Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora